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O momento do nascimento é intenso, tanto para o bebê quanto para a família. Depois de meses esperando, o primeiro encontro entre pais e filho acontece com muitas emoções envolvidas — e é exatamente aí que o Contato Pele a Pele ganha um valor imenso.
Colocar o bebê diretamente no colo da mãe ou do pai, ainda com o corpo nu e envolvido por um pano leve, é um gesto simples, mas profundamente significativo. É um cuidado que fala com o corpo, o afeto e a biologia.
A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse primeiro contato!
O que acontece no corpo do bebê durante o contato pele a pele?
Para o recém-nascido, tudo é novidade: a luz, os sons, a temperatura, a gravidade.
Depois de um período seguro e constante no útero, ele é lançado a um ambiente cheio de estímulos.
Estar em contato direto com a pele da mãe ou do pai ajuda a suavizar essa transição, oferecendo um lugar de acolhimento que remete à
segurança do ambiente intrauterino.
Esse contato imediato traz benefícios reais para o bebê, como:
Regula a temperatura corporal, ajudando a manter o corpo aquecido naturalmente.- Estabiliza os batimentos cardíacos e a respiração, promovendo adaptação mais tranquila fora do útero.
- Reduz o choro, já que o bebê se sente seguro ao reconhecer o cheiro, a voz e o calor dos pais.
- Estimula o aleitamento materno, pois favorece o reflexo de sucção e a produção de ocitocina, hormônio ligado à amamentação.
- Contribui para a imunidade, ao permitir o contato com a microbiota da pele da mãe, fortalecendo as defesas naturais.
O impacto do contato pele a pele após o nascimento na construção do vínculo
Mais do que uma ação fisiológica, o “Contato Pele a Pele“ após o nascimento é um gesto de vínculo. Ele marca o início da relação de confiança entre o bebê e os cuidadores.
A criança aprende, desde os primeiros minutos de vida, que está protegida, amada e acompanhada.
Para a mãe, esse momento também é especial.
O contato direto libera ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove relaxamento, conexão afetiva e até ajuda na contração do útero no pós-parto.
Além disso, esse contato pode reduzir o risco de depressão pós-parto ao reforçar esse elo afetivo.
Vale lembrar que isso não é algo a ser forçado ou imposto. Se a mãe, por algum motivo, recusar tal contato, é preciso ter uma abordagem delicada, acolhedora e respeitosa, valorizando e cuidando do emocional da mulher.
O pai, quando também participa do contato pele a pele,
fortalece seu papel no cuidado desde o início.
Isso é especialmente importante em situações em que a mãe não pode ter esse momento logo após o parto, como em cesáreas com complicações ou internações breves do bebê.
A presença e o toque do pai também acolhem, aquecem e acalmam.
Quando e como fazer o contato pele a pele?
A recomendação é que o contato pele a pele aconteça o mais precocemente possível, idealmente nos primeiros minutos após o nascimento, e que seja mantido por pelo menos uma hora, sempre que as condições clínicas da mãe e do bebê permitirem.
Não é preciso nada sofisticado:
O bebê é colocado nu, com touca e fralda, diretamente sobre o peito nu da mãe ou do pai.- Ambos são cobertos por um pano leve ou manta, garantindo conforto térmico.
- O ambiente deve ser calmo, sem pressa e com apoio da equipe de saúde.
Esse momento também não precisa ser único. O contato pele a pele pode — e deve — continuar nos dias e semanas seguintes, sempre que possível, especialmente durante o aleitamento, no colo e nas sonecas no peito dos pais.
Agora você conhece os benefícios e como funciona o contato pele a pele após o nascimento!
Se você tem qualquer dúvida sobre gravidez,
obstetrícia ou puericultura, não deixe de agendar uma consulta. Estamos aqui para apoiar a saúde de mãe e bebê!
Eludicar Centro Materno-Infantil
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Telefones:
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