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Redes sociais, telas e crianças: como estabelecer um limite seguro
22 de agosto de 2022
Redes sociais, telas e crianças: como estabelecer um limite seguro

Nos dias de hoje, é quase impossível se distanciar completamente das telas, que estão cada vez mais presentes nas nossas vidas. O mesmo acontece com as redes sociais, que se tornaram espaços não apenas de diversão, mas também de informação e relacionamento. Mas, quando falamos de crianças, como estabelecer um limite seguro?


Não é incomum encontrar os pequenos utilizando os aparelhos de algum membro da família - ou até mesmo, em alguns casos, seus próprios dispositivos - para assistir filmes, desenhos ou jogar. Embora o divertimento seja um momento importante do dia a dia infantil, é necessário ter cautela na hora de utilizar as telas.


Neste artigo, trazemos algumas dicas e orientações importantes para que o uso das telas e das redes sociais não se torne um vilão no crescimento e no desenvolvimento dos pequenos.


A relação das crianças com as telas

Antes de falar das redes sociais e de como é importante estabelecer um limite para a utilização das crianças, vamos falar sobre o uso de telas. Elas aparecem no cotidiano infantil em vários momentos: além do lazer, também são utilizadas para os estudos em algumas faixas etárias.


Muito se fala na importância de controlar o tempo que os pequenos passam na frente do computador, videogame ou celular, mas a verdade é que isso pode ser um grande desafio para os cuidadores.


Antes de mais nada, é muito importante citar que cada família tem sua realidade e seu contexto. Muitos pais e mães não têm o suporte necessário no dia a dia e fazer um acompanhamento mais detalhado do uso das telas pelos filhos nem sempre é possível.


Como fazer o uso seguro das telas?

Embora fazer um controle mais evidente do uso das telas não seja uma tarefa fácil, elencamos algumas dicas e orientações que podem te ajudar na hora de lidar com essa questão no dia a dia. Confira:


  • Evite a utilização precoce das telas. Muitas vezes, as crianças entendem que elas são a única forma de se acalmar e podem desenvolver um vício;
  • O mais recomendado é que apenas a imaginação e os brinquedos sejam usados para o passatempo de crianças até os 2/3 anos de idade;
  • Determine por quanto tempo a criança vai utilizar a tela. Se possível, bloqueie o recurso da reprodução automática de vídeos;
  • Atente-se ao conteúdo acessado pela criança;
  • Evite o uso das telas durante as refeições;
  • A sociabilidade é muito importante para o desenvolvimento infantil. Evite que as telas se tornem uma substituição à interação social.



Como dito anteriormente, as telas são utilizadas não apenas para o lazer, mas também para os estudos. Elas podem ser grandes aliadas para as atuais gerações, mas é necessário utilizá-las com atenção e cuidado.


Crianças nas redes sociais e o limite necessário

As redes sociais estão presentes nas nossas vidas em vários momentos do dia. Muitas pessoas as utilizam para compartilhar fotos, vídeos e informações, manter contato com pessoas que estejam distantes e até mesmo como uma forma de se atentar aos acontecimentos do mundo.


Mesmo para os adultos, é muito importante criar um limite para a utilização das redes sociais, mas isso é ainda mais relevante e necessário quando falamos dos pequenos. Embora a idade mínima para a utilização dos aplicativos de interação online seja de 13 anos, não é raro encontrar crianças menores nessas plataformas.


Mas, afinal de contas, qual é o impacto do uso tão prematuro das redes sociais durante a infância e como estabelecer um limite seguro? Vamos discorrer mais sobre o tema. Acompanhe.


As redes sociais interferem no desenvolvimento infantil?

É um grande desafio para os pais acompanhar todos os passos dos filhos nas redes sociais. Além do cuidado com as pessoas que estão do outro lado da tela, também existem alguns perigos que, de modo geral, podem não ficar muito claros para as famílias.


Um exemplo disso são os famosos filtros, que promovem edições nas fotos tiradas pelo celular. Muitas vezes, essas montagens estão muito distantes da realidade e podem causar um efeito de comparação social. A longo prazo, podem até trazer prejuízos aos jovens - principalmente em crianças mais velhas, que estão iniciando a formação de sua identidade.


E não para por aí: na internet, muitas vezes as pessoas exibem uma vida maravilhosa, muitas vezes com vivências afastadas do que é real. Essa confusão tende a deixar a criança mais frágil e pode até facilitar a aproximação de pessoas mal intencionadas.


Como estabelecer um limite seguro para as redes sociais?

Embora o assunto seja amplamente discutido, muitas vezes as famílias desconhecem os perigos das redes sociais ou não acreditam que coisas ruins possam acontecer com seus filhos através da internet. É muito importante, no entanto, tomar cuidado e estabelecer um limite seguro do uso pelas crianças.


O diálogo é o caminho mais seguro para manter a segurança dos pequenos durante a utilização das plataformas. É importante trocar experiências, falar sobre a responsabilidade do que se faz on-line e de como existem perigos por trás da tela.


Dicas para estabelecer um limite seguro para uso das redes sociais:

  • Determine previamente por quanto tempo a criança poderá acessar as redes sociais diariamente;
  • Verifique quem são os amigos e contatos adicionados pela criança nas plataformas;
  • Avalie o nível de maturidade da criança para entender o grau de autonomia e liberdade que ela pode ganhar;
  • Procure utilizar versões infantis dos aplicativos, como é o caso do Messenger Kids e do YouTube Kids;
  • Oriente e alerte a criança sobre segurança online e os riscos das redes sociais;
  • Esclareça quais conteúdos ela pode utilizar e busque controlar a exposição nas redes;
  • Utilize mecanismos de controle parental, que limitam o acesso a certos conteúdos.


No mais, é importante orientar as crianças para que elas não divulguem dados pessoais, não adicionem desconhecidos ou marquem encontros com qualquer pessoa e sempre alertem os pais quando algo diferente acontecer.


Cada família tem sua realidade e as regras estipuladas devem levar em consideração o contexto de cada uma. Independentemente disso, o diálogo é sempre a melhor forma de garantir a utilização mais apropriada das telas e o limite ideal de uso das redes sociais.


Fora das telas, a natureza é uma aliada

Citamos anteriormente a importância de evitar o uso precoce das telas e a recomendação de oferecer brinquedos e deixar a imaginação da criança fluir. A natureza pode ser uma grande aliada nesse desafio.


No mundo de hoje, as telas e redes sociais estão ganhando força, enquanto o contato com a natureza tem sido cada vez menos frequente. O contato com ambientes externos estimula a brincadeira e contribui para um crescimento saudável.


Saiba mais sobre o assunto e entenda a importância dos ambientes externos no desenvolvimento infantil no artigo produzido pelo Eludicar. Acesse:


A importância de brincar na natureza para uma infância saudável


Por Eludivila Especialização Pediátrica 25 de julho de 2025
Apesar de ser algo natural, nem sempre o aleitamento acontece de forma espontânea ou sem dificuldades. É por isso que a preparação para a Lactação ainda durante a gestação é tão importante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil , orientar a mulher desde o pré-natal sobre o que esperar da amamentação, como funciona a produção do leite e quais os desafios comuns pode reduzir significativamente o risco de desmame precoce e aumentar a confiança da mãe nesse processo. A seguir, vamos nos aprofundar na importância dessa preparação e trazer dicas para você! Por que se preparar para a amamentação antes do parto? Durante a gravidez , há uma série de transformações hormonais que preparam o corpo para a ”Lactação” . As mamas crescem, as aréolas escurecem e os ductos mamários se desenvolvem. Mas além das mudanças físicas, o preparo emocional e informativo também é essencial. É recomendável que as gestantes recebam orientações práticas sobre amamentação ainda durante o pré-natal. Isso inclui como o leite é produzido, como funciona a pega correta, a importância da livre demanda e o que fazer diante de intercorrências como fissuras ou ingurgitamento mamário, por exemplo. Com mais conhecimento, as mães se sentem mais confiantes para enfrentar os primeiros dias, que costumam ser delicados. Dicas e técnicas práticas para se preparar para a lactação A preparação para a lactação não precisa ser complexa ou técnica demais. Ela deve ser leve, respeitosa e adaptada à realidade da gestante. Algumas estratégias baseadas incluem: Participar de rodas de conversa ou cursos de amamentação: atividades como o Curso de Primeiros Cuidados com o Bebê ou o Parto Presente, oferecidos na Eludicar, abordam a lactação de forma acolhedora e prática. Conhecer os sinais de pega correta: o bservar como o bebê deve abocanhar não apenas o bico, mas boa parte da aréola, pode evitar desconfortos e garantir uma sucção mais eficaz. Aprender sobre ordenha e armazenamento do leite: mesmo que você pretenda amamentar exclusivamente no peito, saber como extrair o leite pode ser útil em situações de dor, excesso de leite ou separação temporária do bebê. Estabelecer uma rede de apoio: conversar com o parceiro, familiares e a equipe de saúde sobre como desejam viver esse momento ajuda a alinhar expectativas e garantir suporte emocional. Escuta, acolhimento e orientação contínua Aqui na Eludicar, a preparação para a lactação é parte do cuidado com a gestante como um todo. A consultoria em aleitamento não acontece só quando há problema — ela começa com a escuta e com a construção de um plano possível, ajustado à vida real de cada mãe. Amamentar não é um teste. É um encontro. E quando há apoio, informação de qualidade e espaço para dúvidas sobre a lactação, esse encontro se torna mais fluido, mais leve e muito mais potente para mãe e bebê. Agende uma consulta para conversarmos sobre o assunto com mais detalhes! Você não está sozinha. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Enxoval do bebê: dicas de quando e o que comprar
Por Eludivila Especialização Pediátrica 23 de julho de 2025
Durante a Gravidez , o corpo da mulher passa por transformações profundas e rápidas. O crescimento do bebê, a formação da placenta, a produção de novos tecidos e o preparo para a amamentação exigem mais do organismo — e tudo isso precisa ser sustentado por uma nutrição equilibrada. Porém, comer bem na gestação não significa “comer por dois”, e sim aprender a escolher alimentos que nutram de verdade. Por isso, o acompanhamento nutricional com um profissional capacitado é um cuidado essencial durante esse período, tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento do bebê. A seguir, confira dicas e saiba mais sobre a diferença que uma boa nutrição pode fazer durante a gestação! O papel da nutrição na gestação Segundo o Ministério da Saúde , uma alimentação saudável durante a gravidez pode reduzir o risco de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, anemia e parto prematuro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a nutrição adequada nessa fase está diretamente relacionada ao crescimento intrauterino saudável e à prevenção de doenças na infância e na vida adulta . A gestante precisa de uma variedade de nutrientes, com atenção especial a: Ácido fólico , fundamental nas primeiras semanas para prevenir defeitos do tubo neural. Ferro , essencial para evitar anemia materna e garantir oxigenação adequada para o bebê. Cálcio , necessário para a formação dos ossos e dentes do feto e para a saúde óssea da mãe. Iodo , que favorece o desenvolvimento neurológico do bebê. Ômega-3 , relacionado à formação cerebral e visual do feto. Proteínas , que participam da construção dos tecidos do bebê e da placenta. Comer bem, nesse contexto, significa escolher com atenção os alimentos que serão a base da construção da nova vida que está por vir. Por que contar com o acompanhamento de um nutricionista materno-infantil durante a gravidez? Mesmo com tantas informações disponíveis, é comum que as gestantes se sintam confusas sobre o que podem ou não comer. O acompanhamento com um nutricionista especializado em saúde materno-infantil ajuda a transformar a alimentação em uma aliada, sem exageros ou restrições desnecessárias, e sempre respeitando a realidade e os hábitos da mulher. Esse acompanhamento durante a “Gravidez” permite: Orientações individualizadas, considerando o peso pré-gestacional, estilo de vida e histórico de saúde. Planejamento de refeições que ajudem a controlar náuseas, azia e constipação — sintomas frequentes na gravidez. Prevenção de deficiências nutricionais, mesmo em dietas restritivas (como vegetarianas ou veganas). Acompanhamento do ganho de peso, respeitando as recomendações do Instituto de Medicina (IOM) e evitando tanto a desnutrição quanto o excesso de peso. Promoção de hábitos saudáveis que favoreçam também o pós-parto e a amamentação. Além disso, o acompanhamento nutricional é uma oportunidade de autocuidado para a gestante. Cuidar da alimentação não é apenas uma tarefa médica — é também um ato de amor consigo mesma e com o bebê. A escuta e o acolhimento como parte da nutrição Na Eludicar , entendemos que falar de comida na gestação não deve ser motivo de culpa ou pressão. A proposta do acompanhamento nutricional durante a gravidez aqui vai além das tabelas: ela passa pelo acolhimento, pela escuta sem julgamentos e pelo respeito à história de cada mulher. Alimentar-se bem na gravidez não precisa ser rígido — pode ser leve, prazeroso e ajustado com afeto. Agende uma consulta para conversar melhor sobre o assunto com especialista! É só entrar em contato conosco e escolher seu horário. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações
Por Eludivila Especialização Pediátrica 21 de julho de 2025
A chegada do Parto costuma despertar muitas emoções — e nem sempre são apenas alegria e expectativa. É comum que, ao lado do desejo de conhecer o bebê, apareçam também dúvidas, receios e um medo que pode crescer silenciosamente. Isso não significa fraqueza nem falta de preparo. Significa apenas que você é humana, e que está vivendo um dos momentos mais intensos e transformadores da vida. No conteúdo de hoje, vamos trazer dicas para ajudar a lidar com essas emoções! Entendendo o medo do parto: por que ele acontece? Sentir ansiedade antes do “Parto” é mais comum do que se imagina. Estudos publicados por instituições como o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que até 80% das mulheres experimentam algum nível de medo em relação ao parto — especialmente se for a primeira gestação, se já houve uma experiência negativa anterior ou se a gestante tem histórico de ansiedade. O medo do parto pode vir de diferentes fontes. Há o medo da dor, o medo do desconhecido, o medo de perder o controle, de não ser ouvida, de algo dar errado com o bebê ou com a própria mulher. Muitas dessas angústias são alimentadas por relatos de outras pessoas, pela maneira como o parto é retratado na mídia ou por experiências pessoais mal conduzidas. O medo excessivo do parto pode, em alguns casos, impactar diretamente o bem-estar da gestante e até influenciar nas decisões sobre o tipo de parto — levando, por exemplo, à escolha por cesáreas desnecessárias, motivadas mais pela insegurança do que por uma real indicação médica. Por isso, lidar com a ansiedade do parto não é um luxo. É uma parte essencial do cuidado com a saúde mental e física da mulher nesse período. Quanto mais informada e acolhida ela se sente, maiores são as chances de viver um parto mais tranquilo, mesmo que surpresas aconteçam no caminho. Estratégias baseadas na ciência para enfrentar o medo do parto Felizmente, há caminhos possíveis para acolher esse medo com respeito e transformar a ansiedade em confiança. Aqui estão algumas estratégias: Educação em saúde: participar de cursos de preparação para o parto, como o Parto Presente aqui da Eludicar, ajuda a compreender o que realmente acontece no trabalho de parto e a reduzir o medo do desconhecido. O conhecimento empodera. Técnicas de respiração e relaxamento: práticas como a respiração profunda, mindfulness e meditação são recomendadas por instituições como a Mayo Clinic e mostram eficácia na redução da ansiedade pré-parto. Apoio emocional contínuo: estar acompanhada por uma equipe em que confia (incluindo obstetra, pediatra e, se possível, uma doula) é um fator que comprovadamente reduz a percepção de dor e o risco de traumas no parto. Espaço para falar: poder conversar sobre seus medos com profissionais que escutam sem julgamento, e que oferecem tempo e presença, é uma forma terapêutica de elaborar sentimentos. Aqui na Eludicar , o acolhimento começa na escuta. A consulta não tem pressa, não tem barreiras, e o medo do parto não é ignorado nem diminuído — ele é respeitado como parte do processo. Oferecemos espaço para que cada gestante possa se sentir segura, compreendida e confiante na sua trajetória, seja ela qual for. Gostaria de agendar uma consulta de obstetrícia? Fique à vontade para entrar em contato conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações

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