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A importância de brincar na natureza para uma infância saudável
27 de junho de 2022
A importância de brincar na natureza para uma infância saudável

Quando falamos em infância, qual a primeira coisa que vem à sua mente?


Geralmente pensamos em amor, aprendizado, brincadeiras e cuidado. Trata-se de um momento único e fundamental na vida de todos nós, mas nem sempre as crianças têm acesso a algo muito importante: a natureza.


O contato com o ambiente externo estimula a brincadeira e contribui significativamente para um crescimento saudável. Além de auxiliar no desenvolvimento e despertar a curiosidade e a sociabilidade, essa interação é primordial para a saúde física e mental.


Nos dias de hoje e principalmente em centros urbanos, no entanto, as crianças têm cada vez menos oportunidade de brincar ao ar livre. Falaremos a respeito disso neste texto, destacando a importância de apresentar a natureza aos nossos filhos.


Os desafios da urbanização

A maior parte da população brasileira vive em cidades urbanizadas. Apesar de toda a modernidade e do desenvolvimento das grandes metrópoles, a urbanização acaba gerando uma sensação de confinamento.


No dia a dia, as crianças vão de casa para a escola e da escola de volta pra casa, com exceção apenas dos momentos dedicados às atividades extracurriculares. Essas tarefas também costumam ser feitas “dentro” de algum lugar e dificilmente acontecem em ambientes abertos e em contato com a natureza.


Apesar de todos os benefícios do mundo moderno, nós estamos cada vez mais distantes do universo externo. As crianças precisam explorar a natureza, conhecer novos ambientes, novos seres, já que isso é primordial para o desenvolvimento saudável.


Sedentarismo

O contato com a natureza está diretamente ligado à saúde. O sedentarismo, por sua vez, é conhecido como “o mal do século” porque, de fato, tem se tornado um problema que pode trazer sérias consequências em longo prazo.

 

A criança sedentária tem maior chance de desenvolver problemas de saúde na vida adulta como hipertensão, diabetes, obesidade, dentre outros. E não é só isso: tal realidade está cada vez mais precoce e, em muitos casos, antes mesmo da chegada à vida adulta.


O contato com a natureza pode ter impacto positivo até mesmo na alimentação. Ao conhecer alimentos in natura e ter maior contato com frutas, legumes, temperos, verduras ou hortas,  a criança certamente terá mais familiaridade e interesse em uma alimentação mais natural e saudável. Isso é positivo, pois uma alimentação saudável ajuda também a diminuir os riscos dos problemas citados acima.


Exercícios físicos são fundamentais durante o crescimento. Por isso, a recomendação é que as crianças façam atividades ao ar livre por pelo menos uma hora por dia.


A escolha da escola ideal para seu filho

Geralmente, a escolha da escola é um momento de muita angústia para a família. Afinal de contas, estamos deixando nossos filhos sob a responsabilidade de outras pessoas, que normalmente não fazem parte do nosso convívio.


No momento de selecionar, levamos em consideração alguns fatores como a qualidade do ensino, o feedback de outros pais e até a distância da escola para a casa. Muitas vezes nos esquecemos, no entanto, de verificar um item: como a instituição se comporta em relação à natureza?


Nos dias de hoje, encontrar escolas que tenham grandes espaços ao ar livre não é uma tarefa fácil. Existem, entretanto, alguns pequenos detalhes que podem fazer a diferença na vida do seu filho. Alguns exemplos são:


  • Áreas naturais como árvores, grama ou arbustos
  • Hortas e jardins
  • Composteira – local de ensino sobre o processo de reciclagem de material orgânico
  • Água (torneiras, peixes, plantas aquáticas)
  • Terra
  • Brinquedos e equipamentos ao ar livre como balanços, por exemplo


Valdeno-se de cada contato que tem com esses elementos da natureza, a criança cria a curiosidade e aguça sua criatividade.


A escola ainda tem a oportunidade de fazer projetos sobre temas relacionados ao ambiente externo, criando interesse genuíno no aluno e contribuindo para o seu desenvolvimento.


Existem vários outros pontos a serem levados em consideração no momento de escolher a escola ideal. Para ajudar nessa decisão, o Eludicar elaborou um Guia completo em que traz as melhores dicas para dar a você um norte nesse momento tão importante da vida do seu filho. Acesse:


Guia completo Eludicar: como escolher a escola ideal para meu filho?

Parquinhos

Na hora de entreter os filhos, é muito comum que os pais façam passeios pelos parquinhos espalhados pela cidade. Normalmente, eles estão localizados perto de casa, em praças, nos condomínios e, muitas vezes, em shoppings.


O que vem à sua mente quando pensa em um parquinho? O mais comum é que eles tenham brinquedos específicos, como escorregadores, tobogãs e outros equipamentos que não agregam muito no contato com a natureza.


Costumamos imaginar que esses locais são mais “seguros” para nossos filhos, mas a verdade é que eles estimulam menos a brincadeira e a criatividade, visto que, em sua maioria, já estão prontos e têm uma função preestabelecida. Devemos sempre nos lembrar que a natureza é praticamente uma tela em branco para o desenvolvimento do brincar e da imaginação.


Existem espaços de convivência com brincadeiras muito mais atraentes e desafiadoras utilizando elementos naturais. Árvores, gravetos, troncos, plantas e terra são alguns dos itens que podem ser usados.

O Eludicar preparou um material especial sobre as brincadeiras na natureza e como esse hábito é saudável para a infância. Conheça mais detalhes sobre os parquinhos naturais e veja dicas de ouro na hora de brincar com seu filho em ambientes externos. Baixe agora:


Natureza Brincante: como vocês imaginam uma criança saudável?


Como estimular o contato com a natureza em casa?

Também é possível estimular o contato do seu filho com a natureza com ações dentro de casa. Cada família tem uma realidade e nem sempre espaços abertos estão ao alcance de todos, mas é possível explorar o meio ambiente de outros modos.


Uma atividade que sempre gera interesse nas crianças é plantar o feijãozinho no algodão. Além de ser uma forma de deixá-lo mais próximo da natureza, é uma boa oportunidade de praticar os conceitos da ciência.


Dentro de casa é possível ter uma composteira, um jardim ou até mesmo uma planta. Você ainda pode delegar à criança a tarefa de regá-la e, assim, estimular sua responsabilidade.


Existem muitas maneiras de deixar seu filho mais ligado à natureza. Essas ações são primordiais para o desenvolvimento do seu filho, transformando a infância em um processo muito mais rico e saudável. Busque estimular as brincadeiras, a imaginação e a criatividade!

Por Eludivila Especialização Pediátrica 25 de julho de 2025
Apesar de ser algo natural, nem sempre o aleitamento acontece de forma espontânea ou sem dificuldades. É por isso que a preparação para a Lactação ainda durante a gestação é tão importante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil , orientar a mulher desde o pré-natal sobre o que esperar da amamentação, como funciona a produção do leite e quais os desafios comuns pode reduzir significativamente o risco de desmame precoce e aumentar a confiança da mãe nesse processo. A seguir, vamos nos aprofundar na importância dessa preparação e trazer dicas para você! Por que se preparar para a amamentação antes do parto? Durante a gravidez , há uma série de transformações hormonais que preparam o corpo para a ”Lactação” . As mamas crescem, as aréolas escurecem e os ductos mamários se desenvolvem. Mas além das mudanças físicas, o preparo emocional e informativo também é essencial. É recomendável que as gestantes recebam orientações práticas sobre amamentação ainda durante o pré-natal. Isso inclui como o leite é produzido, como funciona a pega correta, a importância da livre demanda e o que fazer diante de intercorrências como fissuras ou ingurgitamento mamário, por exemplo. Com mais conhecimento, as mães se sentem mais confiantes para enfrentar os primeiros dias, que costumam ser delicados. Dicas e técnicas práticas para se preparar para a lactação A preparação para a lactação não precisa ser complexa ou técnica demais. Ela deve ser leve, respeitosa e adaptada à realidade da gestante. Algumas estratégias baseadas incluem: Participar de rodas de conversa ou cursos de amamentação: atividades como o Curso de Primeiros Cuidados com o Bebê ou o Parto Presente, oferecidos na Eludicar, abordam a lactação de forma acolhedora e prática. Conhecer os sinais de pega correta: o bservar como o bebê deve abocanhar não apenas o bico, mas boa parte da aréola, pode evitar desconfortos e garantir uma sucção mais eficaz. Aprender sobre ordenha e armazenamento do leite: mesmo que você pretenda amamentar exclusivamente no peito, saber como extrair o leite pode ser útil em situações de dor, excesso de leite ou separação temporária do bebê. Estabelecer uma rede de apoio: conversar com o parceiro, familiares e a equipe de saúde sobre como desejam viver esse momento ajuda a alinhar expectativas e garantir suporte emocional. Escuta, acolhimento e orientação contínua Aqui na Eludicar, a preparação para a lactação é parte do cuidado com a gestante como um todo. A consultoria em aleitamento não acontece só quando há problema — ela começa com a escuta e com a construção de um plano possível, ajustado à vida real de cada mãe. Amamentar não é um teste. É um encontro. E quando há apoio, informação de qualidade e espaço para dúvidas sobre a lactação, esse encontro se torna mais fluido, mais leve e muito mais potente para mãe e bebê. Agende uma consulta para conversarmos sobre o assunto com mais detalhes! Você não está sozinha. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Enxoval do bebê: dicas de quando e o que comprar
Por Eludivila Especialização Pediátrica 23 de julho de 2025
Durante a Gravidez , o corpo da mulher passa por transformações profundas e rápidas. O crescimento do bebê, a formação da placenta, a produção de novos tecidos e o preparo para a amamentação exigem mais do organismo — e tudo isso precisa ser sustentado por uma nutrição equilibrada. Porém, comer bem na gestação não significa “comer por dois”, e sim aprender a escolher alimentos que nutram de verdade. Por isso, o acompanhamento nutricional com um profissional capacitado é um cuidado essencial durante esse período, tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento do bebê. A seguir, confira dicas e saiba mais sobre a diferença que uma boa nutrição pode fazer durante a gestação! O papel da nutrição na gestação Segundo o Ministério da Saúde , uma alimentação saudável durante a gravidez pode reduzir o risco de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, anemia e parto prematuro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a nutrição adequada nessa fase está diretamente relacionada ao crescimento intrauterino saudável e à prevenção de doenças na infância e na vida adulta . A gestante precisa de uma variedade de nutrientes, com atenção especial a: Ácido fólico , fundamental nas primeiras semanas para prevenir defeitos do tubo neural. Ferro , essencial para evitar anemia materna e garantir oxigenação adequada para o bebê. Cálcio , necessário para a formação dos ossos e dentes do feto e para a saúde óssea da mãe. Iodo , que favorece o desenvolvimento neurológico do bebê. Ômega-3 , relacionado à formação cerebral e visual do feto. Proteínas , que participam da construção dos tecidos do bebê e da placenta. Comer bem, nesse contexto, significa escolher com atenção os alimentos que serão a base da construção da nova vida que está por vir. Por que contar com o acompanhamento de um nutricionista materno-infantil durante a gravidez? Mesmo com tantas informações disponíveis, é comum que as gestantes se sintam confusas sobre o que podem ou não comer. O acompanhamento com um nutricionista especializado em saúde materno-infantil ajuda a transformar a alimentação em uma aliada, sem exageros ou restrições desnecessárias, e sempre respeitando a realidade e os hábitos da mulher. Esse acompanhamento durante a “Gravidez” permite: Orientações individualizadas, considerando o peso pré-gestacional, estilo de vida e histórico de saúde. Planejamento de refeições que ajudem a controlar náuseas, azia e constipação — sintomas frequentes na gravidez. Prevenção de deficiências nutricionais, mesmo em dietas restritivas (como vegetarianas ou veganas). Acompanhamento do ganho de peso, respeitando as recomendações do Instituto de Medicina (IOM) e evitando tanto a desnutrição quanto o excesso de peso. Promoção de hábitos saudáveis que favoreçam também o pós-parto e a amamentação. Além disso, o acompanhamento nutricional é uma oportunidade de autocuidado para a gestante. Cuidar da alimentação não é apenas uma tarefa médica — é também um ato de amor consigo mesma e com o bebê. A escuta e o acolhimento como parte da nutrição Na Eludicar , entendemos que falar de comida na gestação não deve ser motivo de culpa ou pressão. A proposta do acompanhamento nutricional durante a gravidez aqui vai além das tabelas: ela passa pelo acolhimento, pela escuta sem julgamentos e pelo respeito à história de cada mulher. Alimentar-se bem na gravidez não precisa ser rígido — pode ser leve, prazeroso e ajustado com afeto. Agende uma consulta para conversar melhor sobre o assunto com especialista! É só entrar em contato conosco e escolher seu horário. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações
Por Eludivila Especialização Pediátrica 21 de julho de 2025
A chegada do Parto costuma despertar muitas emoções — e nem sempre são apenas alegria e expectativa. É comum que, ao lado do desejo de conhecer o bebê, apareçam também dúvidas, receios e um medo que pode crescer silenciosamente. Isso não significa fraqueza nem falta de preparo. Significa apenas que você é humana, e que está vivendo um dos momentos mais intensos e transformadores da vida. No conteúdo de hoje, vamos trazer dicas para ajudar a lidar com essas emoções! Entendendo o medo do parto: por que ele acontece? Sentir ansiedade antes do “Parto” é mais comum do que se imagina. Estudos publicados por instituições como o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que até 80% das mulheres experimentam algum nível de medo em relação ao parto — especialmente se for a primeira gestação, se já houve uma experiência negativa anterior ou se a gestante tem histórico de ansiedade. O medo do parto pode vir de diferentes fontes. Há o medo da dor, o medo do desconhecido, o medo de perder o controle, de não ser ouvida, de algo dar errado com o bebê ou com a própria mulher. Muitas dessas angústias são alimentadas por relatos de outras pessoas, pela maneira como o parto é retratado na mídia ou por experiências pessoais mal conduzidas. O medo excessivo do parto pode, em alguns casos, impactar diretamente o bem-estar da gestante e até influenciar nas decisões sobre o tipo de parto — levando, por exemplo, à escolha por cesáreas desnecessárias, motivadas mais pela insegurança do que por uma real indicação médica. Por isso, lidar com a ansiedade do parto não é um luxo. É uma parte essencial do cuidado com a saúde mental e física da mulher nesse período. Quanto mais informada e acolhida ela se sente, maiores são as chances de viver um parto mais tranquilo, mesmo que surpresas aconteçam no caminho. Estratégias baseadas na ciência para enfrentar o medo do parto Felizmente, há caminhos possíveis para acolher esse medo com respeito e transformar a ansiedade em confiança. Aqui estão algumas estratégias: Educação em saúde: participar de cursos de preparação para o parto, como o Parto Presente aqui da Eludicar, ajuda a compreender o que realmente acontece no trabalho de parto e a reduzir o medo do desconhecido. O conhecimento empodera. Técnicas de respiração e relaxamento: práticas como a respiração profunda, mindfulness e meditação são recomendadas por instituições como a Mayo Clinic e mostram eficácia na redução da ansiedade pré-parto. Apoio emocional contínuo: estar acompanhada por uma equipe em que confia (incluindo obstetra, pediatra e, se possível, uma doula) é um fator que comprovadamente reduz a percepção de dor e o risco de traumas no parto. Espaço para falar: poder conversar sobre seus medos com profissionais que escutam sem julgamento, e que oferecem tempo e presença, é uma forma terapêutica de elaborar sentimentos. Aqui na Eludicar , o acolhimento começa na escuta. A consulta não tem pressa, não tem barreiras, e o medo do parto não é ignorado nem diminuído — ele é respeitado como parte do processo. Oferecemos espaço para que cada gestante possa se sentir segura, compreendida e confiante na sua trajetória, seja ela qual for. Gostaria de agendar uma consulta de obstetrícia? Fique à vontade para entrar em contato conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações

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