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Proteção Solar para Crianças: Seus Filhos Seguros Sob o Sol
30 de maio de 2024
Proteção Solar para Crianças: Seus Filhos Seguros Sob o Sol

Quem quer levar os filhos para brincar fora de casa, ao ar livre e em contato com a natureza, precisa se atentar à proteção solar para crianças.


Afinal, você sabia que 50% da radiação solar recebida durante toda a vida acontece nos primeiros 18 anos de vida? Esta exposição ao Sol pode causar diversos tipos de câncer de pele, queimaduras de diferentes graus, alterações na pele (como manchas e sardas), o envelhecimento precoce, dentre outros problemas dermatológicos. 


Uma queimadura solar com bolha na infância, dobra o risco de ter um tipo de câncer maligno (melanoma) na vida adulta. Por isso, proteção solar é coisa séria.



E é sobre isso que falaremos neste texto. Veja agora como escolher o melhor protetor solar para o seu filho, quais acessórios utilizar com proteção UV e outras dicas de segurança contra os riscos da exposição aos raios solares.


Como Proteger as Crianças do Sol?



Levar as crianças para brincar ao ar livre, no parque ou na praia é muito importante e o contato com a natureza é fundamental para uma infância saudável. Mas para que isso seja feito de forma segura, é preciso proteger as crianças do Sol.


Para isso, selecionamos dicas práticas para adotar com o seu bebê ou a sua criança:


  • Evite os horários de pico: exposição solar é indicada apenas antes das 10h e após as 16h.


  • Prefira a sombra: chegou ao parquinho? Procure sempre um ambiente com sombra.


  • Roupas com proteção UV: é importante que o tecido das roupas, chapéus e as lentes dos óculos escuros tenham proteção UV. Essa sigla significa que as peças têm proteção contra os raios ultravioleta do Sol (UVA e UVB), nocivos à pele. Essa camada cria uma barreira, evitando que os raios solares penetrem na pele.


  • Evite o bronzeamento: principalmente entre os adolescentes, essa prática é comum, mas os pais e cuidadores devem orientá-los sobre os riscos.


  • Seja o exemplo: lembre-se que seus filhos se espelham nas suas ações. Siga também as orientações e, claro, previna-se contra as doenças causadas pelo Sol!


  • Coloque chapéus e bonés: proteger a cabeça e o rosto contra os raios solares é fundamental. Prefira sempre os modelos com proteção UV, feitos em fibras de alta proteção, como 100% poliéster e poliacrílico. Chapéus de palha, por exemplo, têm tramas espaçadas, que permitem a entrada dos raios ultravioleta e, com isso, fornecem baixa proteção.


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Que idade criança pode usar protetor solar?

Além das dicas acima, usar o filtro solar durante o dia é dica fundamental de proteção solar para crianças.


  • O uso do protetor é recomendado apenas a partir dos 6 meses de idade. Por isso, evite que os bebês menores se exponham ao Sol e aposte nas medidas de proteção física, como as roupinhas e chapéus com filtro UV.


  • Após os 6 meses e até os 2 anos, estão liberados os protetores solares especiais para bebês.


  • Depois dos 2 anos de idade, a criança pode usar protetores infantis ou mesmo os de uso adulto, pois são seguros à pele.



Qual protetor solar é indicado para criança?

proteção solar para crianças

A escolha do protetor solar correto também é muito importante, já que nem todos os produtos são indicados para a pele infantil. Para qualquer marca, os dermatologistas recomendam o uso do protetor solar com fator de proteção acima FPS50.


Atenção: os produtos “2 em 1”, com protetor solar e repelente contra insetos, não são recomendados. Use sempre os produtos separadamente, aplicando primeiro o protetor solar e, após 15 minutos, o repelente.

Veja abaixo como escolher o melhor protetor solar para a saúde da criança:


Protetores químicos x físicos


Os protetores solares comercializados podem conter filtros solares químicos (orgânicos) e físicos (inorgânicos) e é preciso se atentar aos componentes para escolher o melhor produto para o seu filho.


  • Bebês (6 meses a 2 anos): a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é dar preferência aos filtros físicos, que não são absorvidos pela pele e têm menor potencial causador de alergias e outros efeitos colaterais. Eles têm alta resistência à água e oferecem proteção imediata, além de também serem menos nocivos ao meio ambiente.



  • Crianças após 2 anos: os demais produtos infantis estão liberados, mas é interessante fugir de componentes químicos que fazem mal à pele e ao organismo, como parabenos, petrolato e “parfum”, que podem atuar como disruptores endócrinos. 


Como aplicar o protetor solar corretamente?

Para oferecer a melhor segurança para a pele da criança, a primeira dica é: não economize no produto. Aplique uma quantidade suficiente para garantir uma cobertura uniforme, cobrindo todas as áreas expostas da pele. 



Veja um exemplo de quantidades indicadas na imagem abaixo (apenas para parâmetro da quantidade, observe como normalmente passamos muito menos!!):


proteção solar para crianças
  • Passe o protetor em casa, antes de sair, cerca de 15 minutos antes do início da exposição ao sol e 30 minutos antes da imersão na água. 


  • Reaplique o protetor a cada 2 horas de exposição solar, sempre depois que o seu filho sair da água ou em caso de suor excessivo.


  • Para a aplicação, a criança deve estar sem roupas ou trajes de banho e você deve passar área por área. 


  • Não se esqueça das dobras, orelhas, da nuca e do peito do pé, que geralmente são deixados de lado.


Em dias nublados ou não tão quentes, também é preciso passar o protetor, ok? Mormaço também queima!

Agora que você já entendeu como oferecer a máxima proteção solar para a sua criança, pode deixá-la brincar ao ar livre sem preocupações. A “vitamina N”, de natureza, é excelente para a saúde, além de muito estimulante. Pensando nisso, o Eludicar criou um material especial sobre a importância de brincar na natureza. Baixe agora:


Natureza Brincante: A importância do brincar na natureza para o desenvolvimento infantil

 


Por Eludivila Especialização Pediátrica 13 de junho de 2025
O momento do nascimento é intenso, tanto para o bebê quanto para a família. Depois de meses esperando, o primeiro encontro entre pais e filho acontece com muitas emoções envolvidas — e é exatamente aí que o Contato Pele a Pele ganha um valor imenso. Colocar o bebê diretamente no colo da mãe ou do pai, ainda com o corpo nu e envolvido por um pano leve, é um gesto simples, mas profundamente significativo. É um cuidado que fala com o corpo, o afeto e a biologia. A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse primeiro contato! O que acontece no corpo do bebê durante o contato pele a pele? Para o recém-nascido , tudo é novidade: a luz, os sons, a temperatura, a gravidade. Depois de um período seguro e constante no útero, ele é lançado a um ambiente cheio de estímulos. Estar em contato direto com a pele da mãe ou do pai ajuda a suavizar essa transição, oferecendo um lugar de acolhimento que remete à segurança do ambiente intrauterino . Esse contato imediato traz benefícios reais para o bebê, como: Regula a temperatura corporal, ajudando a manter o corpo aquecido naturalmente. Estabiliza os batimentos cardíacos e a respiração, promovendo adaptação mais tranquila fora do útero. Reduz o choro, já que o bebê se sente seguro ao reconhecer o cheiro, a voz e o calor dos pais. Estimula o aleitamento materno, pois favorece o reflexo de sucção e a produção de ocitocina, hormônio ligado à amamentação. Contribui para a imunidade, ao permitir o contato com a microbiota da pele da mãe, fortalecendo as defesas naturais. O impacto do contato pele a pele após o nascimento na construção do vínculo Mais do que uma ação fisiológica, o “Contato Pele a Pele“ após o nascimento é um gesto de vínculo. Ele marca o início da relação de confiança entre o bebê e os cuidadores. A criança aprende, desde os primeiros minutos de vida, que está protegida, amada e acompanhada. Para a mãe, esse momento também é especial. O contato direto libera ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove relaxamento, conexão afetiva e até ajuda na contração do útero no pós-parto . Além disso, esse contato pode reduzir o risco de depressão pós-parto ao reforçar esse elo afetivo. Vale lembrar que isso não é algo a ser forçado ou imposto . Se a mãe, por algum motivo, recusar tal contato, é preciso ter uma abordagem delicada, acolhedora e respeitosa, valorizando e cuidando do emocional da mulher. O pai, quando também participa do contato pele a pele, fortalece seu papel no cuidado desde o início. Isso é especialmente importante em situações em que a mãe não pode ter esse momento logo após o parto, como em cesáreas com complicações ou internações breves do bebê. A presença e o toque do pai também acolhem, aquecem e acalmam. Quando e como fazer o contato pele a pele? A recomendação é que o contato pele a pele aconteça o mais precocemente possível, idealmente nos primeiros minutos após o nascimento , e que seja mantido por pelo menos uma hora, sempre que as condições clínicas da mãe e do bebê permitirem. Não é preciso nada sofisticado: O bebê é colocado nu, com touca e fralda, diretamente sobre o peito nu da mãe ou do pai. Ambos são cobertos por um pano leve ou manta, garantindo conforto térmico. O ambiente deve ser calmo, sem pressa e com apoio da equipe de saúde. Esse momento também não precisa ser único. O contato pele a pele pode — e deve — continuar nos dias e semanas seguintes, sempre que possível, especialmente durante o aleitamento, no colo e nas sonecas no peito dos pais. Agora você conhece os benefícios e como funciona o contato pele a pele após o nascimento! Se você tem qualquer dúvida sobre gravidez, obstetrícia ou puericultura, não deixe de agendar uma consulta. Estamos aqui para apoiar a saúde de mãe e bebê! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 9 de junho de 2025
Nenhum pai ou mãe está completamente preparado para ver seu filho passando por uma situação de emergência. Mesmo em episódios simples, como uma queda ou febre alta repentina, é comum que a ansiedade tome conta e gere dúvidas sobre Primeiros Socorros necessários e o que mais deve ser feito. Saber alguns cuidados básicos pode fazer a diferença nesses momentos. Isso não substitui o atendimento médico, mas dá aos pais recursos para agir com mais segurança até que o cuidado profissional seja possível. A seguir, confira algumas recomendações de primeiros socorros básicos para pais! Como manter a calma e agir de forma segura em situações de emergência Respirar fundo e manter a calma é o primeiro passo. Entendemos que não é fácil, principalmente quando se trata do nosso filho. Mas lembrar que você já tem informações básicas e pode ajudar com atitudes simples pode trazer confiança. Algumas orientações gerais que fazem parte de “Primeiros Socorros” para diferentes tipos de situação incluem: Nunca sacuda a criança ou tente forçá-la a reagir se estiver desacordada. Evite dar medicamentos sem orientação médica, principalmente em caso de suspeita de intoxicação. Tenha sempre em casa um termômetro digital, soro fisiológico, gaze estéril, curativos adesivos, antitérmico orientado pelo pediatra e uma lista de contatos de emergência. Se a situação for grave ou gerar dúvidas, procure imediatamente atendimento médico ou ligue para o SAMU (192). O que fazer em casos de febre alta A febre é uma das queixas mais comuns na infância. Embora nem sempre indique algo grave, é importante saber como observar e agir. São algumas medidas iniciais: Ofereça líquidos com frequência para evitar desidratação. Vista a criança com roupas leves. Mantenha o ambiente ventilado, mas sem exposição direta a vento frio. Use antitérmico somente com orientação do pediatra . Nunca utilize banhos frios ou compressas com álcool. Se a febre vier acompanhada de apatia, dificuldade para respirar, manchas no corpo ou convulsão, é preciso buscar atendimento médico com urgência . Engasgos: como prevenir e como agir Um dos maiores medos dos pais é o engasgo , especialmente em bebês que estão iniciando a introdução alimentar. A prevenção começa com supervisão constante e oferta de alimentos seguros. Se o bebê engasgar e estiver tossindo, incentive-o a tossir. Isso mostra que ele ainda está conseguindo respirar e tentar eliminar o objeto. Se houver silêncio repentino, coloração roxa ou ausência de respiração, é necessário agir rápido com a manobra de desengasgo . Em bebês menores de 1 ano: Coloque o bebê de bruços sobre seu antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo. Dê até cinco tapas ou compressões firmes nas costas, entre as escápulas. Se não funcionar, vire o bebê de frente e faça compressões no peito com dois dedos. Em crianças maiores de 1 ano: Utilize a manobra de Heimlich: posicione-se atrás da criança, envolva com os braços e pressione a parte superior do abdômen com movimentos rápidos para dentro e para cima. Quedas e batidas na cabeça: quando se preocupar Quedas são parte da infância, mas algumas situações pedem mais atenção. Se a criança bater a cabeça e apresentar sintomas como vômito, sonolência, alteração no comportamento ou dificuldade para se movimentar, é necessário buscar avaliação médica imediatamente . Na maioria dos casos, o mais indicado é: Evitar medicações sem recomendação. Não deixar a criança dormir imediatamente após uma batida na cabeça — espere pelo menos 1 hora, observando seu estado. Procure ajuda médica. Esses são alguns conhecimentos importantes sobre primeiros socorros em situações comuns na infância. Lembre-se que essas medidas não substituem o cuidado médico e, dependendo da situação, pode ser necessária a ajuda de serviços de emergência. Para recomendações personalizadas e mais dicas de primeiros socorros, não deixe de agendar uma consulta. Prevenir é cuidar: venha conversar e se informar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 6 de junho de 2025
A infância é um tempo de descobertas, crescimento e transformações constantes. Em meio a tantas mudanças, é natural que surjam dúvidas sobre o que é esperado em cada fase e como garantir que a criança esteja se desenvolvendo bem. É justamente aí que o Pediatra se torna um parceiro essencial da família. Muito além de tratar doenças, esse profissional acompanha de perto o desenvolvimento infantil, ajudando a identificar avanços, necessidades e também momentos que pedem atenção especial. Entenda a seguir os benefícios do acompanhamento pediátrico regular! Um olhar cuidadoso para além dos sintomas Durante as consultas de rotina, o “ Pediatra ” observa muito mais do que peso, altura ou possíveis sinais de febre. Ele presta atenção na maneira como a criança se movimenta, se comunica, reage ao ambiente e interage com os pais e cuidadores. Esse olhar atento permite identificar se o desenvolvimento está ocorrendo dentro dos marcos esperados para a idade ou se há algum ponto que merece investigação ou estímulo adicional. Essa escuta sensível também se estende à família. Muitas vezes, os pais trazem questões sutis, como “meu filho não gosta de brincar com outras crianças” ou “acho que ele fala pouco para a idade”. O papel do pediatra é acolher essas percepções com cuidado, sem julgamentos, ajudando a compreender o que é variação individual e o que pode indicar a necessidade de apoio. Quais áreas do desenvolvimento podem ser observadas pelo pediatra? O desenvolvimento infantil é um processo amplo que envolve diversas áreas, todas interligadas. O pediatra considera esse conjunto com uma visão integral da criança, observando seu: Desenvolvimento motor: acompanhar se a criança está adquirindo marcos como sustentar a cabeça, sentar, engatinhar, andar e correr no tempo esperado. Desenvolvimento da linguagem: observar se há progressos na comunicação verbal e não verbal, incluindo balbucios, palavras e frases. Desenvolvimento cognitivo: avaliar a capacidade da criança de explorar, resolver problemas simples e demonstrar curiosidade. Desenvolvimento socioemocional: perceber como ela expressa emoções, se relaciona com os outros, cria vínculos e lida com frustrações. Cada consulta é uma oportunidade de observar essas áreas em ação e orientar os pais sobre como estimulá-las com afeto, presença e brincadeiras do dia a dia. Como o pediatra apoia a família na jornada da infância? O pediatra atua como uma referência segura para os pais , especialmente em momentos de incerteza. Ele ajuda a desfazer mitos, evita comparações desnecessárias com outras crianças e oferece informações baseadas em evidências, de forma acolhedora. Alguns exemplos de como esse apoio acontece na prática incluem: Orientar sobre alimentação e sono adequados para cada fase. Sugerir brincadeiras e interações que favoreçam o desenvolvimento. Identificar precocemente sinais de atraso ou alterações comportamentais. Encaminhar para outros profissionais, como fonoaudiólogos, psicólogos ou terapeutas ocupacionais, quando necessário. Acolher emoções dos pais, ajudando a construir uma parentalidade mais consciente e confiante. Esse cuidado conjunto fortalece o vínculo entre o pediatra e a família , criando um espaço seguro onde pais e mães se sentem à vontade para perguntar, compartilhar e aprender sobre seu filho. Como o acompanhamento regular funciona como forma de prevenção? Consultas regulares com o pediatra não servem apenas para “quando algo está errado”. Pelo contrário: elas são essenciais para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento de forma preventiva , evitando que pequenos sinais passem despercebidos ou que preocupações se acumulem sem esclarecimento. Além disso, esse acompanhamento contínuo favorece a criação de um vínculo de confiança entre a criança e o profissional de saúde. Quando o cuidado é constante, a criança se sente mais segura no consultório, e o pediatra passa a conhecê-la de forma mais profunda, respeitando seu tempo e suas particularidades. Que tal agendar um horário para trazer seu pequeno? Entre em contato para marcar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243

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