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Assadura em bebê: causas, tratamentos e formas de prevenção
7 de março de 2023
Assadura em bebê: causas, tratamentos e formas de prevenção

Muitos assuntos ligados ao universo infantil são frequentemente trazidos pelos pais durante as consultas com o pediatra. Um deles em especial é muito recorrente e provoca incômodo nos bebês e angústia em quem cuida: a assadura em bebê.


Embora seja um problema bastante comum e que tenha algumas causas específicas, trata-se de uma complicação que pode ser, na maioria das vezes, evitada com determinados cuidados. Por isso, é muito importante se informar a respeito.


O Eludicar preparou para você um artigo sobre assadura em bebê. Você vai conhecer as causas do problema, como ele pode ser tratado, as formas de prevenção e receber a indicação de um material de apoio em seu dia a dia.


Quais são as causas das assaduras?

As assaduras são resultado de uma reação inflamatória da pele. Normalmente, elas são causadas pelo contato do bebê com substâncias irritantes, como as fezes e a urina, por exemplo, que ficam retidas na fralda.


Essas substâncias também podem facilitar a infecção por fungos como a cândida, que também é conhecida por transmitir o sapinho. Embora a higiene inadequada e a umidade sejam as principais causas de assadura em bebê, vale a pena frisar que existem outros fatores que eventualmente devem ser investigados juntamente com o pediatra. Como, por exemplo, a colonização da pele por fungos, a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), o uso de antibióticos e imunossupressores também podem estar ligados à assadura em bebê.

Como prevenir as assaduras?

Algumas ações podem ser inseridas na rotina da família, ajudando a proteger a pele e diminuindo o risco de evoluir com assadura, sendo elas:


Higienização adequada 

Essa é a principal medida para prevenir a assadura. Não recomendamos o uso de produtos químicos, apenas água (idealmente morna), e o "pulo do gato" aqui é secar bem depois de higienizar a pele. 


Troca frequente de fraldas

Como citamos anteriormente, o contato prolongado com a urina e/ou as fezes geralmente é o que provoca o problema.


O indicado é que as fraldas sejam trocadas sempre que for necessário, principalmente após o bebê evacuar. 


Saiba utilizar os lenços umedecidos

Os lenços umedecidos são utilizados com muita frequência, porém o ideal é evitá-los ao máximo, ou seja,  apenas em situações em que o bebê estiver fora de casa, já que os produtos podem irritar a pele.


Se for necessário o uso, dentro ou fora de casa, recomendamos dar preferência a marcas com o emprego  de pouca química e emprego de bases naturais. 


Deixar períodos sem fralda

Sempre que possível, também é relevante deixar a criança em alguns períodos sem fralda, para que a pele possa respirar. Essa medida é eficaz especialmente nos casos de assadura. 


Tratamentos para assaduras

Mesmo mantendo os cuidados, as assaduras podem surgir. Geralmente, além da higienização constante, é indicado deixar a pele do bebê respirar, o que ajuda no processo de cicatrização das assaduras.


Vale destacar que, quando o problema for causado por fungos, há pomadas específicas para esse tratamento. Antes de utilizá-los, tire todas as suas dúvidas com o seu pediatra.


Para apoiar você no dia a dia, também preparamos para um material exclusivo, em que reunimos uma de cremes de barreira e pomadas para assadura baseada na experiência dos pediatras da Eludicar, com a indicação de produtos que consideramos seguros para o uso.


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Por Eludivila Especialização Pediátrica 13 de junho de 2025
O momento do nascimento é intenso, tanto para o bebê quanto para a família. Depois de meses esperando, o primeiro encontro entre pais e filho acontece com muitas emoções envolvidas — e é exatamente aí que o Contato Pele a Pele ganha um valor imenso. Colocar o bebê diretamente no colo da mãe ou do pai, ainda com o corpo nu e envolvido por um pano leve, é um gesto simples, mas profundamente significativo. É um cuidado que fala com o corpo, o afeto e a biologia. A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse primeiro contato! O que acontece no corpo do bebê durante o contato pele a pele? Para o recém-nascido , tudo é novidade: a luz, os sons, a temperatura, a gravidade. Depois de um período seguro e constante no útero, ele é lançado a um ambiente cheio de estímulos. Estar em contato direto com a pele da mãe ou do pai ajuda a suavizar essa transição, oferecendo um lugar de acolhimento que remete à segurança do ambiente intrauterino . Esse contato imediato traz benefícios reais para o bebê, como: Regula a temperatura corporal, ajudando a manter o corpo aquecido naturalmente. Estabiliza os batimentos cardíacos e a respiração, promovendo adaptação mais tranquila fora do útero. Reduz o choro, já que o bebê se sente seguro ao reconhecer o cheiro, a voz e o calor dos pais. Estimula o aleitamento materno, pois favorece o reflexo de sucção e a produção de ocitocina, hormônio ligado à amamentação. Contribui para a imunidade, ao permitir o contato com a microbiota da pele da mãe, fortalecendo as defesas naturais. O impacto do contato pele a pele após o nascimento na construção do vínculo Mais do que uma ação fisiológica, o “Contato Pele a Pele“ após o nascimento é um gesto de vínculo. Ele marca o início da relação de confiança entre o bebê e os cuidadores. A criança aprende, desde os primeiros minutos de vida, que está protegida, amada e acompanhada. Para a mãe, esse momento também é especial. O contato direto libera ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove relaxamento, conexão afetiva e até ajuda na contração do útero no pós-parto . Além disso, esse contato pode reduzir o risco de depressão pós-parto ao reforçar esse elo afetivo. Vale lembrar que isso não é algo a ser forçado ou imposto . Se a mãe, por algum motivo, recusar tal contato, é preciso ter uma abordagem delicada, acolhedora e respeitosa, valorizando e cuidando do emocional da mulher. O pai, quando também participa do contato pele a pele, fortalece seu papel no cuidado desde o início. Isso é especialmente importante em situações em que a mãe não pode ter esse momento logo após o parto, como em cesáreas com complicações ou internações breves do bebê. A presença e o toque do pai também acolhem, aquecem e acalmam. Quando e como fazer o contato pele a pele? A recomendação é que o contato pele a pele aconteça o mais precocemente possível, idealmente nos primeiros minutos após o nascimento , e que seja mantido por pelo menos uma hora, sempre que as condições clínicas da mãe e do bebê permitirem. Não é preciso nada sofisticado: O bebê é colocado nu, com touca e fralda, diretamente sobre o peito nu da mãe ou do pai. Ambos são cobertos por um pano leve ou manta, garantindo conforto térmico. O ambiente deve ser calmo, sem pressa e com apoio da equipe de saúde. Esse momento também não precisa ser único. O contato pele a pele pode — e deve — continuar nos dias e semanas seguintes, sempre que possível, especialmente durante o aleitamento, no colo e nas sonecas no peito dos pais. Agora você conhece os benefícios e como funciona o contato pele a pele após o nascimento! Se você tem qualquer dúvida sobre gravidez, obstetrícia ou puericultura, não deixe de agendar uma consulta. Estamos aqui para apoiar a saúde de mãe e bebê! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 9 de junho de 2025
Nenhum pai ou mãe está completamente preparado para ver seu filho passando por uma situação de emergência. Mesmo em episódios simples, como uma queda ou febre alta repentina, é comum que a ansiedade tome conta e gere dúvidas sobre Primeiros Socorros necessários e o que mais deve ser feito. Saber alguns cuidados básicos pode fazer a diferença nesses momentos. Isso não substitui o atendimento médico, mas dá aos pais recursos para agir com mais segurança até que o cuidado profissional seja possível. A seguir, confira algumas recomendações de primeiros socorros básicos para pais! Como manter a calma e agir de forma segura em situações de emergência Respirar fundo e manter a calma é o primeiro passo. Entendemos que não é fácil, principalmente quando se trata do nosso filho. Mas lembrar que você já tem informações básicas e pode ajudar com atitudes simples pode trazer confiança. Algumas orientações gerais que fazem parte de “Primeiros Socorros” para diferentes tipos de situação incluem: Nunca sacuda a criança ou tente forçá-la a reagir se estiver desacordada. Evite dar medicamentos sem orientação médica, principalmente em caso de suspeita de intoxicação. Tenha sempre em casa um termômetro digital, soro fisiológico, gaze estéril, curativos adesivos, antitérmico orientado pelo pediatra e uma lista de contatos de emergência. Se a situação for grave ou gerar dúvidas, procure imediatamente atendimento médico ou ligue para o SAMU (192). O que fazer em casos de febre alta A febre é uma das queixas mais comuns na infância. Embora nem sempre indique algo grave, é importante saber como observar e agir. São algumas medidas iniciais: Ofereça líquidos com frequência para evitar desidratação. Vista a criança com roupas leves. Mantenha o ambiente ventilado, mas sem exposição direta a vento frio. Use antitérmico somente com orientação do pediatra . Nunca utilize banhos frios ou compressas com álcool. Se a febre vier acompanhada de apatia, dificuldade para respirar, manchas no corpo ou convulsão, é preciso buscar atendimento médico com urgência . Engasgos: como prevenir e como agir Um dos maiores medos dos pais é o engasgo , especialmente em bebês que estão iniciando a introdução alimentar. A prevenção começa com supervisão constante e oferta de alimentos seguros. Se o bebê engasgar e estiver tossindo, incentive-o a tossir. Isso mostra que ele ainda está conseguindo respirar e tentar eliminar o objeto. Se houver silêncio repentino, coloração roxa ou ausência de respiração, é necessário agir rápido com a manobra de desengasgo . Em bebês menores de 1 ano: Coloque o bebê de bruços sobre seu antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo. Dê até cinco tapas ou compressões firmes nas costas, entre as escápulas. Se não funcionar, vire o bebê de frente e faça compressões no peito com dois dedos. Em crianças maiores de 1 ano: Utilize a manobra de Heimlich: posicione-se atrás da criança, envolva com os braços e pressione a parte superior do abdômen com movimentos rápidos para dentro e para cima. Quedas e batidas na cabeça: quando se preocupar Quedas são parte da infância, mas algumas situações pedem mais atenção. Se a criança bater a cabeça e apresentar sintomas como vômito, sonolência, alteração no comportamento ou dificuldade para se movimentar, é necessário buscar avaliação médica imediatamente . Na maioria dos casos, o mais indicado é: Evitar medicações sem recomendação. Não deixar a criança dormir imediatamente após uma batida na cabeça — espere pelo menos 1 hora, observando seu estado. Procure ajuda médica. Esses são alguns conhecimentos importantes sobre primeiros socorros em situações comuns na infância. Lembre-se que essas medidas não substituem o cuidado médico e, dependendo da situação, pode ser necessária a ajuda de serviços de emergência. Para recomendações personalizadas e mais dicas de primeiros socorros, não deixe de agendar uma consulta. Prevenir é cuidar: venha conversar e se informar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 6 de junho de 2025
A infância é um tempo de descobertas, crescimento e transformações constantes. Em meio a tantas mudanças, é natural que surjam dúvidas sobre o que é esperado em cada fase e como garantir que a criança esteja se desenvolvendo bem. É justamente aí que o Pediatra se torna um parceiro essencial da família. Muito além de tratar doenças, esse profissional acompanha de perto o desenvolvimento infantil, ajudando a identificar avanços, necessidades e também momentos que pedem atenção especial. Entenda a seguir os benefícios do acompanhamento pediátrico regular! Um olhar cuidadoso para além dos sintomas Durante as consultas de rotina, o “ Pediatra ” observa muito mais do que peso, altura ou possíveis sinais de febre. Ele presta atenção na maneira como a criança se movimenta, se comunica, reage ao ambiente e interage com os pais e cuidadores. Esse olhar atento permite identificar se o desenvolvimento está ocorrendo dentro dos marcos esperados para a idade ou se há algum ponto que merece investigação ou estímulo adicional. Essa escuta sensível também se estende à família. Muitas vezes, os pais trazem questões sutis, como “meu filho não gosta de brincar com outras crianças” ou “acho que ele fala pouco para a idade”. O papel do pediatra é acolher essas percepções com cuidado, sem julgamentos, ajudando a compreender o que é variação individual e o que pode indicar a necessidade de apoio. Quais áreas do desenvolvimento podem ser observadas pelo pediatra? O desenvolvimento infantil é um processo amplo que envolve diversas áreas, todas interligadas. O pediatra considera esse conjunto com uma visão integral da criança, observando seu: Desenvolvimento motor: acompanhar se a criança está adquirindo marcos como sustentar a cabeça, sentar, engatinhar, andar e correr no tempo esperado. Desenvolvimento da linguagem: observar se há progressos na comunicação verbal e não verbal, incluindo balbucios, palavras e frases. Desenvolvimento cognitivo: avaliar a capacidade da criança de explorar, resolver problemas simples e demonstrar curiosidade. Desenvolvimento socioemocional: perceber como ela expressa emoções, se relaciona com os outros, cria vínculos e lida com frustrações. Cada consulta é uma oportunidade de observar essas áreas em ação e orientar os pais sobre como estimulá-las com afeto, presença e brincadeiras do dia a dia. Como o pediatra apoia a família na jornada da infância? O pediatra atua como uma referência segura para os pais , especialmente em momentos de incerteza. Ele ajuda a desfazer mitos, evita comparações desnecessárias com outras crianças e oferece informações baseadas em evidências, de forma acolhedora. Alguns exemplos de como esse apoio acontece na prática incluem: Orientar sobre alimentação e sono adequados para cada fase. Sugerir brincadeiras e interações que favoreçam o desenvolvimento. Identificar precocemente sinais de atraso ou alterações comportamentais. Encaminhar para outros profissionais, como fonoaudiólogos, psicólogos ou terapeutas ocupacionais, quando necessário. Acolher emoções dos pais, ajudando a construir uma parentalidade mais consciente e confiante. Esse cuidado conjunto fortalece o vínculo entre o pediatra e a família , criando um espaço seguro onde pais e mães se sentem à vontade para perguntar, compartilhar e aprender sobre seu filho. Como o acompanhamento regular funciona como forma de prevenção? Consultas regulares com o pediatra não servem apenas para “quando algo está errado”. Pelo contrário: elas são essenciais para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento de forma preventiva , evitando que pequenos sinais passem despercebidos ou que preocupações se acumulem sem esclarecimento. Além disso, esse acompanhamento contínuo favorece a criação de um vínculo de confiança entre a criança e o profissional de saúde. Quando o cuidado é constante, a criança se sente mais segura no consultório, e o pediatra passa a conhecê-la de forma mais profunda, respeitando seu tempo e suas particularidades. Que tal agendar um horário para trazer seu pequeno? Entre em contato para marcar! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243

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