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APLV: os sintomas de alergia à proteína do leite de vaca em crianças
7 de outubro de 2022
APLV: os sintomas de alergia à proteína do leite de vaca em crianças

É muito provável que você já tenha ouvido falar a respeito da APLV, ou seja, a alergia à proteína do leite de vaca. Essa condição é bastante comum em crianças.


Embora os casos sejam frequentes, os dados relacionados à prevalência dessa alergia durante a infância são controversos, porque dependem da população estudada e de alguns detalhes associados.


De acordo com a Organização Mundial da Alergia, no entanto, entre 1,9% e 4,9% das crianças apresentam a APLV.


Neste artigo, vamos discorrer a respeito da alergia à proteína do leite de vaca, explicando quais são os sintomas mais comuns da condição, as possíveis causas e outras informações relacionadas para você se informar.


Afinal, o que é a APLV?

As alergias alimentares representam uma reação do corpo a alguma proteína presente no alimento ingerido. O nutriente é absorvido pelo intestino, mas causa essas alterações por conta da sensibilidade do organismo.


A APLV se refere especificamente à alergia à proteína presente no leite da vaca e nos alimentos derivados dele. Alguns exemplos são:


  • Queijos
  • Creme de leite
  • Leite condensado
  • Creme de leite
  • Requeijão
  • Manteiga



 O leite da vaca  tem muito potencial alergênico, sendo o principal causador das alergias alimentares.

As causas da APLV

A APLV é mais comum no primeiro ano de vida


É possível que o bebê sofra com a alergia à proteína do leite de vaca mesmo se ainda estiver se alimentando exclusivamente do leite materno, em razão  da dieta da mãe no período da amamentação.


Quais são os sintomas da APLV?

Como as crianças têm um organismo imaturo e muito mais sensível, isso pode provocar alergias alimentares. Também é possível que haja uma predisposição genética.


Os fatores descritos acima podem impactar os sintomas apresentados pelo paciente com APLV. As alterações mais comuns são:


  • Diarreia
  • Vômito 
  • Constipação
  • Sangue nas fezes
  • Anafilaxia (reação alérgica aguda)
  • Urticária (lesão de pele avermelhada) 
  • Angioedema (inchaço que costuma afetar a face e a garganta)
  • Edema de lábio
  • Broncoespasmo (dificuldade de respirar)


Também é comum que crianças com APLV apresentem algumas reações comportamentais que se confundem com outras condições, como recusa para mamar, choro intenso, irritabilidade e dificuldades no sono. 


Pouco ganho de peso, cólicas, náuseas, anemia, déficit de crescimento, emagrecimento e dor abdominal muitas vezes também  são sinais da alergia à proteína do leite de vaca.


Leia também: Sono REM, efeito vulcânico, janela e sinais de sono: venha desvendar o mundo do sono do bebê neste artigo


Tratamento da APLV

Para os bebês que estão em uso de fórmula láctea, o tratamento de APLV é realizado com a utilização de fórmulas alimentares especiais que devem ser, exclusivamente, receitadas por um pediatra. Bebidas à base de soja e arroz não são indicadas.


Além disso, se a criança já iniciou a alimentação complementar e consome leite de vaca e derivados, esses devem ser eliminados da dieta. 


Os cuidados da mãe que amamenta

Com relação à mãe que amamenta, também é necessário tomar alguns cuidados para garantir que a alimentação do bebê não seja prejudicada. É indicado que o aleitamento materno seja mantido.


Algumas precauções devem ser tomadas pela mãe, por exemplo:


  • Fazer a exclusão de leite e seus derivados da dieta.
  • Atentar-se aos rótulos dos alimentos ingeridos.
  • Não utilizar medicamentos, cosméticos, sabonetes e outros produtos que podem conter derivados.
  • Fazer um acompanhamento com um nutricionista.
  • Suplementar cálcio e vitamina D. 


E-book: A importância de buscar ajuda na amamentação


É possível prevenir contra a APLV?

O único modo comprovado de prevenção à alergia à proteína do leite de vaca é a amamentação. O aleitamento materno exclusivo é recomendado até os seis meses de idade do bebê.


Restrições alimentares não devem ser consideradas como medida preventiva contra a APLV.


Este post foi revisado por nossa imunologista e alergologista pediátrica, Maíra Mastrocola, e por nossa gastroenterologia pediátrica, Ana Luiza Batista Nicolau.


Informe-se sobre vitaminas e suplementação

Agora que você sabe o que é a APLV, seus sintomas, causas, tratamentos e outros detalhes a respeito, é importante se informar sobre outras questões diretamente relacionadas à alimentação e à saúde dos pequenos.


As vitaminas e os minerais são fundamentais para o funcionamento adequado do organismo. Por isso, o assunto costuma trazer muitas dúvidas para os pais e os cuidadores.


Afinal de contas, qual é a importância desses nutrientes no desenvolvimento infantil? Quais são as principais vitaminas e minerais? O que não pode faltar em uma alimentação diária? Quando a suplementação é necessária?


Isadora Rossi, pediatra do Eludicar, responde a essas e a outras perguntas em uma entrevista que você lê completa clicando no link abaixo.


Entrevista Eludicar com Isadora Rossi: A importância das vitaminas e quando a suplementação é necessária


Por Eludivila Especialização Pediátrica 25 de julho de 2025
Apesar de ser algo natural, nem sempre o aleitamento acontece de forma espontânea ou sem dificuldades. É por isso que a preparação para a Lactação ainda durante a gestação é tão importante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil , orientar a mulher desde o pré-natal sobre o que esperar da amamentação, como funciona a produção do leite e quais os desafios comuns pode reduzir significativamente o risco de desmame precoce e aumentar a confiança da mãe nesse processo. A seguir, vamos nos aprofundar na importância dessa preparação e trazer dicas para você! Por que se preparar para a amamentação antes do parto? Durante a gravidez , há uma série de transformações hormonais que preparam o corpo para a ”Lactação” . As mamas crescem, as aréolas escurecem e os ductos mamários se desenvolvem. Mas além das mudanças físicas, o preparo emocional e informativo também é essencial. É recomendável que as gestantes recebam orientações práticas sobre amamentação ainda durante o pré-natal. Isso inclui como o leite é produzido, como funciona a pega correta, a importância da livre demanda e o que fazer diante de intercorrências como fissuras ou ingurgitamento mamário, por exemplo. Com mais conhecimento, as mães se sentem mais confiantes para enfrentar os primeiros dias, que costumam ser delicados. Dicas e técnicas práticas para se preparar para a lactação A preparação para a lactação não precisa ser complexa ou técnica demais. Ela deve ser leve, respeitosa e adaptada à realidade da gestante. Algumas estratégias baseadas incluem: Participar de rodas de conversa ou cursos de amamentação: atividades como o Curso de Primeiros Cuidados com o Bebê ou o Parto Presente, oferecidos na Eludicar, abordam a lactação de forma acolhedora e prática. Conhecer os sinais de pega correta: o bservar como o bebê deve abocanhar não apenas o bico, mas boa parte da aréola, pode evitar desconfortos e garantir uma sucção mais eficaz. Aprender sobre ordenha e armazenamento do leite: mesmo que você pretenda amamentar exclusivamente no peito, saber como extrair o leite pode ser útil em situações de dor, excesso de leite ou separação temporária do bebê. Estabelecer uma rede de apoio: conversar com o parceiro, familiares e a equipe de saúde sobre como desejam viver esse momento ajuda a alinhar expectativas e garantir suporte emocional. Escuta, acolhimento e orientação contínua Aqui na Eludicar, a preparação para a lactação é parte do cuidado com a gestante como um todo. A consultoria em aleitamento não acontece só quando há problema — ela começa com a escuta e com a construção de um plano possível, ajustado à vida real de cada mãe. Amamentar não é um teste. É um encontro. E quando há apoio, informação de qualidade e espaço para dúvidas sobre a lactação, esse encontro se torna mais fluido, mais leve e muito mais potente para mãe e bebê. Agende uma consulta para conversarmos sobre o assunto com mais detalhes! Você não está sozinha. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Enxoval do bebê: dicas de quando e o que comprar
Por Eludivila Especialização Pediátrica 23 de julho de 2025
Durante a Gravidez , o corpo da mulher passa por transformações profundas e rápidas. O crescimento do bebê, a formação da placenta, a produção de novos tecidos e o preparo para a amamentação exigem mais do organismo — e tudo isso precisa ser sustentado por uma nutrição equilibrada. Porém, comer bem na gestação não significa “comer por dois”, e sim aprender a escolher alimentos que nutram de verdade. Por isso, o acompanhamento nutricional com um profissional capacitado é um cuidado essencial durante esse período, tanto para a saúde da mãe quanto para o desenvolvimento do bebê. A seguir, confira dicas e saiba mais sobre a diferença que uma boa nutrição pode fazer durante a gestação! O papel da nutrição na gestação Segundo o Ministério da Saúde , uma alimentação saudável durante a gravidez pode reduzir o risco de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, anemia e parto prematuro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a nutrição adequada nessa fase está diretamente relacionada ao crescimento intrauterino saudável e à prevenção de doenças na infância e na vida adulta . A gestante precisa de uma variedade de nutrientes, com atenção especial a: Ácido fólico , fundamental nas primeiras semanas para prevenir defeitos do tubo neural. Ferro , essencial para evitar anemia materna e garantir oxigenação adequada para o bebê. Cálcio , necessário para a formação dos ossos e dentes do feto e para a saúde óssea da mãe. Iodo , que favorece o desenvolvimento neurológico do bebê. Ômega-3 , relacionado à formação cerebral e visual do feto. Proteínas , que participam da construção dos tecidos do bebê e da placenta. Comer bem, nesse contexto, significa escolher com atenção os alimentos que serão a base da construção da nova vida que está por vir. Por que contar com o acompanhamento de um nutricionista materno-infantil durante a gravidez? Mesmo com tantas informações disponíveis, é comum que as gestantes se sintam confusas sobre o que podem ou não comer. O acompanhamento com um nutricionista especializado em saúde materno-infantil ajuda a transformar a alimentação em uma aliada, sem exageros ou restrições desnecessárias, e sempre respeitando a realidade e os hábitos da mulher. Esse acompanhamento durante a “Gravidez” permite: Orientações individualizadas, considerando o peso pré-gestacional, estilo de vida e histórico de saúde. Planejamento de refeições que ajudem a controlar náuseas, azia e constipação — sintomas frequentes na gravidez. Prevenção de deficiências nutricionais, mesmo em dietas restritivas (como vegetarianas ou veganas). Acompanhamento do ganho de peso, respeitando as recomendações do Instituto de Medicina (IOM) e evitando tanto a desnutrição quanto o excesso de peso. Promoção de hábitos saudáveis que favoreçam também o pós-parto e a amamentação. Além disso, o acompanhamento nutricional é uma oportunidade de autocuidado para a gestante. Cuidar da alimentação não é apenas uma tarefa médica — é também um ato de amor consigo mesma e com o bebê. A escuta e o acolhimento como parte da nutrição Na Eludicar , entendemos que falar de comida na gestação não deve ser motivo de culpa ou pressão. A proposta do acompanhamento nutricional durante a gravidez aqui vai além das tabelas: ela passa pelo acolhimento, pela escuta sem julgamentos e pelo respeito à história de cada mulher. Alimentar-se bem na gravidez não precisa ser rígido — pode ser leve, prazeroso e ajustado com afeto. Agende uma consulta para conversar melhor sobre o assunto com especialista! É só entrar em contato conosco e escolher seu horário. Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Eludicar Centro Materno-Infantil: a jornada da gestante, do bebê e da família Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações
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A chegada do Parto costuma despertar muitas emoções — e nem sempre são apenas alegria e expectativa. É comum que, ao lado do desejo de conhecer o bebê, apareçam também dúvidas, receios e um medo que pode crescer silenciosamente. Isso não significa fraqueza nem falta de preparo. Significa apenas que você é humana, e que está vivendo um dos momentos mais intensos e transformadores da vida. No conteúdo de hoje, vamos trazer dicas para ajudar a lidar com essas emoções! Entendendo o medo do parto: por que ele acontece? Sentir ansiedade antes do “Parto” é mais comum do que se imagina. Estudos publicados por instituições como o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que até 80% das mulheres experimentam algum nível de medo em relação ao parto — especialmente se for a primeira gestação, se já houve uma experiência negativa anterior ou se a gestante tem histórico de ansiedade. O medo do parto pode vir de diferentes fontes. Há o medo da dor, o medo do desconhecido, o medo de perder o controle, de não ser ouvida, de algo dar errado com o bebê ou com a própria mulher. Muitas dessas angústias são alimentadas por relatos de outras pessoas, pela maneira como o parto é retratado na mídia ou por experiências pessoais mal conduzidas. O medo excessivo do parto pode, em alguns casos, impactar diretamente o bem-estar da gestante e até influenciar nas decisões sobre o tipo de parto — levando, por exemplo, à escolha por cesáreas desnecessárias, motivadas mais pela insegurança do que por uma real indicação médica. Por isso, lidar com a ansiedade do parto não é um luxo. É uma parte essencial do cuidado com a saúde mental e física da mulher nesse período. Quanto mais informada e acolhida ela se sente, maiores são as chances de viver um parto mais tranquilo, mesmo que surpresas aconteçam no caminho. Estratégias baseadas na ciência para enfrentar o medo do parto Felizmente, há caminhos possíveis para acolher esse medo com respeito e transformar a ansiedade em confiança. Aqui estão algumas estratégias: Educação em saúde: participar de cursos de preparação para o parto, como o Parto Presente aqui da Eludicar, ajuda a compreender o que realmente acontece no trabalho de parto e a reduzir o medo do desconhecido. O conhecimento empodera. Técnicas de respiração e relaxamento: práticas como a respiração profunda, mindfulness e meditação são recomendadas por instituições como a Mayo Clinic e mostram eficácia na redução da ansiedade pré-parto. Apoio emocional contínuo: estar acompanhada por uma equipe em que confia (incluindo obstetra, pediatra e, se possível, uma doula) é um fator que comprovadamente reduz a percepção de dor e o risco de traumas no parto. Espaço para falar: poder conversar sobre seus medos com profissionais que escutam sem julgamento, e que oferecem tempo e presença, é uma forma terapêutica de elaborar sentimentos. Aqui na Eludicar , o acolhimento começa na escuta. A consulta não tem pressa, não tem barreiras, e o medo do parto não é ignorado nem diminuído — ele é respeitado como parte do processo. Oferecemos espaço para que cada gestante possa se sentir segura, compreendida e confiante na sua trajetória, seja ela qual for. Gostaria de agendar uma consulta de obstetrícia? Fique à vontade para entrar em contato conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243 Leia também: Alergia Alimentar em Bebês: Quais os tipos, precauções e como agir Fisioterapia pélvica durante a gestação: benefícios e orientações

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