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Setembro Amarelo: Como perceber os sinais de que seu filho está sofrendo bullying na escola?
2 de setembro de 2022
Setembro Amarelo: Como perceber os sinais de que seu filho está sofrendo bullying na escola?

Você já ouviu falar no Setembro Amarelo e na relevância dessa campanha? Seu principal objetivo é conscientizar a população sobre a importância da prevenção ao suicídio. Mas, quando falamos no universo infantil, quais cuidados devem ser tomados?


O bullying, nome em inglês utilizado para descrever atos violentos realizados no ambiente escolar, tornou-se um assunto recorrente nos últimos anos. “Intimidação”, “assédio” e “ameaça” são algumas palavras que traduzem esse termo.


Embora o tema seja muito discutido atualmente, entender o que é o bullying e compreender quais são os sinais de que uma criança está sofrendo esse tipo de problema na escola ainda pode ser um grande desafio para pais e cuidadores.


Falaremos sobre o assunto neste artigo, que tem o objetivo de alertar as famílias sobre a relevância de se atentar aos detalhes para evitar problemas e traumas futuros – e essa prevenção deve ocorrer o ano todo, e não apenas durante o Setembro Amarelo.


Como identificar se meu filho está sofrendo bullying?

Já na vida adulta, é muito comum que as pessoas tenham boas lembranças da escola, que deve ser um ambiente acolhedor e de muito aprendizado. Também é frequente, no entanto, que os momentos ruins tenham feito parte desse processo.


Afinal de contas, como identificar o bullying?

Antes de mais nada, vale compreender as práticas mais comuns de bullying nas escolas para que seja possível perceber os sinais e agir com o intuito de ajudar a criança que enfrenta esse processo.


Algumas práticas frequentes são:

  • Agressão física – empurrões, chutes, beliscões e outras lesões.
  • Exclusão social da criança pelos colegas.
  • Abusos e/ou assédios sexuais.
  • Provocação e apelidos utilizados para ofender.
  • Falas e observações sexistas, racistas e/ou LGBTQIA+fóbicas.
  • Divulgação de boatos sobre a vítima.
  • Furtos ou danos de pertences da vítima, como cadernos e mochilas, por exemplo.


O Setembro Amarelo busca incentivar a conscientização das pessoas sobre a prevenção do suicídio e o porquê do diálogo. É comum que o bullying desencadeie depressão e outros transtornos mentais.


Sinais de bullying na escola

Manter um relacionamento próximo com a escola e os educadores é um modo de compreender como anda a rotina e o dia a dia da criança no ambiente escolar. Normalmente, o aluno apresenta algumas mudanças de comportamento, muitas vezes identificadas pelos professores.


Alguns exemplos:

  • dificuldade de aprendizado;
  • ansiedade e depressão;
  • evasão escolar;
  • afastamento social;
  • sintomas físicos como: dor de cabeça, dor de barriga e dor no peito que aparecem apenas relacionados ao período escolar;
  • recusa recorrente de frequentar escola.



É relevante destacar que nem sempre essas mudanças de comportamento refletem em um caso de bullying. É necessário avaliar cada situação – e essa relação próxima entre escola, família e pediatra é o caminho para esse diagnóstico.


Como a família pode evitar o bullying?

O caminho mais indicado para evitar e prevenir o bullying é o diálogo e o recrutamento de redes de proteção e apoio. A família pode escutar a criança ou o adolescente, deixar que ele se expresse de forma sincera, sem julgamentos. O acolhimento é um grande aliado para construir um relacionamento mais próximo em um momento difícil.


Durante essa conversa, é importante mostrar que conflitos podem e devem ser resolvidos de maneira não violenta. E isso também pode ser ressaltado no dia a dia: quando o uso da força é utilizado dentro de casa, ele também pode se tornar uma arma para o bullying e a violência no ambiente escolar.


Permitir que a criança se expresse, apoiar e acolher não é vitimizá-la, mas uma forma de se tornar uma escuta. A sociedade, suas violências culturais, o preconceito, a discriminação e outros temas importantes podem ser debatidos e fazem a diferença.


O diálogo não é apenas uma maneira de identificar se uma criança está sofrendo bullying, mas é um dos modos mais eficazes para evitar que ela se torne o agressor.


As agressões que ocorrem na prática do bullying podem deixar marcas psicológicas para toda a vida e suscitar gatilhos emocionais para o suicídio.


A campanha Setembro Amarelo é um jeito de conscientizar sobre a importância do diálogo e da prevenção ao suicídio. Atenção: esses cuidados, porém, devem ser tomados durante todo o ano.


Cyberbullying: o que é?

Muito se engana quem acredita que as crianças só estão propensas a sofrer bullying no ambiente escolar. Nos dias de hoje, a internet está cada vez mais presente na vida delas e acaba se tornando uma arma para pessoas mal-intencionadas.


Os casos de assédio, intimidação ou ameaça praticados em um ambiente virtual são chamados de cyberbullying. Na internet, os agressores podem se multiplicar rapidamente e muitas vezes acreditam que estão no anonimato, sentindo-se ainda mais à vontade para iniciar a prática.


Assim como os casos ocorridos na escola, as ofensas também podem trazer repercussão negativa para a vítima, provocando sérias consequências e impactando a saúde física e mental dela. Nas escolas, é fundamental que sejam realizadas atividades de prevenção, que promovam a conscientização e o combate à discriminação.


A importância de estabelecer um limite seguro

A internet é um ambiente que deve ser utilizado com cautela, acima de tudo pelas crianças. Além do cyberbullying, existem diversos outros perigos escondidos pelas páginas da web e das redes sociais. Estabelecer um limite é muito importante para evitar problemas futuros.


Para a maioria das famílias, no entanto, é um grande desafio acompanhar de perto o que as crianças estão acessando na internet, por quanto tempo elas ficam online e com quais pessoas elas estão tendo contato através da rede.


Além disso, determinar o período do uso de telas é recomendado, mas nem sempre isso é possível. Cada família tem uma realidade, que precisa ser levada em consideração.


Pensando em ajudar os pais e cuidadores a lidar com essas questões da melhor forma possível, o Eludicar preparou um material especial em que fala sobre o limite do uso de telas e das redes sociais por crianças. Confira nossas dicas e entenda como elas podem fazer a diferença na rotina da sua família.


Acesse: Redes sociais, telas e crianças: como estabelecer um limite seguro

O que é o Setembro Amarelo?

É fundamental que a prevenção ao suicídio ocorra durante todo o ano, mas o mês de setembro foi escolhido para que o assunto seja tratado de forma ainda mais clara a abrangente. Assim, foi instituída a campanha Setembro Amarelo.


Ela foi criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). O principal propósito da campanha é prevenir e reduzir os altos números de suicídios registrados no Brasil.


De acordo com a ABP, quase 97% dos casos estão relacionados a transtornos mentais, e a depressão está em primeiro lugar.


Bullying e cyberbullying são violências que podem trazer consequências para a vida das crianças e dos adolescentes. Compreender os sinais e como percebê-los pode salvar vidas.


Saiba mais sobre a campanha Setembro Amarelo: clique aqui.

Por Eludivila Especialização Pediátrica 25 de julho de 2025
Apesar de ser algo natural, nem sempre o aleitamento acontece de forma espontânea ou sem dificuldades. É por isso que a preparação para a Lactação ainda durante a gestação é tão importante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil , orientar a mulher desde o pré-natal sobre o que esperar da amamentação, como funciona a produção do leite e quais os desafios comuns pode reduzir significativamente o risco de desmame precoce e aumentar a confiança da mãe nesse processo. A seguir, vamos nos aprofundar na importância dessa preparação e trazer dicas para você! Por que se preparar para a amamentação antes do parto? Durante a gravidez , há uma série de transformações hormonais que preparam o corpo para a ”Lactação” . As mamas crescem, as aréolas escurecem e os ductos mamários se desenvolvem. Mas além das mudanças físicas, o preparo emocional e informativo também é essencial. É recomendável que as gestantes recebam orientações práticas sobre amamentação ainda durante o pré-natal. Isso inclui como o leite é produzido, como funciona a pega correta, a importância da livre demanda e o que fazer diante de intercorrências como fissuras ou ingurgitamento mamário, por exemplo. Com mais conhecimento, as mães se sentem mais confiantes para enfrentar os primeiros dias, que costumam ser delicados. Dicas e técnicas práticas para se preparar para a lactação A preparação para a lactação não precisa ser complexa ou técnica demais. Ela deve ser leve, respeitosa e adaptada à realidade da gestante. Algumas estratégias baseadas incluem: Participar de rodas de conversa ou cursos de amamentação: atividades como o Curso de Primeiros Cuidados com o Bebê ou o Parto Presente, oferecidos na Eludicar, abordam a lactação de forma acolhedora e prática. Conhecer os sinais de pega correta: o bservar como o bebê deve abocanhar não apenas o bico, mas boa parte da aréola, pode evitar desconfortos e garantir uma sucção mais eficaz. Aprender sobre ordenha e armazenamento do leite: mesmo que você pretenda amamentar exclusivamente no peito, saber como extrair o leite pode ser útil em situações de dor, excesso de leite ou separação temporária do bebê. Estabelecer uma rede de apoio: conversar com o parceiro, familiares e a equipe de saúde sobre como desejam viver esse momento ajuda a alinhar expectativas e garantir suporte emocional. Escuta, acolhimento e orientação contínua Aqui na Eludicar, a preparação para a lactação é parte do cuidado com a gestante como um todo. A consultoria em aleitamento não acontece só quando há problema — ela começa com a escuta e com a construção de um plano possível, ajustado à vida real de cada mãe. Amamentar não é um teste. É um encontro. E quando há apoio, informação de qualidade e espaço para dúvidas sobre a lactação, esse encontro se torna mais fluido, mais leve e muito mais potente para mãe e bebê. Agende uma consulta para conversarmos sobre o assunto com mais detalhes! Você não está sozinha. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Enxoval do bebê: dicas de quando e o que comprar
Por Eludivila Especialização Pediátrica 23 de julho de 2025
Durante a Gravidez , o corpo da mulher passa por transformações profundas e rápidas. O crescimento do bebê, a formação da placenta, a produção de novos tecidos e o preparo para a amamentação exigem mais do organismo — e tudo isso precisa ser sustentado por uma nutrição equilibrada. Porém, comer bem na gestação não significa “comer por dois”, e sim aprender a escolher alimentos que nutram de verdade. Por isso, o acompanhamento nutricional com um profissional capacitado é um cuidado essencial durante esse período, tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento do bebê. A seguir, confira dicas e saiba mais sobre a diferença que uma boa nutrição pode fazer durante a gestação! O papel da nutrição na gestação Segundo o Ministério da Saúde , uma alimentação saudável durante a gravidez pode reduzir o risco de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, anemia e parto prematuro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a nutrição adequada nessa fase está diretamente relacionada ao crescimento intrauterino saudável e à prevenção de doenças na infância e na vida adulta . A gestante precisa de uma variedade de nutrientes, com atenção especial a: Ácido fólico , fundamental nas primeiras semanas para prevenir defeitos do tubo neural. Ferro , essencial para evitar anemia materna e garantir oxigenação adequada para o bebê. Cálcio , necessário para a formação dos ossos e dentes do feto e para a saúde óssea da mãe. Iodo , que favorece o desenvolvimento neurológico do bebê. Ômega-3 , relacionado à formação cerebral e visual do feto. Proteínas , que participam da construção dos tecidos do bebê e da placenta. Comer bem, nesse contexto, significa escolher com atenção os alimentos que serão a base da construção da nova vida que está por vir. Por que contar com o acompanhamento de um nutricionista materno-infantil durante a gravidez? Mesmo com tantas informações disponíveis, é comum que as gestantes se sintam confusas sobre o que podem ou não comer. O acompanhamento com um nutricionista especializado em saúde materno-infantil ajuda a transformar a alimentação em uma aliada, sem exageros ou restrições desnecessárias, e sempre respeitando a realidade e os hábitos da mulher. Esse acompanhamento durante a “Gravidez” permite: Orientações individualizadas, considerando o peso pré-gestacional, estilo de vida e histórico de saúde. Planejamento de refeições que ajudem a controlar náuseas, azia e constipação — sintomas frequentes na gravidez. Prevenção de deficiências nutricionais, mesmo em dietas restritivas (como vegetarianas ou veganas). Acompanhamento do ganho de peso, respeitando as recomendações do Instituto de Medicina (IOM) e evitando tanto a desnutrição quanto o excesso de peso. Promoção de hábitos saudáveis que favoreçam também o pós-parto e a amamentação. Além disso, o acompanhamento nutricional é uma oportunidade de autocuidado para a gestante. Cuidar da alimentação não é apenas uma tarefa médica — é também um ato de amor consigo mesma e com o bebê. A escuta e o acolhimento como parte da nutrição Na Eludicar , entendemos que falar de comida na gestação não deve ser motivo de culpa ou pressão. A proposta do acompanhamento nutricional durante a gravidez aqui vai além das tabelas: ela passa pelo acolhimento, pela escuta sem julgamentos e pelo respeito à história de cada mulher. Alimentar-se bem na gravidez não precisa ser rígido — pode ser leve, prazeroso e ajustado com afeto. Agende uma consulta para conversar melhor sobre o assunto com especialista! É só entrar em contato conosco e escolher seu horário. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações
Por Eludivila Especialização Pediátrica 21 de julho de 2025
A chegada do Parto costuma despertar muitas emoções — e nem sempre são apenas alegria e expectativa. É comum que, ao lado do desejo de conhecer o bebê, apareçam também dúvidas, receios e um medo que pode crescer silenciosamente. Isso não significa fraqueza nem falta de preparo. Significa apenas que você é humana, e que está vivendo um dos momentos mais intensos e transformadores da vida. No conteúdo de hoje, vamos trazer dicas para ajudar a lidar com essas emoções! Entendendo o medo do parto: por que ele acontece? Sentir ansiedade antes do “Parto” é mais comum do que se imagina. Estudos publicados por instituições como o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que até 80% das mulheres experimentam algum nível de medo em relação ao parto — especialmente se for a primeira gestação, se já houve uma experiência negativa anterior ou se a gestante tem histórico de ansiedade. O medo do parto pode vir de diferentes fontes. Há o medo da dor, o medo do desconhecido, o medo de perder o controle, de não ser ouvida, de algo dar errado com o bebê ou com a própria mulher. Muitas dessas angústias são alimentadas por relatos de outras pessoas, pela maneira como o parto é retratado na mídia ou por experiências pessoais mal conduzidas. O medo excessivo do parto pode, em alguns casos, impactar diretamente o bem-estar da gestante e até influenciar nas decisões sobre o tipo de parto — levando, por exemplo, à escolha por cesáreas desnecessárias, motivadas mais pela insegurança do que por uma real indicação médica. Por isso, lidar com a ansiedade do parto não é um luxo. É uma parte essencial do cuidado com a saúde mental e física da mulher nesse período. Quanto mais informada e acolhida ela se sente, maiores são as chances de viver um parto mais tranquilo, mesmo que surpresas aconteçam no caminho. Estratégias baseadas na ciência para enfrentar o medo do parto Felizmente, há caminhos possíveis para acolher esse medo com respeito e transformar a ansiedade em confiança. Aqui estão algumas estratégias: Educação em saúde: participar de cursos de preparação para o parto, como o Parto Presente aqui da Eludicar, ajuda a compreender o que realmente acontece no trabalho de parto e a reduzir o medo do desconhecido. O conhecimento empodera. Técnicas de respiração e relaxamento: práticas como a respiração profunda, mindfulness e meditação são recomendadas por instituições como a Mayo Clinic e mostram eficácia na redução da ansiedade pré-parto. Apoio emocional contínuo: estar acompanhada por uma equipe em que confia (incluindo obstetra, pediatra e, se possível, uma doula) é um fator que comprovadamente reduz a percepção de dor e o risco de traumas no parto. Espaço para falar: poder conversar sobre seus medos com profissionais que escutam sem julgamento, e que oferecem tempo e presença, é uma forma terapêutica de elaborar sentimentos. Aqui na Eludicar , o acolhimento começa na escuta. A consulta não tem pressa, não tem barreiras, e o medo do parto não é ignorado nem diminuído — ele é respeitado como parte do processo. Oferecemos espaço para que cada gestante possa se sentir segura, compreendida e confiante na sua trajetória, seja ela qual for. Gostaria de agendar uma consulta de obstetrícia? Fique à vontade para entrar em contato conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações

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