Blog >

Prevenção contra acidentes domésticos com crianças
24 de março de 2024
Prevenção contra acidentes domésticos com crianças

Os acidentes domésticos com crianças são uma preocupação constante para pais e cuidadores. E esse cuidado não é à toa: de acordo com o Ministério da Saúde, foram mais de 1.600 óbitos entre 2020 e 2021 por essa razão no Brasil.


Esses incidentes podem ser evitados com a adoção de alguns hábitos no dia a dia doméstico. São práticas simples, mas que deixam a família toda mais segura, especialmente os pequenos, que precisam de atenção constante.


Neste artigo especial do Eludicar Centro Materno-Infantil, abordaremos os principais pontos de atenção e estratégias para prevenir acidentes domésticos com crianças, garantindo muito mais segurança e tranquilidade.


Primeiro ponto: a conscientização

Os acidentes domésticos com crianças podem ocorrer em qualquer lugar da casa e em diversas situações comuns do cotidiano infantil. Desde quedas em escadas até queimaduras na cozinha e a ingestão de substância inadequadas, os perigos são variados e podem resultar em lesões graves ou até mesmo fatais.

Por essa razão, é de extrema importância que os pais e cuidadores estejam conscientes a respeito da prevenção, com a adoção de medidas proativas para tentar manter o ambiente doméstico mais seguro possível.


A Sociedade Brasileira de Pediatria informa que os acidentes acontecem em maior quantidade durante as férias escolares, nos fins de semana e no verão. Além disso, as quedas representam a maioria dos casos, seguidas das queimaduras.



Por falar em férias escolares, que tal ler um e-book completo e gratuito sobre dicas e orientações para viajar com crianças em segurança? Baixe clicando aqui.


Fatores de risco relacionados aos acidentes

Alguns fatores representam um risco maior de acidentes domésticos com crianças.


São eles:


  • Idade: crianças mais novas precisam de maior vigilância e educação preventiva. À medida que crescem, é importante aumentar a conscientização sobre os riscos de forma apropriada à sua idade e desenvolvimento.


  • Comportamento dos meninos: os números mostram que há uma tendência de os meninos se arriscarem mais, principalmente quando estão em grupo, em que podem se sentir inclinados a exibir suas habilidades e superestimar seus próprios limites.


  • Moradia: residências em mau estado de conservação, com falta de proteção em lajes e terraços, cômodos pequenos e instalações elétricas e de gás precárias, aumentam os riscos de acidentes domésticos com crianças.


  • Escolaridade: a baixa escolaridade dos pais ou cuidadores pode influenciar na capacidade de reconhecer riscos potenciais no ambiente doméstico e implementar medidas eficazes de prevenção.


É importante, portanto, disseminar informações relacionadas à prevenção. Continue lendo para saber mais sobre como cuidar de cada canto da casa para evitar possíveis acidentes domésticos com crianças.



Prevenção aos acidentes domésticos com crianças


Com relação aos cuidados de prevenção, uma das principais etapas é a identificação de pontos de risco na casa. Alguns lugares oferecem ainda mais risco, sendo a cozinha o local mais perigoso, seguido pelo banheiro, corredor, escada, quarto e sala.


A Sociedade Brasileira de Pediatria faz as seguintes recomendações, que são válidas para todos os cômodos da casa:


  • Tomadas elétricas: devem estar protegidas. A fiação, por sua vez, deve estar em bom estado e fixada no alto. Os fios devem ficar presos e recolhidos;


  • Janelas: utilizar grades ou telas de proteção. Em janelas do tipo basculante, a abertura deve ser limitada a 10 cm com o uso de corrente;


  • Móveis: evite deixá-los posicionados embaixo de janelas, para evitar tentativas de escaladas e evitar quedas. Também é importante que móveis tenham cantos arredondados para evitar traumas e lesões;


  • Cortinas: não devem ter puxadores, pois há risco de enforcamento e circulação.


  • Escadas: devem estar protegidas com portões para evitar a livre passagem e possíveis quedas.


Também há a recomendação de não fumar dentro de casa, especialmente na cama.


Recomendações para cada cômodo


A Sociedade Brasileira de Pediatria oferece, ainda, uma série de recomendações direcionadas especificamente para cada cômodo considerado de risco na casa, começando pela cozinha. Continue lendo para saber mais.


Cozinha


A cozinha, como já mencionamos neste texto, é o local com maior tendência para acidentes domésticos com crianças. Em primeiro lugar, é muito importante, se possível, adicionar um portão que impeça o acesso da criança ao ambiente caso o cuidador não consiga dar atenção para a criança, especialmente durante o preparo das refeições.


Também é importante:


  • Utilizar os queimadores (bocas) da parte de trás do fogão;


  • Deixar os cabos de panelas virados para dentro e para trás;


  • Deixar todo e qualquer objeto cortante, inclusive as louças que podem se quebrar, fora do alcance, de preferência em gavetas ou armários travados;


  • Manter produtos de limpeza nas embalagens originais e bem guardados em armários altos e travados.


Também é recomendável manter o botijão de gás do lado de fora da cozinha e com as válvulas de liberação fechadas.


Banheiro


No banheiro, é fundamental manter cosméticos, medicamentos e aparelhos elétricos em armários fechados e em locais altos. O piso, por sua vez, deve ser mantido seco e, quando houver tapetes, optar por modelos antiderrapantes para evitar quedas.


O ambiente também deve ser ventilado, principalmente se houver aquecedores - que devem passar por manutenções periódicas. Lembre-se de desligar aparelhos elétricos das tomadas após o uso e manter a tampa do vaso sanitário fechada.


Corredor e escada


Corredores e escadas precisam estar sempre iluminados. Além disso, também é importante que pais e cuidadores mantenham o piso antiderrapante, sem o uso de tapetes e de objetos que atrapalhem a circulação.


Quarto das crianças


No quarto dos pequenos, as camas devem ter entre 80 cm e 1 metro de largura no mínimo, com proteções laterais e espaços entre as grades de 5 a 7 cm para evitar acidentes domésticos com crianças. As beliches também devem receber esses cuidados.


Por outro lado, lençóis e cobertores devem ser presos na base da cama para prevenir asfixia. Brinquedos devem ser guardados em caixas com tampas removíveis, com os usados por crianças maiores em prateleiras mais altas, fora do alcance das menores.


Televisão não é recomendado e abajures deixar sem acesso aos fios.


Quarto dos adultos


Já no quarto dos adultos, a indicação é que televisões e outros aparelhos sejam instalados sobre móveis estáveis e firmes. É importante, também, não usar a mesma tomada para mais de um aparelho elétrico.

Assim como em outros cômodos, medicamentos, perfumes e cosméticos devem ser mantidos guardados em armários trancados e altos.


Salas de estar e jantar


As salas de estar e jantar têm circulação constante, e ela deve estar em ordem e nunca bloqueada por objetos. Aparelhos eletrônicos, bebidas, fósforos, isqueiros, plantas ornamentais e outros itens devem estar fora do alcance de crianças.


Também é necessário manter móveis firmes e com pontas arredondadas para evitar acidentes domésticos com crianças. Por fim, vale ressaltar que portas de vidro precisam permanecer fechadas e muito bem sinalizadas.


Lavanderia, jardim, quintal, garagem, varandas elevador


Nesses locais, produtos de limpeza, pesticidas, ferramentas e outros itens perigosos devem permanecer em armários altos e fechados. Baldes e bacias também devem ser esvaziados e mantidos em locais mais altos.

Certifique-se de que o tanque de lavar roupa esteja seguro e evite enchê-lo demais. Proteja a churrasqueira para evitar acesso das crianças e evite álcool líquido para prevenir queimaduras.



Se houver piscina, instale as medidas de segurança necessárias. Mantenha portões e portas fechados e cheque por plantas venenosas no jardim. E lembre-se, crianças menores de 10 anos nunca devem usar o elevador sem supervisão.


Check list da casa segura: preencha agora!


Enfim, são diversos itens importantes para tomarmos cuidados em casa e manter as crianças em segurança!  Existem, ainda, diversos outros pontos importantes. Para te ajudar, nós, do Eludicar, preparamos um check list completo.



É uma lista com diversos pontos a serem observados. Você pode, se preferir, fazer a impressão para marcar tudo o que já foi avaliado. Clique no link abaixo para acessar.


ACESSE O CHECK LIST DA CASA SEGURA


Por Eludivila Especialização Pediátrica 13 de junho de 2025
O momento do nascimento é intenso, tanto para o bebê quanto para a família. Depois de meses esperando, o primeiro encontro entre pais e filho acontece com muitas emoções envolvidas — e é exatamente aí que o Contato Pele a Pele ganha um valor imenso. Colocar o bebê diretamente no colo da mãe ou do pai, ainda com o corpo nu e envolvido por um pano leve, é um gesto simples, mas profundamente significativo. É um cuidado que fala com o corpo, o afeto e a biologia. A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse primeiro contato! O que acontece no corpo do bebê durante o contato pele a pele? Para o recém-nascido , tudo é novidade: a luz, os sons, a temperatura, a gravidade. Depois de um período seguro e constante no útero, ele é lançado a um ambiente cheio de estímulos. Estar em contato direto com a pele da mãe ou do pai ajuda a suavizar essa transição, oferecendo um lugar de acolhimento que remete à segurança do ambiente intrauterino . Esse contato imediato traz benefícios reais para o bebê, como: Regula a temperatura corporal, ajudando a manter o corpo aquecido naturalmente. Estabiliza os batimentos cardíacos e a respiração, promovendo adaptação mais tranquila fora do útero. Reduz o choro, já que o bebê se sente seguro ao reconhecer o cheiro, a voz e o calor dos pais. Estimula o aleitamento materno, pois favorece o reflexo de sucção e a produção de ocitocina, hormônio ligado à amamentação. Contribui para a imunidade, ao permitir o contato com a microbiota da pele da mãe, fortalecendo as defesas naturais. O impacto do contato pele a pele após o nascimento na construção do vínculo Mais do que uma ação fisiológica, o “Contato Pele a Pele“ após o nascimento é um gesto de vínculo. Ele marca o início da relação de confiança entre o bebê e os cuidadores. A criança aprende, desde os primeiros minutos de vida, que está protegida, amada e acompanhada. Para a mãe, esse momento também é especial. O contato direto libera ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove relaxamento, conexão afetiva e até ajuda na contração do útero no pós-parto . Além disso, esse contato pode reduzir o risco de depressão pós-parto ao reforçar esse elo afetivo. Vale lembrar que isso não é algo a ser forçado ou imposto . Se a mãe, por algum motivo, recusar tal contato, é preciso ter uma abordagem delicada, acolhedora e respeitosa, valorizando e cuidando do emocional da mulher. O pai, quando também participa do contato pele a pele, fortalece seu papel no cuidado desde o início. Isso é especialmente importante em situações em que a mãe não pode ter esse momento logo após o parto, como em cesáreas com complicações ou internações breves do bebê. A presença e o toque do pai também acolhem, aquecem e acalmam. Quando e como fazer o contato pele a pele? A recomendação é que o contato pele a pele aconteça o mais precocemente possível, idealmente nos primeiros minutos após o nascimento , e que seja mantido por pelo menos uma hora, sempre que as condições clínicas da mãe e do bebê permitirem. Não é preciso nada sofisticado: O bebê é colocado nu, com touca e fralda, diretamente sobre o peito nu da mãe ou do pai. Ambos são cobertos por um pano leve ou manta, garantindo conforto térmico. O ambiente deve ser calmo, sem pressa e com apoio da equipe de saúde. Esse momento também não precisa ser único. O contato pele a pele pode — e deve — continuar nos dias e semanas seguintes, sempre que possível, especialmente durante o aleitamento, no colo e nas sonecas no peito dos pais. Agora você conhece os benefícios e como funciona o contato pele a pele após o nascimento! Se você tem qualquer dúvida sobre gravidez, obstetrícia ou puericultura, não deixe de agendar uma consulta. Estamos aqui para apoiar a saúde de mãe e bebê! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 9 de junho de 2025
Nenhum pai ou mãe está completamente preparado para ver seu filho passando por uma situação de emergência. Mesmo em episódios simples, como uma queda ou febre alta repentina, é comum que a ansiedade tome conta e gere dúvidas sobre Primeiros Socorros necessários e o que mais deve ser feito. Saber alguns cuidados básicos pode fazer a diferença nesses momentos. Isso não substitui o atendimento médico, mas dá aos pais recursos para agir com mais segurança até que o cuidado profissional seja possível. A seguir, confira algumas recomendações de primeiros socorros básicos para pais! Como manter a calma e agir de forma segura em situações de emergência Respirar fundo e manter a calma é o primeiro passo. Entendemos que não é fácil, principalmente quando se trata do nosso filho. Mas lembrar que você já tem informações básicas e pode ajudar com atitudes simples pode trazer confiança. Algumas orientações gerais que fazem parte de “Primeiros Socorros” para diferentes tipos de situação incluem: Nunca sacuda a criança ou tente forçá-la a reagir se estiver desacordada. Evite dar medicamentos sem orientação médica, principalmente em caso de suspeita de intoxicação. Tenha sempre em casa um termômetro digital, soro fisiológico, gaze estéril, curativos adesivos, antitérmico orientado pelo pediatra e uma lista de contatos de emergência. Se a situação for grave ou gerar dúvidas, procure imediatamente atendimento médico ou ligue para o SAMU (192). O que fazer em casos de febre alta A febre é uma das queixas mais comuns na infância. Embora nem sempre indique algo grave, é importante saber como observar e agir. São algumas medidas iniciais: Ofereça líquidos com frequência para evitar desidratação. Vista a criança com roupas leves. Mantenha o ambiente ventilado, mas sem exposição direta a vento frio. Use antitérmico somente com orientação do pediatra . Nunca utilize banhos frios ou compressas com álcool. Se a febre vier acompanhada de apatia, dificuldade para respirar, manchas no corpo ou convulsão, é preciso buscar atendimento médico com urgência . Engasgos: como prevenir e como agir Um dos maiores medos dos pais é o engasgo , especialmente em bebês que estão iniciando a introdução alimentar. A prevenção começa com supervisão constante e oferta de alimentos seguros. Se o bebê engasgar e estiver tossindo, incentive-o a tossir. Isso mostra que ele ainda está conseguindo respirar e tentar eliminar o objeto. Se houver silêncio repentino, coloração roxa ou ausência de respiração, é necessário agir rápido com a manobra de desengasgo . Em bebês menores de 1 ano: Coloque o bebê de bruços sobre seu antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo. Dê até cinco tapas ou compressões firmes nas costas, entre as escápulas. Se não funcionar, vire o bebê de frente e faça compressões no peito com dois dedos. Em crianças maiores de 1 ano: Utilize a manobra de Heimlich: posicione-se atrás da criança, envolva com os braços e pressione a parte superior do abdômen com movimentos rápidos para dentro e para cima. Quedas e batidas na cabeça: quando se preocupar Quedas são parte da infância, mas algumas situações pedem mais atenção. Se a criança bater a cabeça e apresentar sintomas como vômito, sonolência, alteração no comportamento ou dificuldade para se movimentar, é necessário buscar avaliação médica imediatamente . Na maioria dos casos, o mais indicado é: Evitar medicações sem recomendação. Não deixar a criança dormir imediatamente após uma batida na cabeça — espere pelo menos 1 hora, observando seu estado. Procure ajuda médica. Esses são alguns conhecimentos importantes sobre primeiros socorros em situações comuns na infância. Lembre-se que essas medidas não substituem o cuidado médico e, dependendo da situação, pode ser necessária a ajuda de serviços de emergência. Para recomendações personalizadas e mais dicas de primeiros socorros, não deixe de agendar uma consulta. Prevenir é cuidar: venha conversar e se informar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 6 de junho de 2025
A infância é um tempo de descobertas, crescimento e transformações constantes. Em meio a tantas mudanças, é natural que surjam dúvidas sobre o que é esperado em cada fase e como garantir que a criança esteja se desenvolvendo bem. É justamente aí que o Pediatra se torna um parceiro essencial da família. Muito além de tratar doenças, esse profissional acompanha de perto o desenvolvimento infantil, ajudando a identificar avanços, necessidades e também momentos que pedem atenção especial. Entenda a seguir os benefícios do acompanhamento pediátrico regular! Um olhar cuidadoso para além dos sintomas Durante as consultas de rotina, o “ Pediatra ” observa muito mais do que peso, altura ou possíveis sinais de febre. Ele presta atenção na maneira como a criança se movimenta, se comunica, reage ao ambiente e interage com os pais e cuidadores. Esse olhar atento permite identificar se o desenvolvimento está ocorrendo dentro dos marcos esperados para a idade ou se há algum ponto que merece investigação ou estímulo adicional. Essa escuta sensível também se estende à família. Muitas vezes, os pais trazem questões sutis, como “meu filho não gosta de brincar com outras crianças” ou “acho que ele fala pouco para a idade”. O papel do pediatra é acolher essas percepções com cuidado, sem julgamentos, ajudando a compreender o que é variação individual e o que pode indicar a necessidade de apoio. Quais áreas do desenvolvimento podem ser observadas pelo pediatra? O desenvolvimento infantil é um processo amplo que envolve diversas áreas, todas interligadas. O pediatra considera esse conjunto com uma visão integral da criança, observando seu: Desenvolvimento motor: acompanhar se a criança está adquirindo marcos como sustentar a cabeça, sentar, engatinhar, andar e correr no tempo esperado. Desenvolvimento da linguagem: observar se há progressos na comunicação verbal e não verbal, incluindo balbucios, palavras e frases. Desenvolvimento cognitivo: avaliar a capacidade da criança de explorar, resolver problemas simples e demonstrar curiosidade. Desenvolvimento socioemocional: perceber como ela expressa emoções, se relaciona com os outros, cria vínculos e lida com frustrações. Cada consulta é uma oportunidade de observar essas áreas em ação e orientar os pais sobre como estimulá-las com afeto, presença e brincadeiras do dia a dia. Como o pediatra apoia a família na jornada da infância? O pediatra atua como uma referência segura para os pais , especialmente em momentos de incerteza. Ele ajuda a desfazer mitos, evita comparações desnecessárias com outras crianças e oferece informações baseadas em evidências, de forma acolhedora. Alguns exemplos de como esse apoio acontece na prática incluem: Orientar sobre alimentação e sono adequados para cada fase. Sugerir brincadeiras e interações que favoreçam o desenvolvimento. Identificar precocemente sinais de atraso ou alterações comportamentais. Encaminhar para outros profissionais, como fonoaudiólogos, psicólogos ou terapeutas ocupacionais, quando necessário. Acolher emoções dos pais, ajudando a construir uma parentalidade mais consciente e confiante. Esse cuidado conjunto fortalece o vínculo entre o pediatra e a família , criando um espaço seguro onde pais e mães se sentem à vontade para perguntar, compartilhar e aprender sobre seu filho. Como o acompanhamento regular funciona como forma de prevenção? Consultas regulares com o pediatra não servem apenas para “quando algo está errado”. Pelo contrário: elas são essenciais para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento de forma preventiva , evitando que pequenos sinais passem despercebidos ou que preocupações se acumulem sem esclarecimento. Além disso, esse acompanhamento contínuo favorece a criação de um vínculo de confiança entre a criança e o profissional de saúde. Quando o cuidado é constante, a criança se sente mais segura no consultório, e o pediatra passa a conhecê-la de forma mais profunda, respeitando seu tempo e suas particularidades. Que tal agendar um horário para trazer seu pequeno? Entre em contato para marcar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243

Receba a nossa Newsletter

Assine a nossa newsletter e receba no seu e-mail o

acesso a conteúdos exclusivos para complementar

a formação da família e da criança.

Contate-nos