Blog >

Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir
13 de agosto de 2024
Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir

A alergia alimentar em bebês e crianças pequenas é um assunto que tem ganhado cada vez mais atenção entre as famílias e nos consultórios pediátricos, e merece um olhar especial dos pais e cuidadores.


Afinal, as alergias podem causar desconforto e complicações sérias se não forem devidamente cuidadas. 

Para te auxiliar, neste artigo, abordaremos os aspectos fundamentais da alergia alimentar na infância, os diferentes tipos de alergia, precauções a serem tomadas e outros cuidados, visando promover o bem-estar e a saúde dos pequenos.


O post foi revisado por nossa alergologista e imunologista pediátrica, Maíra Mastrocola (CRM 156.942 | RQE 887901). Boa leitura!


Quais os tipos de alergia alimentar em bebês?


As alergias alimentares se tratam de uma reação do corpo da criança a proteínas presentes no alimento, devido a sensibilidades específicas do organismo.


Na medicina, elas são divididas entre dois mecanismos distintos, pois se apresentam de maneiras diferentes nos pacientes e devem ser tratadas também de forma diferenciada. São eles:


  • Mecanismo IgE mediado: é uma alergia em que os sintomas são imediatos e se iniciam em minutos ou até 2h após a ingestão do alimento e exposição ao alérgeno (quando a criança começa a tomar fórmula, por exemplo). Pode haver anafilaxia e os sintomas apresentados podem ser respiratórios, gastrointestinais ou urticárias na pele.


  • Mecanismo Não IgE mediado: pode ter uma manifestação mais tardia, em que os sintomas só começam a aparecer a partir de 6h após o contato com a proteína ou até dias depois. É o caso mais comum da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), e causa sintomas gastrointestinais, como diarreia, vômitos, dor abdominal, dentre outros. Nesse caso, é possível que o bebê apresente os sinais antes mesmo da introdução alimentar, ao ser exposto à proteína do leite de vaca através do aleitamento materno.


Veja quais são os principais alimentos causadores de alergia na infância:


Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV)


A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é o tipo mais importante quando se trata das alergias alimentares na infância, sobretudo nos primeiros meses e anos de vida.


É a alergia ao próprio leite de vaca ou a alimentos derivados, como queijos, iogurte, manteiga e outros. É interessante dizer que as reações alérgicas se dão à proteína do leite e não à lactose, como muitas pessoas pensam. 


Esse tipo de alergia pode ser desafiador, já que muitos alimentos contam com laticínios e, mesmo durante a amamentação exclusiva, é possível que a mãe tenha que cortar da sua própria dieta a ingestão do leite.

A criança com APLV pode ter sintomas gastrointestinais, que refletem em um refluxo mais exacerbado, cólica, baixo ganho de peso, constipação e outros.


Quer saber mais sobre esse tipo de alergia alimentar em bebês? Leia o artigo especial do Eludicar sobre a APLV.


Alergia a Ovos


Seguida da APLV, a alergia a ovos é muito presente na infância e pode ter reações mediadas e não mediadas por IgE. Isso significa que pode se manifestar de forma imediata ou tardia. Os sinais podem ser gastrointestinais, respiratórios ou cutâneos.


Em relação aos ovos e ao leite, é interessante dizer que os pacientes alérgicos tendem a tolerar melhor esses alimentos com o passar dos anos. Ao redor dos 5 anos, é esperado que a alergia melhore. Alimentos processados (cozidos, por exemplo) costumam ser tolerados com mais facilidade.


Outras Alergias Alimentares Comuns


Muitos outros alimentos podem ser alergênicos a crianças e bebês e é preciso se atentar a: amendoim, trigo, soja, peixes, crustáceos, nuts (castanhas) e algumas frutas, que são os mais comuns deles.


Diferentemente do ovo e do leite, a alergia a esses alimentos não tende a acabar com o passar dos anos. Dessa forma, é importante a atenção para a não ingestão e a leitura correta de rótulos. 


Vale lembrar que, embora seja algo disseminado na cultura popular, alergias a corantes e aditivos são muito raras, já que muitas vezes essas substâncias nem contam com antígenos proteicos (que são os causadores da alergia alimentar na infância). 


Fatores de risco para alergia alimentar em bebês

alergia alimentar em bebês

Existem alguns fatores que podem agravar o risco de desenvolvimento de alergias alimentares na infância:


  • Herança genética de doenças atópicas na família, ou seja, pais, mães e avós que já tenham asma, dermatite atópica, rinite alérgica e outras doenças relacionadas.


  • Crianças que já apresentam comorbidades alérgicas, como asma e dermatite atópica (DA);


  • Tabagismo passivo, ou seja, gestantes e bebês que estejam expostos ao cigarro;


  • Ingestão de álcool pela mãe na gestação.


É possível prevenir as alergias alimentares na infância? Cuidados a tomar


Embora não seja possível evitar completamente as alergias alimentares, é possível reduzir os riscos tomando alguns cuidados.


1.Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses


É comprovado que a amamentação exclusiva até os 6 meses do bebê é um fator de proteção contra alergias em geral. 


Em relação à alimentação da mãe, inicialmente, a recomendação é que não haja nenhuma restrição, já que são poucos os alimentos que passam pelo leite materno e podem causar alergias no bebê. 


Portanto, não é preciso que a mãe exclua alimentos da sua dieta (exceto em casos comprovados de APLV). É importante, porém, que essa gestante ou nutriz se alimente bem, com uma dieta balanceada, que fará bem a ela e ao bebê.


2. Janela imunológica: Cuidados na Introdução Alimentar


Durante a introdução alimentar, é importante começar a oferta de alimentos alergênicos na chamada “janela imunológica”, já a partir dos 6 meses de vida e sinais de prontidão. Não é mais recomendado retardar a introdução de alimentos potencialmente alergênicos ao bebê, já que isso se mostrou inefetivo para proteção contra alergias.


É nessa fase que os riscos de reações são menores e a possibilidade de prevenção de alergias, maior. 

Esses alimentos devem ser oferecidos de forma gradual, um por vez. Assim, os pais e cuidadores podem observar se há alguma reação alérgica, como urticária na pele, alterações respiratórias ou sintomas gastrointestinais. Também é importante manter uma oferta rotineira dos alimentos, de acordo com os hábitos alimentares da família.


Na dúvida, sempre consulte o seu pediatra ou um nutricionista materno infantil.


3.Cuidados no uso de fórmulas 


Caso haja um contexto de risco para a criança atópica (presença de comorbidades, por exemplo), pode ser interessante conversar com o pediatra para avaliação de qual fórmula oferecer, se essa for a indicação para o aleitamento.


Bebês com APLV podem necessitar de fórmulas extensamente hidrolisadas ou até mesmo à base de aminoácidos.


4. Reatividade cruzada


A reatividade cruzada é quando alimentos de um mesmo grupo podem causar reações alérgicas na criança. Por isso, a orientação é eliminar esses alimentos, quando detectamos que a criança é alérgica a algum outro relacionado.

 

Para exemplificar, caso haja reatividade a castanha de caju, recomenda-se cortar as demais, como castanha-do-Pará, amêndoas e outras nuts. O mesmo fazemos com peixes e crustáceos.


Além disso, quando falamos sobre alergia alimentar em bebês, todo cuidado é pouco. Diversos produtos podem conter alimentos alergênicos em sua composição ou até traços, como leite, ovos, soja e trigo. Por isso, esteja sempre atento aos rótulos das embalagens. Nutricionistas podem ajudar bastante nessa leitura e compreensão dos ingredientes descritos nos produtos.


Leia também:
Dieta vegetariana para crianças, o que dizem os pediatras?


Agende uma Consulta no Eludicar


O acompanhamento de crianças com alergias alimentares deve ser feito de perto, com profissionais especializados. No Eludicar Centro Materno-Infantil, em São Paulo, a avaliação dos pacientes e o manejo é feito de forma personalizada e humanizada.


Para realizar o diagnóstico da alergia alimentar em bebês, é preciso fazer o teste de provocação oral, além de exames específicos, que devem ser solicitados pelo pediatra ou alergologista pediátrico. 


O tratamento deve ser orientado caso a caso e avaliado de maneira próxima, seja em caso de reações alérgicas emergenciais ou crônicas. Por entender a delicadeza da situação, nossos pediatras estão capacitados para oferecer o melhor suporte e orientação para pais e cuidadores.


Conclusão


A alergia alimentar em bebês pode representar um desafio para os pais, mas com o conhecimento adequado e o suporte de profissionais especializados, é possível gerenciar essa condição de forma eficaz. 


Convidamos você a agendar uma consulta no Eludicar, com nossos pediatras especializados em cuidados humanizados. Estamos aqui para ajudá-lo a garantir a saúde e o bem-estar do seu bebê, oferecendo orientações personalizadas e suporte contínuo.


Conheça agora o Eludicar Centro Materno-Infantil e agende sua consulta!


Por Eludivila Especialização Pediátrica 13 de junho de 2025
O momento do nascimento é intenso, tanto para o bebê quanto para a família. Depois de meses esperando, o primeiro encontro entre pais e filho acontece com muitas emoções envolvidas — e é exatamente aí que o Contato Pele a Pele ganha um valor imenso. Colocar o bebê diretamente no colo da mãe ou do pai, ainda com o corpo nu e envolvido por um pano leve, é um gesto simples, mas profundamente significativo. É um cuidado que fala com o corpo, o afeto e a biologia. A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse primeiro contato! O que acontece no corpo do bebê durante o contato pele a pele? Para o recém-nascido , tudo é novidade: a luz, os sons, a temperatura, a gravidade. Depois de um período seguro e constante no útero, ele é lançado a um ambiente cheio de estímulos. Estar em contato direto com a pele da mãe ou do pai ajuda a suavizar essa transição, oferecendo um lugar de acolhimento que remete à segurança do ambiente intrauterino . Esse contato imediato traz benefícios reais para o bebê, como: Regula a temperatura corporal, ajudando a manter o corpo aquecido naturalmente. Estabiliza os batimentos cardíacos e a respiração, promovendo adaptação mais tranquila fora do útero. Reduz o choro, já que o bebê se sente seguro ao reconhecer o cheiro, a voz e o calor dos pais. Estimula o aleitamento materno, pois favorece o reflexo de sucção e a produção de ocitocina, hormônio ligado à amamentação. Contribui para a imunidade, ao permitir o contato com a microbiota da pele da mãe, fortalecendo as defesas naturais. O impacto do contato pele a pele após o nascimento na construção do vínculo Mais do que uma ação fisiológica, o “Contato Pele a Pele“ após o nascimento é um gesto de vínculo. Ele marca o início da relação de confiança entre o bebê e os cuidadores. A criança aprende, desde os primeiros minutos de vida, que está protegida, amada e acompanhada. Para a mãe, esse momento também é especial. O contato direto libera ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove relaxamento, conexão afetiva e até ajuda na contração do útero no pós-parto . Além disso, esse contato pode reduzir o risco de depressão pós-parto ao reforçar esse elo afetivo. Vale lembrar que isso não é algo a ser forçado ou imposto . Se a mãe, por algum motivo, recusar tal contato, é preciso ter uma abordagem delicada, acolhedora e respeitosa, valorizando e cuidando do emocional da mulher. O pai, quando também participa do contato pele a pele, fortalece seu papel no cuidado desde o início. Isso é especialmente importante em situações em que a mãe não pode ter esse momento logo após o parto, como em cesáreas com complicações ou internações breves do bebê. A presença e o toque do pai também acolhem, aquecem e acalmam. Quando e como fazer o contato pele a pele? A recomendação é que o contato pele a pele aconteça o mais precocemente possível, idealmente nos primeiros minutos após o nascimento , e que seja mantido por pelo menos uma hora, sempre que as condições clínicas da mãe e do bebê permitirem. Não é preciso nada sofisticado: O bebê é colocado nu, com touca e fralda, diretamente sobre o peito nu da mãe ou do pai. Ambos são cobertos por um pano leve ou manta, garantindo conforto térmico. O ambiente deve ser calmo, sem pressa e com apoio da equipe de saúde. Esse momento também não precisa ser único. O contato pele a pele pode — e deve — continuar nos dias e semanas seguintes, sempre que possível, especialmente durante o aleitamento, no colo e nas sonecas no peito dos pais. Agora você conhece os benefícios e como funciona o contato pele a pele após o nascimento! Se você tem qualquer dúvida sobre gravidez, obstetrícia ou puericultura, não deixe de agendar uma consulta. Estamos aqui para apoiar a saúde de mãe e bebê! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 9 de junho de 2025
Nenhum pai ou mãe está completamente preparado para ver seu filho passando por uma situação de emergência. Mesmo em episódios simples, como uma queda ou febre alta repentina, é comum que a ansiedade tome conta e gere dúvidas sobre Primeiros Socorros necessários e o que mais deve ser feito. Saber alguns cuidados básicos pode fazer a diferença nesses momentos. Isso não substitui o atendimento médico, mas dá aos pais recursos para agir com mais segurança até que o cuidado profissional seja possível. A seguir, confira algumas recomendações de primeiros socorros básicos para pais! Como manter a calma e agir de forma segura em situações de emergência Respirar fundo e manter a calma é o primeiro passo. Entendemos que não é fácil, principalmente quando se trata do nosso filho. Mas lembrar que você já tem informações básicas e pode ajudar com atitudes simples pode trazer confiança. Algumas orientações gerais que fazem parte de “Primeiros Socorros” para diferentes tipos de situação incluem: Nunca sacuda a criança ou tente forçá-la a reagir se estiver desacordada. Evite dar medicamentos sem orientação médica, principalmente em caso de suspeita de intoxicação. Tenha sempre em casa um termômetro digital, soro fisiológico, gaze estéril, curativos adesivos, antitérmico orientado pelo pediatra e uma lista de contatos de emergência. Se a situação for grave ou gerar dúvidas, procure imediatamente atendimento médico ou ligue para o SAMU (192). O que fazer em casos de febre alta A febre é uma das queixas mais comuns na infância. Embora nem sempre indique algo grave, é importante saber como observar e agir. São algumas medidas iniciais: Ofereça líquidos com frequência para evitar desidratação. Vista a criança com roupas leves. Mantenha o ambiente ventilado, mas sem exposição direta a vento frio. Use antitérmico somente com orientação do pediatra . Nunca utilize banhos frios ou compressas com álcool. Se a febre vier acompanhada de apatia, dificuldade para respirar, manchas no corpo ou convulsão, é preciso buscar atendimento médico com urgência . Engasgos: como prevenir e como agir Um dos maiores medos dos pais é o engasgo , especialmente em bebês que estão iniciando a introdução alimentar. A prevenção começa com supervisão constante e oferta de alimentos seguros. Se o bebê engasgar e estiver tossindo, incentive-o a tossir. Isso mostra que ele ainda está conseguindo respirar e tentar eliminar o objeto. Se houver silêncio repentino, coloração roxa ou ausência de respiração, é necessário agir rápido com a manobra de desengasgo . Em bebês menores de 1 ano: Coloque o bebê de bruços sobre seu antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo. Dê até cinco tapas ou compressões firmes nas costas, entre as escápulas. Se não funcionar, vire o bebê de frente e faça compressões no peito com dois dedos. Em crianças maiores de 1 ano: Utilize a manobra de Heimlich: posicione-se atrás da criança, envolva com os braços e pressione a parte superior do abdômen com movimentos rápidos para dentro e para cima. Quedas e batidas na cabeça: quando se preocupar Quedas são parte da infância, mas algumas situações pedem mais atenção. Se a criança bater a cabeça e apresentar sintomas como vômito, sonolência, alteração no comportamento ou dificuldade para se movimentar, é necessário buscar avaliação médica imediatamente . Na maioria dos casos, o mais indicado é: Evitar medicações sem recomendação. Não deixar a criança dormir imediatamente após uma batida na cabeça — espere pelo menos 1 hora, observando seu estado. Procure ajuda médica. Esses são alguns conhecimentos importantes sobre primeiros socorros em situações comuns na infância. Lembre-se que essas medidas não substituem o cuidado médico e, dependendo da situação, pode ser necessária a ajuda de serviços de emergência. Para recomendações personalizadas e mais dicas de primeiros socorros, não deixe de agendar uma consulta. Prevenir é cuidar: venha conversar e se informar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 6 de junho de 2025
A infância é um tempo de descobertas, crescimento e transformações constantes. Em meio a tantas mudanças, é natural que surjam dúvidas sobre o que é esperado em cada fase e como garantir que a criança esteja se desenvolvendo bem. É justamente aí que o Pediatra se torna um parceiro essencial da família. Muito além de tratar doenças, esse profissional acompanha de perto o desenvolvimento infantil, ajudando a identificar avanços, necessidades e também momentos que pedem atenção especial. Entenda a seguir os benefícios do acompanhamento pediátrico regular! Um olhar cuidadoso para além dos sintomas Durante as consultas de rotina, o “ Pediatra ” observa muito mais do que peso, altura ou possíveis sinais de febre. Ele presta atenção na maneira como a criança se movimenta, se comunica, reage ao ambiente e interage com os pais e cuidadores. Esse olhar atento permite identificar se o desenvolvimento está ocorrendo dentro dos marcos esperados para a idade ou se há algum ponto que merece investigação ou estímulo adicional. Essa escuta sensível também se estende à família. Muitas vezes, os pais trazem questões sutis, como “meu filho não gosta de brincar com outras crianças” ou “acho que ele fala pouco para a idade”. O papel do pediatra é acolher essas percepções com cuidado, sem julgamentos, ajudando a compreender o que é variação individual e o que pode indicar a necessidade de apoio. Quais áreas do desenvolvimento podem ser observadas pelo pediatra? O desenvolvimento infantil é um processo amplo que envolve diversas áreas, todas interligadas. O pediatra considera esse conjunto com uma visão integral da criança, observando seu: Desenvolvimento motor: acompanhar se a criança está adquirindo marcos como sustentar a cabeça, sentar, engatinhar, andar e correr no tempo esperado. Desenvolvimento da linguagem: observar se há progressos na comunicação verbal e não verbal, incluindo balbucios, palavras e frases. Desenvolvimento cognitivo: avaliar a capacidade da criança de explorar, resolver problemas simples e demonstrar curiosidade. Desenvolvimento socioemocional: perceber como ela expressa emoções, se relaciona com os outros, cria vínculos e lida com frustrações. Cada consulta é uma oportunidade de observar essas áreas em ação e orientar os pais sobre como estimulá-las com afeto, presença e brincadeiras do dia a dia. Como o pediatra apoia a família na jornada da infância? O pediatra atua como uma referência segura para os pais , especialmente em momentos de incerteza. Ele ajuda a desfazer mitos, evita comparações desnecessárias com outras crianças e oferece informações baseadas em evidências, de forma acolhedora. Alguns exemplos de como esse apoio acontece na prática incluem: Orientar sobre alimentação e sono adequados para cada fase. Sugerir brincadeiras e interações que favoreçam o desenvolvimento. Identificar precocemente sinais de atraso ou alterações comportamentais. Encaminhar para outros profissionais, como fonoaudiólogos, psicólogos ou terapeutas ocupacionais, quando necessário. Acolher emoções dos pais, ajudando a construir uma parentalidade mais consciente e confiante. Esse cuidado conjunto fortalece o vínculo entre o pediatra e a família , criando um espaço seguro onde pais e mães se sentem à vontade para perguntar, compartilhar e aprender sobre seu filho. Como o acompanhamento regular funciona como forma de prevenção? Consultas regulares com o pediatra não servem apenas para “quando algo está errado”. Pelo contrário: elas são essenciais para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento de forma preventiva , evitando que pequenos sinais passem despercebidos ou que preocupações se acumulem sem esclarecimento. Além disso, esse acompanhamento contínuo favorece a criação de um vínculo de confiança entre a criança e o profissional de saúde. Quando o cuidado é constante, a criança se sente mais segura no consultório, e o pediatra passa a conhecê-la de forma mais profunda, respeitando seu tempo e suas particularidades. Que tal agendar um horário para trazer seu pequeno? Entre em contato para marcar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243

Receba a nossa Newsletter

Assine a nossa newsletter e receba no seu e-mail o

acesso a conteúdos exclusivos para complementar

a formação da família e da criança.

Contate-nos