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Entrevista Eludicar - Atraso de fala: o que é, quais são os sinais e quando procurar ajuda
18 de outubro de 2022
Entrevista Eludicar - Atraso de fala: o que é, quais são os sinais e quando procurar ajuda

O desenvolvimento infantil é composto de inúmeras fases. Quando falamos do assunto, existem alguns marcos que ocorrem em determinadas idades. Em alguns casos, isso pode não progredir da forma esperada, provocando consequências, como o atraso de fala.


Esse é o tema da nossa entrevista do mês. Conversamos com João Pedro de Mendonça, pediatra do Eludicar, que vai tirar as dúvidas relacionadas ao assunto.


Conheça o João Pedro

João Pedro de Mendonça tem 29 anos, é carioca e mora, há 5 anos, em São Paulo.

“Fiz medicina no Rio de Janeiro e pediatria em São Paulo. Me especializei em Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Assuntos relacionados ao atraso de fala e às dificuldades do desenvolvimento de fala me tocaram muito durante minha formação”, diz o profissional.


Mendonça explica que o tema chamou sua atenção porque atrasos são percebidos com frequência. “Muitas vezes, a criança tem um transtorno fonoaudiológico de linguagem que pode ser facilmente resolvido. Gosto de abordar o tema nas minhas consultas”.


Fizemos uma série de perguntas sobre atraso de fala a João Pedro de Mendonça. Continue lendo a entrevista e se informe sobre esse assunto.


O que são os atrasos de fala?

Quando nos referimos ao desenvolvimento de maneira geral, temos marcos a serem cumpridos em idades-chave. Quando um marco não é atingido, podemos considerar que há um atraso de fala.


Um exemplo disso é uma criança de dois anos que não fala. Nesse caso, é necessário que ela passe por uma avaliação. Em resumo, os atrasos de fala sinalizam a não chegada da criança nos marcos de linguagem típicos para aquela idade.


Qual a diferença entre atraso de fala e de linguagem?

As crianças são banhadas por linguagem desde o nascimento. O ‘falar’ é a ‘cereja de um bolo’ todo baseado na linguagem. Sorriso, interação e tudo o que usamos para nos comunicar são formas de linguagem.


A fala é o final do processo. Muitas vezes, recebo no consultório famílias que se queixam que as crianças não falam. Inicialmente, preciso saber: o que ela faz? Ela é capaz de apontar? De solicitar o que quer? Fala sílabas ou tenta, num dialeto próprio, se comunicar?


Encontramos, por exemplo, crianças de dois anos com o transtorno do espectro autista que não falam. Mas elas não têm marcos muito primordiais da linguagem não verbal. É fundamental separar isso para entender quando a criança tem intenção comunicativa.


Quais são os sinais de um atraso de fala?

Basicamente, a dificuldade da inserção da criança na fala como marco principal dos dois anos de idade é um sinal de atraso de fala. Nessa idade, a criança já tem capacidade de pronunciar palavras e pequenas frases de duas palavras.


Se ela não atingir esse marco aos dois anos, é recomendável procurar ajuda. Citamos essa idade como marco principal porque é muito importante evitar que a criança seja diagnosticada mais tarde, o que, infelizmente, se dá com frequência.


Minha intenção é trazer o assunto para perto da primeira infância para que possamos intervir o mais rápido possível, se necessário.


Com um ano de idade, a criança está imitando gestos e sons, como dar tchau e bater palma. Essas ações são precursoras da linguagem falada e precisam estar bem estabelecidas para que a criança possa falar.


Quando os pais devem começar a se preocupar e procurar ajuda?

Os seres humanos são sociáveis e prezam a interação. Por isso, a preocupação ocorre quando o bebê não é interativo e não reage ao ambiente à sua volta.


Mais tarde, entre o primeiro e o segundo ano de vida, vale notar se a criança tem dificuldade de verbalizar ou de falar, ainda que faça trocas na fala. É muito comum que crianças nessa idade troquem a fala, isso faz parte da linguagem habitual. O importante é que ela esteja se esforçando.


A principal preocupação deve ser estabelecer uma comunicação desde cedo com o bebê. Interagir, brincar, conversar, trocar olhares e se preocupar caso essa relação se mostre abalada em algum momento. Essa é a base para gerar linguagem futuramente.


Em que idade a criança começa a falar, geralmente?

Muitas vezes, a criança começa a falar antes dos dois anos. A partir dos 9 meses, o bebê já passa a balbuciar e simular sons. Quanto mais interativo é o ambiente, melhor será o avanço da comunicação da criança.

É possível descrever marcos do desenvolvimento de fala?

Os marcos são separados por idade. Para deixar isso mais claro para as famílias, vou disponibilizar um material que descreve os marcos do desenvolvimento para pessoas leigas, garantindo que todos possam compreender o que elas representam.


É importante citar que esses marcos são muito variáveis. Apegar-se a especificidades pode gerar angústia ou ansiedade desnecessárias nos pais e nos cuidadores. Sugiro que as famílias acompanhem os marcos das crianças e conversem com os pediatras.


Para baixá-lo, clique aqui.



O encaminhamento ao fonoaudiólogo é sempre necessário ou varia de caso para caso?

Todas as vezes que um marco de linguagem não for atingido, é possível melhorar a qualidade de interação e aguardar um curto intervalo de tempo. Na ausência de melhora, o encaminhamento é necessário.


Em outros casos, quando uma criança apresenta um atraso de fala muito bem estabelecido, o fonoaudiólogo é recomendado.


Em resumo: quando há a suspeita de um atraso de fala, o pediatra pode orientar uma mudança ambiental. Em caso de atrasos definidos, é necessário encaminhar a criança a um especialista para que seja iniciado o tratamento.


Como funciona o tratamento para o atraso de fala?

A terapia vai depender do diagnóstico. Deve ser levada em conta a bagagem prévia de comunicação e o que o fonoaudiólogo precisa exercitar durante o tratamento.


Esse especialista trabalha diversos pontos para dar base à comunicação. O ideal é que haja uma comunicação entre o fonoaudiólogo e o pediatra.


Como os pais podem ajudar uma criança com atraso de fala no dia a dia?

A resposta de ouro para essa pergunta é o ‘tempo de qualidade’.


Precisamos entender a importância do tempo de qualidade de interação com uma criança que convive com a gente. A escola não é capaz de tudo, mas ela tem um papel social na vida da criança. Já a vida domiciliar tem outro papel.


Os pais podem ajudar separando momentos do dia para interagir e brincar com as crianças, permitindo que ela guie a brincadeira em algumas situações.Além disso, é fundamental incluir a criança na rotina diária, pedindo ajuda em certas ações, muitas vezes pequenas. Exemplo: na hora do banho, pedir que ela dê o bracinho ou o pezinho para lavar. É uma forma de dar chance para que ela evolua sua comunicação.


Qual a importância de fazer o acompanhamento regular com o pediatra?

O ponto principal desse acompanhamento é a identificação precoce de qualquer alteração não esperada a fim de que uma intervenção seja colocada em prática, se necessário.


Além da promoção da saúde, das boas indicações e orientações, as consultas frequentes geralmente evitam complicações futuras, que, quando identificadas precocemente, podem ser resolvidas com mais facilidade.


Houve algum impacto da pandemia no atraso de fala, em virtude do isolamento social e do excesso de telas?

Sim. Devemos entender que a mudança no ambiente da criança foi a maior alteração. Os pais se viram num ambiente adverso, em uma situação de isolamento, e as crianças privadas de um convívio fora do ambiente domiciliar.


A pandemia causou um aumento do uso de telas entre as crianças. A tela não é interativa, não sendo uma substituição do contato humano.


O ambiente adverso e o crescimento do uso de telas causam, de fato, aumento dos atrasos de fala.


Os atrasos de fala podem ser sintomas de autismo?

Diferenciar o que é um atraso de fala do autismo é, hoje em dia, um dos pontos principais relacionados ao assunto.


O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, cujos sintomas específicos surgem ainda nos primeiros dois anos de vida, na grande maioria dos casos.


O diagnóstico utiliza dois critérios: o critério A, que é obrigatório, e o critério B, que é variável, mas precisa estar presente em duas das quatro opções.


Critério A

O principal ponto para que uma criança seja considerada autista, é que ela tenha dificuldade para a comunicação social. Uma criança que não fala, mas consegue se comunicar de forma plena, olhar nos olhos, reagir durante as interações, por exemplo, provavelmente não está dentro do espectro autista.


Quando há uma deficiência na comunicação social de base, o autismo é uma possibilidade.


Critério B

Algumas crianças autistas podem trazer formas de linguagem em que, aparentemente, ela está falando bem, mas a mensagem não significa nada para aquele ambiente.


Muitas vezes, as crianças repetem as palavras e não necessariamente entendem que elas sejam algo palpável para aquele ambiente. Um exemplo: repetir a palavra “mamãe” e chamar a mãe de “mamãe” são coisas diferentes.


Por isso, o atraso de falo está tão ligado à possibilidade do espectro autista. Logo na primeira consulta, é necessário entender o perfil do paciente.


Conclusão

Para finalizar, gostaria de ressaltar um ponto que costumo citar durante as consultas com as famílias: a intuição. No final das contas, quem vai pra casa com a criança são os cuidadores.


Gosto de valorizar o que os pais trazem. O que aconselho é que vocês, pais, valorizem a opinião de vocês. Se acreditarem que há algo diferente e alguém desmerecer, tente argumentar, busque ajuda, procure outra opinião.


Toda queixa deve ser ouvida plenamente e levada em consideração. Ela pode ser sanada depois, porém precisa ser justificada. Minha dica é: pais, levem a sério a intuição de vocês.


Contem com a gente nos cuidados dos nossos pequenos!


Clique aqui e saiba mais sobre João Pedro de Mendonça, pediatra do Eludicar.

Por Eludivila Especialização Pediátrica 25 de julho de 2025
Apesar de ser algo natural, nem sempre o aleitamento acontece de forma espontânea ou sem dificuldades. É por isso que a preparação para a Lactação ainda durante a gestação é tão importante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil , orientar a mulher desde o pré-natal sobre o que esperar da amamentação, como funciona a produção do leite e quais os desafios comuns pode reduzir significativamente o risco de desmame precoce e aumentar a confiança da mãe nesse processo. A seguir, vamos nos aprofundar na importância dessa preparação e trazer dicas para você! Por que se preparar para a amamentação antes do parto? Durante a gravidez , há uma série de transformações hormonais que preparam o corpo para a ”Lactação” . As mamas crescem, as aréolas escurecem e os ductos mamários se desenvolvem. Mas além das mudanças físicas, o preparo emocional e informativo também é essencial. É recomendável que as gestantes recebam orientações práticas sobre amamentação ainda durante o pré-natal. Isso inclui como o leite é produzido, como funciona a pega correta, a importância da livre demanda e o que fazer diante de intercorrências como fissuras ou ingurgitamento mamário, por exemplo. Com mais conhecimento, as mães se sentem mais confiantes para enfrentar os primeiros dias, que costumam ser delicados. Dicas e técnicas práticas para se preparar para a lactação A preparação para a lactação não precisa ser complexa ou técnica demais. Ela deve ser leve, respeitosa e adaptada à realidade da gestante. Algumas estratégias baseadas incluem: Participar de rodas de conversa ou cursos de amamentação: atividades como o Curso de Primeiros Cuidados com o Bebê ou o Parto Presente, oferecidos na Eludicar, abordam a lactação de forma acolhedora e prática. Conhecer os sinais de pega correta: o bservar como o bebê deve abocanhar não apenas o bico, mas boa parte da aréola, pode evitar desconfortos e garantir uma sucção mais eficaz. Aprender sobre ordenha e armazenamento do leite: mesmo que você pretenda amamentar exclusivamente no peito, saber como extrair o leite pode ser útil em situações de dor, excesso de leite ou separação temporária do bebê. Estabelecer uma rede de apoio: conversar com o parceiro, familiares e a equipe de saúde sobre como desejam viver esse momento ajuda a alinhar expectativas e garantir suporte emocional. Escuta, acolhimento e orientação contínua Aqui na Eludicar, a preparação para a lactação é parte do cuidado com a gestante como um todo. A consultoria em aleitamento não acontece só quando há problema — ela começa com a escuta e com a construção de um plano possível, ajustado à vida real de cada mãe. Amamentar não é um teste. É um encontro. E quando há apoio, informação de qualidade e espaço para dúvidas sobre a lactação, esse encontro se torna mais fluido, mais leve e muito mais potente para mãe e bebê. Agende uma consulta para conversarmos sobre o assunto com mais detalhes! Você não está sozinha. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Enxoval do bebê: dicas de quando e o que comprar
Por Eludivila Especialização Pediátrica 23 de julho de 2025
Durante a Gravidez , o corpo da mulher passa por transformações profundas e rápidas. O crescimento do bebê, a formação da placenta, a produção de novos tecidos e o preparo para a amamentação exigem mais do organismo — e tudo isso precisa ser sustentado por uma nutrição equilibrada. Porém, comer bem na gestação não significa “comer por dois”, e sim aprender a escolher alimentos que nutram de verdade. Por isso, o acompanhamento nutricional com um profissional capacitado é um cuidado essencial durante esse período, tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento do bebê. A seguir, confira dicas e saiba mais sobre a diferença que uma boa nutrição pode fazer durante a gestação! O papel da nutrição na gestação Segundo o Ministério da Saúde , uma alimentação saudável durante a gravidez pode reduzir o risco de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, anemia e parto prematuro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a nutrição adequada nessa fase está diretamente relacionada ao crescimento intrauterino saudável e à prevenção de doenças na infância e na vida adulta . A gestante precisa de uma variedade de nutrientes, com atenção especial a: Ácido fólico , fundamental nas primeiras semanas para prevenir defeitos do tubo neural. Ferro , essencial para evitar anemia materna e garantir oxigenação adequada para o bebê. Cálcio , necessário para a formação dos ossos e dentes do feto e para a saúde óssea da mãe. Iodo , que favorece o desenvolvimento neurológico do bebê. Ômega-3 , relacionado à formação cerebral e visual do feto. Proteínas , que participam da construção dos tecidos do bebê e da placenta. Comer bem, nesse contexto, significa escolher com atenção os alimentos que serão a base da construção da nova vida que está por vir. Por que contar com o acompanhamento de um nutricionista materno-infantil durante a gravidez? Mesmo com tantas informações disponíveis, é comum que as gestantes se sintam confusas sobre o que podem ou não comer. O acompanhamento com um nutricionista especializado em saúde materno-infantil ajuda a transformar a alimentação em uma aliada, sem exageros ou restrições desnecessárias, e sempre respeitando a realidade e os hábitos da mulher. Esse acompanhamento durante a “Gravidez” permite: Orientações individualizadas, considerando o peso pré-gestacional, estilo de vida e histórico de saúde. Planejamento de refeições que ajudem a controlar náuseas, azia e constipação — sintomas frequentes na gravidez. Prevenção de deficiências nutricionais, mesmo em dietas restritivas (como vegetarianas ou veganas). Acompanhamento do ganho de peso, respeitando as recomendações do Instituto de Medicina (IOM) e evitando tanto a desnutrição quanto o excesso de peso. Promoção de hábitos saudáveis que favoreçam também o pós-parto e a amamentação. Além disso, o acompanhamento nutricional é uma oportunidade de autocuidado para a gestante. Cuidar da alimentação não é apenas uma tarefa médica — é também um ato de amor consigo mesma e com o bebê. A escuta e o acolhimento como parte da nutrição Na Eludicar , entendemos que falar de comida na gestação não deve ser motivo de culpa ou pressão. A proposta do acompanhamento nutricional durante a gravidez aqui vai além das tabelas: ela passa pelo acolhimento, pela escuta sem julgamentos e pelo respeito à história de cada mulher. Alimentar-se bem na gravidez não precisa ser rígido — pode ser leve, prazeroso e ajustado com afeto. Agende uma consulta para conversar melhor sobre o assunto com especialista! É só entrar em contato conosco e escolher seu horário. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações
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A chegada do Parto costuma despertar muitas emoções — e nem sempre são apenas alegria e expectativa. É comum que, ao lado do desejo de conhecer o bebê, apareçam também dúvidas, receios e um medo que pode crescer silenciosamente. Isso não significa fraqueza nem falta de preparo. Significa apenas que você é humana, e que está vivendo um dos momentos mais intensos e transformadores da vida. No conteúdo de hoje, vamos trazer dicas para ajudar a lidar com essas emoções! Entendendo o medo do parto: por que ele acontece? Sentir ansiedade antes do “Parto” é mais comum do que se imagina. Estudos publicados por instituições como o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que até 80% das mulheres experimentam algum nível de medo em relação ao parto — especialmente se for a primeira gestação, se já houve uma experiência negativa anterior ou se a gestante tem histórico de ansiedade. O medo do parto pode vir de diferentes fontes. Há o medo da dor, o medo do desconhecido, o medo de perder o controle, de não ser ouvida, de algo dar errado com o bebê ou com a própria mulher. Muitas dessas angústias são alimentadas por relatos de outras pessoas, pela maneira como o parto é retratado na mídia ou por experiências pessoais mal conduzidas. O medo excessivo do parto pode, em alguns casos, impactar diretamente o bem-estar da gestante e até influenciar nas decisões sobre o tipo de parto — levando, por exemplo, à escolha por cesáreas desnecessárias, motivadas mais pela insegurança do que por uma real indicação médica. Por isso, lidar com a ansiedade do parto não é um luxo. É uma parte essencial do cuidado com a saúde mental e física da mulher nesse período. Quanto mais informada e acolhida ela se sente, maiores são as chances de viver um parto mais tranquilo, mesmo que surpresas aconteçam no caminho. Estratégias baseadas na ciência para enfrentar o medo do parto Felizmente, há caminhos possíveis para acolher esse medo com respeito e transformar a ansiedade em confiança. Aqui estão algumas estratégias: Educação em saúde: participar de cursos de preparação para o parto, como o Parto Presente aqui da Eludicar, ajuda a compreender o que realmente acontece no trabalho de parto e a reduzir o medo do desconhecido. O conhecimento empodera. Técnicas de respiração e relaxamento: práticas como a respiração profunda, mindfulness e meditação são recomendadas por instituições como a Mayo Clinic e mostram eficácia na redução da ansiedade pré-parto. Apoio emocional contínuo: estar acompanhada por uma equipe em que confia (incluindo obstetra, pediatra e, se possível, uma doula) é um fator que comprovadamente reduz a percepção de dor e o risco de traumas no parto. Espaço para falar: poder conversar sobre seus medos com profissionais que escutam sem julgamento, e que oferecem tempo e presença, é uma forma terapêutica de elaborar sentimentos. Aqui na Eludicar , o acolhimento começa na escuta. A consulta não tem pressa, não tem barreiras, e o medo do parto não é ignorado nem diminuído — ele é respeitado como parte do processo. Oferecemos espaço para que cada gestante possa se sentir segura, compreendida e confiante na sua trajetória, seja ela qual for. Gostaria de agendar uma consulta de obstetrícia? Fique à vontade para entrar em contato conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações

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