Blog >

Vacina da Dengue: Informações importantes para proteger seu filho
30 de abril de 2024
Vacina da Dengue: Informações importantes para proteger seu filho

A dengue é uma doença infecciosa febril transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou de gestantes para o feto, e pode se apresentar de forma benigna ou grave. 


Atualmente, vivemos um surto histórico, com recordes nos números de casos prováveis e de mortes pela doença. Mas a boa notícia é que a vacina da dengue já está em circulação e você pode proteger o seu filho, caso ele tenha mais que 4 anos.


Para se ter uma ideia, em 2019 a dengue foi apontada como uma das 10 maiores ameaças à saúde global, sendo a dengue hemorrágica uma das principais causas de hospitalização e morte em alguns países da América Latina.


Neste artigo especial do Eludicar Centro Materno-Infantil, você vai saber mais sobre a vacina da dengue, o esquema vacinale as informações relevantes para proteger o seu filho contra a doença. 


Como a vacina da dengue foi desenvolvida?

A QDENGA® é uma vacina tetravalente, que protege contra os quatro sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), que podem variar de acordo com o local de prevalência e a estação do ano.


Ela foi produzida a partir do vírus atenuado, por meio da tecnologia de DNA recombinante, o que significa que ela induz uma resposta imunológica semelhante a uma infecção natural - porém, é claro, sem causar a doença.



A vacina da dengue é segura?

O lançamento de uma nova vacina pode gerar apreensão entre os pais e cuidadores. Porém, é interessante lembrar que, sempre que um imunizante é colocado para distribuição, diversos estudos são realizados, a partir de uma análise rigorosa.


Foram realizados 19 estudos de Fases 1, 2 e 3 para o lançamento da vacina da dengue, em mais de 28 mil pessoas, entre crianças e adultos. Foi ainda feita análise de seguimento por 4,5 anos após a segunda dose da vacina, demonstrando eficácia e segurança ao longo desse período.


A vacina ainda demonstrou boa tolerabilidade, sem evidência de aumento da incidência da doença grave em pacientes soronegativos e sem riscos de segurança importantes identificados.



E qual a eficácia da vacina?

A vacina da dengue é segura e demonstrou ser eficaz em 80,2%. Após o período de 4,5 anos de estudos, foi identificada uma eficácia contra infecções e hospitalizações satisfatória e sustentada.


As infecções virais podem assustar os cuidadores, mas é importante saber como cuidar da criança adequadamente. Por isso, o Eludicar elaborou um material completo para ajudar os pais a prevenirem as infecções e também a saber o que fazer quando a criança apresentar sintomas. 


Resfriados, Gripes e IVAs - o que fazer?


Quem pode tomar a vacina da Dengue?

A vacina da dengue é indicada para pessoas entre 4 e 60 anos de idade e está disponível pelo SUS em alguns municípios. O esquema vacinal será liberado pelo Ministério da Saúde gradativamente, de acordo com o cenário epidemiológico do país.


É importante que os pais e cuidadores fiquem atentos às novas divulgações do governo.

Além disso, também é possível receber a vacina na rede particular, com uma média de R$ 400 a R$ 500 por dose, embora a comercialização pelo laboratório esteja priorizando a rede pública. Não existe diferença entre as vacinas do sistema público e privado.


Tem um bebê ou criança menor de 4 anos de idade? Veja quais os primeiros cuidados com o bebê e as vacinas que seu filho precisa tomar.


E quem não pode tomar a vacina contra a dengue?

Existem algumas contraindicações para a vacinação contra a dengue. Veja quem não pode receber o imunizante:


  • Gestantes e lactantes;


  • Pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina 


  • Pessoas com sistema imunológico comprometido ou que possuam alguma condição imunossupressora.


Em relação às mães que amamentam, a vacina está contraindicada por não haver evidências de que o vírus vacinal é excretado no leite humano. Por isso, não é possível excluir o risco de transmissão para recém-nascidos ou bebês e crianças de qualquer idade.


Além disso, as crianças abaixo de 4 anos também não devem receber a vacina, já que os dados demonstram pouca eficácia para essa faixa etária. 


Por isso, a recomendação é que você proteja o seu filho a contra a picada dos mosquitos, por meio do uso de repelentes, inseticidas e telas mosquiteiras.


Quantas doses seu filho deve tomar? 

O esquema vacinal contra a dengue é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. 

No momento, não há necessidade de dose de reforço, já que os estudos indicaram eficácia da vacina por até 54 meses após a segunda dose.


Caso seu filho esteja com alguma doença febril aguda moderada ou grave, a vacinação deve ser adiada. Na dúvida, converse com o pediatra.


Se a criança teve dengue, por outro lado, a recomendação é aguardar ao menos seis meses após a infecção para tomar a vacina.




Quais as reações da QDENGDA®?

Ao vacinar as crianças e adolescentes, é importante ter em mente que o imunizante pode causar reações leves a moderadas nos primeiros dias após a aplicação. Dentre as principais reações, estão:


  • Dor e vermelhidão no local da aplicação;


  • Dores de cabeça e musculares;


  • Prostração;


  • Febre.


Apesar disso, os efeitos colaterais da vacina são pequenos se comparados aos de uma infecção pelo vírus da dengue.




Onde vacinar os seus filhos?

As vacinas disponibilizadas na campanha de vacinação do SUS podem ser tomadas nos postos de saúde públicos, de forma gratuita em algumas regiões.


Para aqueles que desejam optar pela rede privada, vale checar a disponibilidade previamente, já que  grande parte das clínicas particulares estão suspendendo a aplicação por falta de doses, uma vez que a farmacêutica deve priorizar o SUS neste momento.


Por que vacinar os filhos contra a Dengue? Entenda os benefícios

A vacinação é a principal forma de proteção contra a doença, que tem se mostrado grave e com aumento substancial nos casos nos últimos anos. Esta é uma maneira de proteger o seu filho individualmente, mas também uma forma de proteção à saúde pública e redução dos índices de contaminação.


De acordo com os dados epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde, até o mês de abril foram registrados 3.289.639 casos prováveis de dengue e 1.385 óbitos pela doença, somente em 2024.


Além de evitar os sintomas usuais da dengue (febre alta, dor no corpo, na cabeça e nas articulações, mal-estar e manchas vermelhas no corpo), a vacina reduz o risco de dengue hemorrágica, infecções graves, complicações associadas à doença, hospitalizações e morbimortalidade.


É interessante lembrar que a vacina Qdenga (TAK-003) só é eficaz contra a Dengue, ou seja, ela não protege contra outras arboviroses, como a Zika e Chikungunya.


Quer saber mais sobre a vacina da dengue?

Veja esse material que preparamos para você:

TUDO SOBRE A VACINA DA DENGUE - MATERIAL DE APOIO ELUDICAR

Conheça o Eludicar Centro Materno-Infantil


Se você está com dúvidas ou inseguro em relação às infecções virais e a imunização do seu filho, entre em contato com o Eludicar e faça uma consulta. 


Com uma equipe pediátrica multidisciplinar, O Eludicar Centro Materno-Infantil nasceu com o propósito de acompanhar a criança de forma integral e ser uma rede de apoio lúdica, educativa e baseada em evidências para as famílias.


Fale com o Eludicar e conheça nossa equipe


Por Eludivila Especialização Pediátrica 25 de julho de 2025
Apesar de ser algo natural, nem sempre o aleitamento acontece de forma espontânea ou sem dificuldades. É por isso que a preparação para a Lactação ainda durante a gestação é tão importante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil , orientar a mulher desde o pré-natal sobre o que esperar da amamentação, como funciona a produção do leite e quais os desafios comuns pode reduzir significativamente o risco de desmame precoce e aumentar a confiança da mãe nesse processo. A seguir, vamos nos aprofundar na importância dessa preparação e trazer dicas para você! Por que se preparar para a amamentação antes do parto? Durante a gravidez , há uma série de transformações hormonais que preparam o corpo para a ”Lactação” . As mamas crescem, as aréolas escurecem e os ductos mamários se desenvolvem. Mas além das mudanças físicas, o preparo emocional e informativo também é essencial. É recomendável que as gestantes recebam orientações práticas sobre amamentação ainda durante o pré-natal. Isso inclui como o leite é produzido, como funciona a pega correta, a importância da livre demanda e o que fazer diante de intercorrências como fissuras ou ingurgitamento mamário, por exemplo. Com mais conhecimento, as mães se sentem mais confiantes para enfrentar os primeiros dias, que costumam ser delicados. Dicas e técnicas práticas para se preparar para a lactação A preparação para a lactação não precisa ser complexa ou técnica demais. Ela deve ser leve, respeitosa e adaptada à realidade da gestante. Algumas estratégias baseadas incluem: Participar de rodas de conversa ou cursos de amamentação: atividades como o Curso de Primeiros Cuidados com o Bebê ou o Parto Presente, oferecidos na Eludicar, abordam a lactação de forma acolhedora e prática. Conhecer os sinais de pega correta: o bservar como o bebê deve abocanhar não apenas o bico, mas boa parte da aréola, pode evitar desconfortos e garantir uma sucção mais eficaz. Aprender sobre ordenha e armazenamento do leite: mesmo que você pretenda amamentar exclusivamente no peito, saber como extrair o leite pode ser útil em situações de dor, excesso de leite ou separação temporária do bebê. Estabelecer uma rede de apoio: conversar com o parceiro, familiares e a equipe de saúde sobre como desejam viver esse momento ajuda a alinhar expectativas e garantir suporte emocional. Escuta, acolhimento e orientação contínua Aqui na Eludicar, a preparação para a lactação é parte do cuidado com a gestante como um todo. A consultoria em aleitamento não acontece só quando há problema — ela começa com a escuta e com a construção de um plano possível, ajustado à vida real de cada mãe. Amamentar não é um teste. É um encontro. E quando há apoio, informação de qualidade e espaço para dúvidas sobre a lactação, esse encontro se torna mais fluido, mais leve e muito mais potente para mãe e bebê. Agende uma consulta para conversarmos sobre o assunto com mais detalhes! Você não está sozinha. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Enxoval do bebê: dicas de quando e o que comprar
Por Eludivila Especialização Pediátrica 23 de julho de 2025
Durante a Gravidez , o corpo da mulher passa por transformações profundas e rápidas. O crescimento do bebê, a formação da placenta, a produção de novos tecidos e o preparo para a amamentação exigem mais do organismo — e tudo isso precisa ser sustentado por uma nutrição equilibrada. Porém, comer bem na gestação não significa “comer por dois”, e sim aprender a escolher alimentos que nutram de verdade. Por isso, o acompanhamento nutricional com um profissional capacitado é um cuidado essencial durante esse período, tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento do bebê. A seguir, confira dicas e saiba mais sobre a diferença que uma boa nutrição pode fazer durante a gestação! O papel da nutrição na gestação Segundo o Ministério da Saúde , uma alimentação saudável durante a gravidez pode reduzir o risco de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, anemia e parto prematuro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a nutrição adequada nessa fase está diretamente relacionada ao crescimento intrauterino saudável e à prevenção de doenças na infância e na vida adulta . A gestante precisa de uma variedade de nutrientes, com atenção especial a: Ácido fólico , fundamental nas primeiras semanas para prevenir defeitos do tubo neural. Ferro , essencial para evitar anemia materna e garantir oxigenação adequada para o bebê. Cálcio , necessário para a formação dos ossos e dentes do feto e para a saúde óssea da mãe. Iodo , que favorece o desenvolvimento neurológico do bebê. Ômega-3 , relacionado à formação cerebral e visual do feto. Proteínas , que participam da construção dos tecidos do bebê e da placenta. Comer bem, nesse contexto, significa escolher com atenção os alimentos que serão a base da construção da nova vida que está por vir. Por que contar com o acompanhamento de um nutricionista materno-infantil durante a gravidez? Mesmo com tantas informações disponíveis, é comum que as gestantes se sintam confusas sobre o que podem ou não comer. O acompanhamento com um nutricionista especializado em saúde materno-infantil ajuda a transformar a alimentação em uma aliada, sem exageros ou restrições desnecessárias, e sempre respeitando a realidade e os hábitos da mulher. Esse acompanhamento durante a “Gravidez” permite: Orientações individualizadas, considerando o peso pré-gestacional, estilo de vida e histórico de saúde. Planejamento de refeições que ajudem a controlar náuseas, azia e constipação — sintomas frequentes na gravidez. Prevenção de deficiências nutricionais, mesmo em dietas restritivas (como vegetarianas ou veganas). Acompanhamento do ganho de peso, respeitando as recomendações do Instituto de Medicina (IOM) e evitando tanto a desnutrição quanto o excesso de peso. Promoção de hábitos saudáveis que favoreçam também o pós-parto e a amamentação. Além disso, o acompanhamento nutricional é uma oportunidade de autocuidado para a gestante. Cuidar da alimentação não é apenas uma tarefa médica — é também um ato de amor consigo mesma e com o bebê. A escuta e o acolhimento como parte da nutrição Na Eludicar , entendemos que falar de comida na gestação não deve ser motivo de culpa ou pressão. A proposta do acompanhamento nutricional durante a gravidez aqui vai além das tabelas: ela passa pelo acolhimento, pela escuta sem julgamentos e pelo respeito à história de cada mulher. Alimentar-se bem na gravidez não precisa ser rígido — pode ser leve, prazeroso e ajustado com afeto. Agende uma consulta para conversar melhor sobre o assunto com especialista! É só entrar em contato conosco e escolher seu horário. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações
Por Eludivila Especialização Pediátrica 21 de julho de 2025
A chegada do Parto costuma despertar muitas emoções — e nem sempre são apenas alegria e expectativa. É comum que, ao lado do desejo de conhecer o bebê, apareçam também dúvidas, receios e um medo que pode crescer silenciosamente. Isso não significa fraqueza nem falta de preparo. Significa apenas que você é humana, e que está vivendo um dos momentos mais intensos e transformadores da vida. No conteúdo de hoje, vamos trazer dicas para ajudar a lidar com essas emoções! Entendendo o medo do parto: por que ele acontece? Sentir ansiedade antes do “Parto” é mais comum do que se imagina. Estudos publicados por instituições como o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que até 80% das mulheres experimentam algum nível de medo em relação ao parto — especialmente se for a primeira gestação, se já houve uma experiência negativa anterior ou se a gestante tem histórico de ansiedade. O medo do parto pode vir de diferentes fontes. Há o medo da dor, o medo do desconhecido, o medo de perder o controle, de não ser ouvida, de algo dar errado com o bebê ou com a própria mulher. Muitas dessas angústias são alimentadas por relatos de outras pessoas, pela maneira como o parto é retratado na mídia ou por experiências pessoais mal conduzidas. O medo excessivo do parto pode, em alguns casos, impactar diretamente o bem-estar da gestante e até influenciar nas decisões sobre o tipo de parto — levando, por exemplo, à escolha por cesáreas desnecessárias, motivadas mais pela insegurança do que por uma real indicação médica. Por isso, lidar com a ansiedade do parto não é um luxo. É uma parte essencial do cuidado com a saúde mental e física da mulher nesse período. Quanto mais informada e acolhida ela se sente, maiores são as chances de viver um parto mais tranquilo, mesmo que surpresas aconteçam no caminho. Estratégias baseadas na ciência para enfrentar o medo do parto Felizmente, há caminhos possíveis para acolher esse medo com respeito e transformar a ansiedade em confiança. Aqui estão algumas estratégias: Educação em saúde: participar de cursos de preparação para o parto, como o Parto Presente aqui da Eludicar, ajuda a compreender o que realmente acontece no trabalho de parto e a reduzir o medo do desconhecido. O conhecimento empodera. Técnicas de respiração e relaxamento: práticas como a respiração profunda, mindfulness e meditação são recomendadas por instituições como a Mayo Clinic e mostram eficácia na redução da ansiedade pré-parto. Apoio emocional contínuo: estar acompanhada por uma equipe em que confia (incluindo obstetra, pediatra e, se possível, uma doula) é um fator que comprovadamente reduz a percepção de dor e o risco de traumas no parto. Espaço para falar: poder conversar sobre seus medos com profissionais que escutam sem julgamento, e que oferecem tempo e presença, é uma forma terapêutica de elaborar sentimentos. Aqui na Eludicar , o acolhimento começa na escuta. A consulta não tem pressa, não tem barreiras, e o medo do parto não é ignorado nem diminuído — ele é respeitado como parte do processo. Oferecemos espaço para que cada gestante possa se sentir segura, compreendida e confiante na sua trajetória, seja ela qual for. Gostaria de agendar uma consulta de obstetrícia? Fique à vontade para entrar em contato conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações

Receba a nossa Newsletter

Assine a nossa newsletter e receba no seu e-mail o

acesso a conteúdos exclusivos para complementar

a formação da família e da criança.

Contate-nos