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Acompanhamento Personalizado na Introdução Alimentar
20 de junho de 2025
Acompanhamento Personalizado na Introdução Alimentar

A Introdução Alimentar é uma fase muito esperada pelas famílias. Ver o bebê experimentar novos sabores, texturas e cores é encantador, mas também vem acompanhado de muitas dúvidas. 


Afinal, o que oferecer? Em que quantidade? Pode temperar? E se ele recusar?


É natural se sentir inseguro nesse momento. Cada bebê é único, e o que funciona para um pode não servir para outro. 


Por isso, o acompanhamento personalizado feito pelo pediatra é essencial para guiar essa transição de forma tranquila, respeitosa e ajustada à realidade de cada família.


A seguir, entenda como funciona o acompanhamento pediátrico para introdução alimentar!


Por que o início da alimentação complementar merece tanta atenção?

A partir dos 6 meses de vida, o leite materno ou fórmula começa a não suprir sozinho todas as necessidades nutricionais do bebê


É nesse momento que os alimentos sólidos entram em cena, complementando o que já vinha sendo oferecido. Mas mais do que nutrir, essa fase é uma oportunidade preciosa de
estimular o desenvolvimento global da criança.


Comer envolve coordenação motora, percepção sensorial, socialização e aprendizado. 


O bebê observa, toca, cheira, experimenta, se comunica e cria vínculos com o alimento e com quem o oferece. 


Cada colherada é, na verdade, uma construção de experiências.


Para que essa experiência seja positiva, porém, ela precisa respeitar alguns princípios que o
pediatra pode ajudar a consolidar, como:


  • Avaliar se o bebê realmente está pronto do ponto de vista motor e neurológico.
  • Orientar os alimentos mais adequados para o início, com variedade e segurança.
  • Ajustar o ritmo da “Introdução Alimentar“ conforme o desenvolvimento e a aceitação.
  • Identificar sinais de fome e saciedade, ajudando os pais a não forçarem o bebê.
  • Observar qualquer reação adversa ou sinais precoces de alergia alimentar.

Personalizar é acolher a realidade de cada bebê e de cada família

Nem sempre o que está no livro ou na rede social se aplica à rotina da sua casa. 


Às vezes, o bebê se adapta rápido à introdução alimentar; outras, precisa de mais tempo. 


Algumas famílias têm horários rígidos, outras mais flexíveis. Há bebês que aceitam alimentos amassados com facilidade, enquanto outros se interessam mais pelos pedaços inteiros.


Nesse cenário, o
acompanhamento individual com o pediatra faz toda a diferença. Ele vai considerar:


  • O histórico de saúde do bebê, como prematuridade ou alergias prévias.
  • A curva de crescimento e o ganho de peso.
  • As preferências alimentares da família e os hábitos culturais.
  • A disponibilidade de quem cuida e o contexto social da casa.


Essa
escuta ativa, sem fórmulas prontas, é o que permite ajustar a orientação e apoiar os cuidadores com mais leveza e menos culpa.


Como o pediatra pode apoiar a introdução alimentar com segurança?

Durante as consultas, o pediatra está ao lado da família para esclarecer dúvidas, acompanhar a evolução e reforçar o que realmente importa. 


Muitas vezes, os pais se preocupam excessivamente com a quantidade que o bebê come, mas o foco principal deve ser a
qualidade da experiência.


O pediatra ajuda a construir uma relação positiva com a comida, evitando práticas como distrações com telas, comparações com outras crianças ou imposição de horários rígidos. 


O profissional também pode orientar sobre:


  • Sinais de prontidão, como sustentar bem o tronco e demonstrar interesse pela comida.
  • Oferecimento de água e utensílios adequados.
  • Segurança alimentar, evitando risco de engasgos.
  • Formas saudáveis de preparo e introdução de novos grupos alimentares.


Tudo isso é feito com sensibilidade, levando em conta que cada refeição é também um
momento de vínculo e aprendizado.


A introdução alimentar é uma fase muito especial, que pede atenção às particularidades do bebê e da família, assim como às necessidades gerais do desenvolvimento infantil saudável.


Quer conversar, tirar dúvidas e contar com especialistas? Entre em contato e agende uma consulta conosco!


Eludicar Centro Materno-Infantil

R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020

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Por Eludivila Especialização Pediátrica 23 de junho de 2025
Durante a Gravidez , o corpo passa por tantas transformações que, muitas vezes, o sono acaba sendo afetado. No começo, o cansaço pode ser intenso. Mais adiante, o desconforto físico, a ansiedade e até os sonhos mais vívidos podem atrapalhar as noites. Dormir bem nessa fase é mais do que um conforto: é parte do cuidado com a gestante e com o bebê que está crescendo. Por isso, vale a pena entender o que pode ajudar — e o que atrapalha — para garantir noites mais tranquilas. Confira dicas a seguir! Por que é tão difícil dormir bem na gestação? Cada trimestre traz desafios diferentes. No início da “Gravidez“ , é comum que o sono aumente durante o dia, mas também que o descanso à noite seja interrompido por náuseas ou vontade de urinar. Já no segundo trimestre, muitas mulheres relatam melhora temporária do sono. No terceiro, o peso da barriga, dores nas costas, refluxo e movimentações do bebê podem dificultar o adormecer e a permanência no sono. Além disso, fatores emocionais como ansiedade, preocupações com o parto e mudanças na rotina influenciam diretamente na qualidade do descanso. Por isso, o sono da gestante deve ser acolhido como uma prioridade. Estratégias simples que fazem diferença para dormir bem durante a gravidez Mesmo sem fórmulas mágicas, algumas mudanças na rotina podem melhorar bastante o sono na gestação. O importante é escutar o corpo, adaptar a rotina com carinho e conversar com o obstetra sempre que houver dúvidas. São algumas dicas de apoio: Crie um ritual noturno relaxante: tomar um banho morno, fazer uma leitura leve ou escutar músicas calmas pode preparar o corpo para dormir. Evite telas antes de dormir: a luz azul emitida por celulares e TVs pode atrapalhar a produção de melatonina, o hormônio do sono. Cuidado com a alimentação à noite: refeições muito pesadas, cafeína ou excesso de líquidos perto da hora de dormir podem causar desconforto ou aumentar as idas ao banheiro. Tente dormir sempre no mesmo horário: a regularidade ajuda o organismo a reconhecer o momento de descanso. Ajuste o ambiente: mantenha o quarto escuro, arejado e silencioso, com roupas de cama confortáveis e roupas leves. Posições e acessórios que ajudam a aliviar o desconforto Conforme a barriga cresce ao longo da gravidez, encontrar uma posição confortável para dormir pode se tornar um desafio. Uma das mais recomendadas é a posição de lado, preferencialmente sobre o lado esquerdo, pois facilita a circulação sanguínea e melhora a oxigenação para o bebê. Alguns truques simples podem ajudar na posição da hora de dormir: Use travesseiros extras: entre os joelhos, atrás das costas e sob a barriga para dar suporte e reduzir dores lombares. Invista em almofadas de amamentação ou travesseiros em formato de “U”: eles ajudam a manter o corpo bem apoiado durante a noite. Eleve levemente a cabeceira da cama: essa inclinação pode ajudar a reduzir o refluxo, que é comum no final da gestação. Vale lembrar que, mesmo com essas estratégias, é normal que o sono fique mais leve ou interrompido . O importante é buscar conforto e descanso de forma gentil, respeitando os limites do seu corpo. Quando buscar ajuda profissional? Alguns sinais indicam que é importante conversar com o obstetra ou outro profissional de saúde sobre o seu sono durante a gravidez. São exemplos: Insônia ou dificuldade para dormir frequentemente , o que prejudica o bem-estar ao longo do dia. Roncos altos ou pausas na respiração durante o sono. Dores persistentes que impedem o descanso. Sensações de ansiedade ou pensamentos repetitivos à noite. O acompanhamento adequado e o diálogo sincero com seu obstetra durante a gravidez são fatores que permitem identificar pontos de atenção e, em alguns casos, propor intervenções seguras para garantir que a gestante esteja dormindo o necessário para se cuidar — e cuidar do bebê que está a caminho. Gostaria de agendar uma consulta? Entre em contato conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 16 de junho de 2025
As Cólicas do Lactente costumam ser um dos primeiros grandes desafios enfrentados por muitas famílias. Apesar de serem comuns e passageiras, ver o bebê chorar com desconforto é sempre motivo de preocupação e pode gerar sentimentos de impotência. A boa notícia é que, na maioria dos casos, as cólicas não indicam nenhum problema de saúde mais sério. Com acolhimento, paciência e algumas estratégias simples, é possível atravessar esse período de forma mais tranquila — tanto para o bebê quanto para quem cuida. confira algumas dicas e cuidados a seguir! O que são as cólicas do lactente e por que elas acontecem? As “Cólicas do Lactente” geralmente surgem entre a segunda e a sexta semana de vida e tendem a desaparecer por volta do terceiro mês. São episódios de choro intenso e difícil de consolar, geralmente no final da tarde ou à noite, sem uma causa evidente como fome, fralda suja ou sono. Embora não exista uma causa única, acredita-se que as cólicas estejam relacionadas a uma combinação de fatores, como: Imaturidade do sistema digestivo , que ainda está se adaptando ao funcionamento fora do útero. Gases e dificuldade na eliminação , que provocam distensão abdominal e desconforto. Estímulos em excesso , já que o bebê ainda não consegue organizar bem suas sensações e emoções. Sensibilidade emocional , tanto do bebê quanto do ambiente ao redor, o que pode aumentar a irritabilidade. Como identificar cólicas no bebê? Nem todo choro é sinal de cólicas do lactente , e é importante que os pais aprendam a observar outros sinais do bebê. Quando o choro é constante, com o corpo enrijecido, punhos cerrados, pernas encolhidas e rosto avermelhado, é possível que o desconforto seja mesmo intestinal. Nesses casos, o bebê pode: Chorar de forma aguda e prolongada, geralmente no mesmo horário. Soltar gases com frequência. Arquejar o corpo ou esticar e dobrar as pernas repetidamente. Ter dificuldade para dormir mesmo após mamar. A avaliação do médico é importante para descartar outras causas e orientar a família sobre como lidar com a situação. Quais estratégias podem ajudar a aliviar as cólicas do lactente? O bebê precisa de acolhimento . O choro é sua única forma de expressão nessa fase, e ter um adulto disponível, calmo e presente já é, por si só, um alívio. Algumas estratégias podem ajudar a reduzir o desconforto, como: Segurar o bebê no colo, de preferência em posição vertical, com a barriguinha encostada no corpo do cuidador. Fazer movimentos suaves, como embalar ou caminhar com o bebê no colo. Oferecer o peito, mesmo que não seja por fome — o ato de sugar tem efeito calmante. Massagear suavemente a barriga em movimentos circulares, no sentido horário. Fazer o exercício de pedalar com as perninhas do bebê, dobrando e esticando levemente. Usar compressa morna (não quente!) na barriguinha, com pano ou bolsa térmica específica para bebês. Reduzir estímulos no ambiente: luzes fortes, ruídos excessivos ou agitação podem piorar o desconforto. Além disso, a calma do cuidador influencia diretamente no bebê. Respirar fundo, pedir ajuda e se revezar com outro adulto são atitudes que ajudam a garantir que o bebê receba acolhimento com presença real. Qual o papel do pediatra nesse contexto? É natural que os pais tenham dúvidas sobre o que está acontecendo e até se perguntem se estão errando em algo. A função do pediatra é justamente oferecer escuta, acolhimento e orientação com base em evidências , sem minimizar o que a família está vivendo. Para além disso, caso as cólicas estejam muito intensas, persistentes ou acompanhadas de outros sinais como recusa alimentar, vômitos frequentes, sangue nas fezes ou febre, também é fundamental buscar avaliação médica para investigar causas além das cólicas funcionais. Se você tem dúvidas sobre as cólicas do lactente ou quaisquer outros aspectos do cuidado com o bebê, não deixe de conversar com um pediatra! Nossa equipe está à disposição para escutar e orientar. Entre em contato para marcar uma consulta! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 13 de junho de 2025
O momento do nascimento é intenso, tanto para o bebê quanto para a família. Depois de meses esperando, o primeiro encontro entre pais e filho acontece com muitas emoções envolvidas — e é exatamente aí que o Contato Pele a Pele ganha um valor imenso. Colocar o bebê diretamente no colo da mãe ou do pai, ainda com o corpo nu e envolvido por um pano leve, é um gesto simples, mas profundamente significativo. É um cuidado que fala com o corpo, o afeto e a biologia. A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse primeiro contato! O que acontece no corpo do bebê durante o contato pele a pele? Para o recém-nascido , tudo é novidade: a luz, os sons, a temperatura, a gravidade. Depois de um período seguro e constante no útero, ele é lançado a um ambiente cheio de estímulos. Estar em contato direto com a pele da mãe ou do pai ajuda a suavizar essa transição, oferecendo um lugar de acolhimento que remete à segurança do ambiente intrauterino . Esse contato imediato traz benefícios reais para o bebê, como: Regula a temperatura corporal, ajudando a manter o corpo aquecido naturalmente. Estabiliza os batimentos cardíacos e a respiração, promovendo adaptação mais tranquila fora do útero. Reduz o choro, já que o bebê se sente seguro ao reconhecer o cheiro, a voz e o calor dos pais. Estimula o aleitamento materno, pois favorece o reflexo de sucção e a produção de ocitocina, hormônio ligado à amamentação. Contribui para a imunidade, ao permitir o contato com a microbiota da pele da mãe, fortalecendo as defesas naturais. O impacto do contato pele a pele após o nascimento na construção do vínculo Mais do que uma ação fisiológica, o “Contato Pele a Pele“ após o nascimento é um gesto de vínculo. Ele marca o início da relação de confiança entre o bebê e os cuidadores. A criança aprende, desde os primeiros minutos de vida, que está protegida, amada e acompanhada. Para a mãe, esse momento também é especial. O contato direto libera ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove relaxamento, conexão afetiva e até ajuda na contração do útero no pós-parto . Além disso, esse contato pode reduzir o risco de depressão pós-parto ao reforçar esse elo afetivo. Vale lembrar que isso não é algo a ser forçado ou imposto . Se a mãe, por algum motivo, recusar tal contato, é preciso ter uma abordagem delicada, acolhedora e respeitosa, valorizando e cuidando do emocional da mulher. O pai, quando também participa do contato pele a pele, fortalece seu papel no cuidado desde o início. Isso é especialmente importante em situações em que a mãe não pode ter esse momento logo após o parto, como em cesáreas com complicações ou internações breves do bebê. A presença e o toque do pai também acolhem, aquecem e acalmam. Quando e como fazer o contato pele a pele? A recomendação é que o contato pele a pele aconteça o mais precocemente possível, idealmente nos primeiros minutos após o nascimento , e que seja mantido por pelo menos uma hora, sempre que as condições clínicas da mãe e do bebê permitirem. Não é preciso nada sofisticado: O bebê é colocado nu, com touca e fralda, diretamente sobre o peito nu da mãe ou do pai. Ambos são cobertos por um pano leve ou manta, garantindo conforto térmico. O ambiente deve ser calmo, sem pressa e com apoio da equipe de saúde. Esse momento também não precisa ser único. O contato pele a pele pode — e deve — continuar nos dias e semanas seguintes, sempre que possível, especialmente durante o aleitamento, no colo e nas sonecas no peito dos pais. Agora você conhece os benefícios e como funciona o contato pele a pele após o nascimento! Se você tem qualquer dúvida sobre gravidez, obstetrícia ou puericultura, não deixe de agendar uma consulta. Estamos aqui para apoiar a saúde de mãe e bebê! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243

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