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Dicas para Dormir Melhor Durante a Gravidez
23 de junho de 2025
Dicas para Dormir Melhor Durante a Gravidez

Durante a Gravidez, o corpo passa por tantas transformações que, muitas vezes, o sono acaba sendo afetado. 


No começo, o cansaço pode ser intenso. Mais adiante, o desconforto físico, a ansiedade e até os sonhos mais vívidos podem atrapalhar as noites.


Dormir bem nessa fase é mais do que um conforto: é parte do cuidado com a gestante e com o bebê que está crescendo. 


Por isso, vale a pena entender o que pode ajudar — e o que atrapalha — para garantir noites mais tranquilas. Confira dicas a seguir!


Por que é tão difícil dormir bem na gestação?

Cada trimestre traz desafios diferentes. No início da “Gravidez“, é comum que o sono aumente durante o dia, mas também que o descanso à noite seja interrompido por náuseas ou vontade de urinar. 


Já no segundo trimestre, muitas mulheres relatam melhora temporária do sono. No terceiro, o peso da barriga, dores nas costas, refluxo e movimentações do bebê podem dificultar o adormecer e a permanência no sono.


Além disso, fatores emocionais como ansiedade, preocupações com o parto e mudanças na rotina influenciam diretamente na qualidade do descanso. 


Por isso, o
sono da gestante deve ser acolhido como uma prioridade.


Estratégias simples que fazem diferença para dormir bem durante a gravidez 

Mesmo sem fórmulas mágicas, algumas mudanças na rotina podem melhorar bastante o sono na gestação. 


O importante é escutar o corpo, adaptar a rotina com carinho e conversar com o
obstetra sempre que houver dúvidas.


São algumas dicas de apoio:

 

  • Crie um ritual noturno relaxante: tomar um banho morno, fazer uma leitura leve ou escutar músicas calmas pode preparar o corpo para dormir.
  • Evite telas antes de dormir: a luz azul emitida por celulares e TVs pode atrapalhar a produção de melatonina, o hormônio do sono.
  • Cuidado com a alimentação à noite: refeições muito pesadas, cafeína ou excesso de líquidos perto da hora de dormir podem causar desconforto ou aumentar as idas ao banheiro.
  • Tente dormir sempre no mesmo horário: a regularidade ajuda o organismo a reconhecer o momento de descanso.
  • Ajuste o ambiente: mantenha o quarto escuro, arejado e silencioso, com roupas de cama confortáveis e roupas leves.

Posições e acessórios que ajudam a aliviar o desconforto

Conforme a barriga cresce ao longo da gravidez, encontrar uma posição confortável para dormir pode se tornar um desafio. 


Uma das mais recomendadas é a posição de lado, preferencialmente sobre o lado esquerdo, pois facilita a circulação sanguínea e melhora a oxigenação para o bebê.


Alguns truques simples podem ajudar na posição da hora de dormir:


  • Use travesseiros extras:
    entre os joelhos, atrás das costas e sob a barriga para dar suporte e reduzir dores lombares.
  • Invista em almofadas de amamentação ou travesseiros em formato de “U”: eles ajudam a manter o corpo bem apoiado durante a noite.
  • Eleve levemente a cabeceira da cama: essa inclinação pode ajudar a reduzir o refluxo, que é comum no final da gestação.


Vale lembrar que, mesmo com essas estratégias,
é normal que o sono fique mais leve ou interrompido


O importante é buscar conforto e descanso de forma gentil, respeitando os limites do seu corpo.


Quando buscar ajuda profissional?

Alguns sinais indicam que é importante conversar com o obstetra ou outro profissional de saúde sobre o seu sono durante a gravidez. São exemplos:


  • Insônia ou dificuldade para dormir frequentemente
    , o que prejudica o bem-estar ao longo do dia.
  • Roncos altos ou pausas na respiração durante o sono.
  • Dores persistentes que impedem o descanso.
  • Sensações de ansiedade ou pensamentos repetitivos à noite.


O acompanhamento adequado e o diálogo sincero com seu obstetra durante a gravidez são fatores que permitem identificar pontos de atenção e, em alguns casos, propor intervenções seguras para garantir que a gestante esteja dormindo o necessário para se cuidar — e cuidar do bebê que está a caminho.


Gostaria de agendar uma consulta? Entre em contato conosco!


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Por Eludivila Especialização Pediátrica 20 de junho de 2025
A Introdução Alimentar é uma fase muito esperada pelas famílias. Ver o bebê experimentar novos sabores, texturas e cores é encantador, mas também vem acompanhado de muitas dúvidas. Afinal, o que oferecer? Em que quantidade? Pode temperar? E se ele recusar? É natural se sentir inseguro nesse momento. Cada bebê é único, e o que funciona para um pode não servir para outro. Por isso, o acompanhamento personalizado feito pelo pediatra é essencial para guiar essa transição de forma tranquila, respeitosa e ajustada à realidade de cada família. A seguir, entenda como funciona o acompanhamento pediátrico para introdução alimentar! Por que o início da alimentação complementar merece tanta atenção? A partir dos 6 meses de vida, o leite materno ou fórmula começa a não suprir sozinho todas as necessidades nutricionais do bebê . É nesse momento que os alimentos sólidos entram em cena, complementando o que já vinha sendo oferecido. Mas mais do que nutrir, essa fase é uma oportunidade preciosa de estimular o desenvolvimento global da criança . Comer envolve coordenação motora, percepção sensorial, socialização e aprendizado. O bebê observa, toca, cheira, experimenta, se comunica e cria vínculos com o alimento e com quem o oferece. Cada colherada é, na verdade, uma construção de experiências. Para que essa experiência seja positiva, porém, ela precisa respeitar alguns princípios que o pediatra pode ajudar a consolidar, como: Avaliar se o bebê realmente está pronto do ponto de vista motor e neurológico. Orientar os alimentos mais adequados para o início, com variedade e segurança. Ajustar o ritmo da “ Introdução Alimentar“ conforme o desenvolvimento e a aceitação. Identificar sinais de fome e saciedade, ajudando os pais a não forçarem o bebê. Observar qualquer reação adversa ou sinais precoces de alergia alimentar. Personalizar é acolher a realidade de cada bebê e de cada família Nem sempre o que está no livro ou na rede social se aplica à rotina da sua casa. Às vezes, o bebê se adapta rápido à introdução alimentar; outras, precisa de mais tempo. Algumas famílias têm horários rígidos, outras mais flexíveis. Há bebês que aceitam alimentos amassados com facilidade, enquanto outros se interessam mais pelos pedaços inteiros. Nesse cenário, o acompanhamento individual com o pediatra faz toda a diferença. Ele vai considerar: O histórico de saúde do bebê, como prematuridade ou alergias prévias. A curva de crescimento e o ganho de peso. As preferências alimentares da família e os hábitos culturais. A disponibilidade de quem cuida e o contexto social da casa. Essa escuta ativa , sem fórmulas prontas, é o que permite ajustar a orientação e apoiar os cuidadores com mais leveza e menos culpa. Como o pediatra pode apoiar a introdução alimentar com segurança? Durante as consultas, o pediatra está ao lado da família para esclarecer dúvidas, acompanhar a evolução e reforçar o que realmente importa. Muitas vezes, os pais se preocupam excessivamente com a quantidade que o bebê come, mas o foco principal deve ser a qualidade da experiência . O pediatra ajuda a construir uma relação positiva com a comida, evitando práticas como distrações com telas, comparações com outras crianças ou imposição de horários rígidos. O profissional também pode orientar sobre: Sinais de prontidão, como sustentar bem o tronco e demonstrar interesse pela comida. Oferecimento de água e utensílios adequados. Segurança alimentar, evitando risco de engasgos. Formas saudáveis de preparo e introdução de novos grupos alimentares. Tudo isso é feito com sensibilidade, levando em conta que cada refeição é também um momento de vínculo e aprendizado . A introdução alimentar é uma fase muito especial, que pede atenção às particularidades do bebê e da família, assim como às necessidades gerais do desenvolvimento infantil saudável. Quer conversar, tirar dúvidas e contar com especialistas? Entre em contato e agende uma consulta conosco! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 16 de junho de 2025
As Cólicas do Lactente costumam ser um dos primeiros grandes desafios enfrentados por muitas famílias. Apesar de serem comuns e passageiras, ver o bebê chorar com desconforto é sempre motivo de preocupação e pode gerar sentimentos de impotência. A boa notícia é que, na maioria dos casos, as cólicas não indicam nenhum problema de saúde mais sério. Com acolhimento, paciência e algumas estratégias simples, é possível atravessar esse período de forma mais tranquila — tanto para o bebê quanto para quem cuida. confira algumas dicas e cuidados a seguir! O que são as cólicas do lactente e por que elas acontecem? As “Cólicas do Lactente” geralmente surgem entre a segunda e a sexta semana de vida e tendem a desaparecer por volta do terceiro mês. São episódios de choro intenso e difícil de consolar, geralmente no final da tarde ou à noite, sem uma causa evidente como fome, fralda suja ou sono. Embora não exista uma causa única, acredita-se que as cólicas estejam relacionadas a uma combinação de fatores, como: Imaturidade do sistema digestivo , que ainda está se adaptando ao funcionamento fora do útero. Gases e dificuldade na eliminação , que provocam distensão abdominal e desconforto. Estímulos em excesso , já que o bebê ainda não consegue organizar bem suas sensações e emoções. Sensibilidade emocional , tanto do bebê quanto do ambiente ao redor, o que pode aumentar a irritabilidade. Como identificar cólicas no bebê? Nem todo choro é sinal de cólicas do lactente , e é importante que os pais aprendam a observar outros sinais do bebê. Quando o choro é constante, com o corpo enrijecido, punhos cerrados, pernas encolhidas e rosto avermelhado, é possível que o desconforto seja mesmo intestinal. Nesses casos, o bebê pode: Chorar de forma aguda e prolongada, geralmente no mesmo horário. Soltar gases com frequência. Arquejar o corpo ou esticar e dobrar as pernas repetidamente. Ter dificuldade para dormir mesmo após mamar. A avaliação do médico é importante para descartar outras causas e orientar a família sobre como lidar com a situação. Quais estratégias podem ajudar a aliviar as cólicas do lactente? O bebê precisa de acolhimento . O choro é sua única forma de expressão nessa fase, e ter um adulto disponível, calmo e presente já é, por si só, um alívio. Algumas estratégias podem ajudar a reduzir o desconforto, como: Segurar o bebê no colo, de preferência em posição vertical, com a barriguinha encostada no corpo do cuidador. Fazer movimentos suaves, como embalar ou caminhar com o bebê no colo. Oferecer o peito, mesmo que não seja por fome — o ato de sugar tem efeito calmante. Massagear suavemente a barriga em movimentos circulares, no sentido horário. Fazer o exercício de pedalar com as perninhas do bebê, dobrando e esticando levemente. Usar compressa morna (não quente!) na barriguinha, com pano ou bolsa térmica específica para bebês. Reduzir estímulos no ambiente: luzes fortes, ruídos excessivos ou agitação podem piorar o desconforto. Além disso, a calma do cuidador influencia diretamente no bebê. Respirar fundo, pedir ajuda e se revezar com outro adulto são atitudes que ajudam a garantir que o bebê receba acolhimento com presença real. Qual o papel do pediatra nesse contexto? É natural que os pais tenham dúvidas sobre o que está acontecendo e até se perguntem se estão errando em algo. A função do pediatra é justamente oferecer escuta, acolhimento e orientação com base em evidências , sem minimizar o que a família está vivendo. Para além disso, caso as cólicas estejam muito intensas, persistentes ou acompanhadas de outros sinais como recusa alimentar, vômitos frequentes, sangue nas fezes ou febre, também é fundamental buscar avaliação médica para investigar causas além das cólicas funcionais. Se você tem dúvidas sobre as cólicas do lactente ou quaisquer outros aspectos do cuidado com o bebê, não deixe de conversar com um pediatra! Nossa equipe está à disposição para escutar e orientar. Entre em contato para marcar uma consulta! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243
Por Eludivila Especialização Pediátrica 13 de junho de 2025
O momento do nascimento é intenso, tanto para o bebê quanto para a família. Depois de meses esperando, o primeiro encontro entre pais e filho acontece com muitas emoções envolvidas — e é exatamente aí que o Contato Pele a Pele ganha um valor imenso. Colocar o bebê diretamente no colo da mãe ou do pai, ainda com o corpo nu e envolvido por um pano leve, é um gesto simples, mas profundamente significativo. É um cuidado que fala com o corpo, o afeto e a biologia. A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse primeiro contato! O que acontece no corpo do bebê durante o contato pele a pele? Para o recém-nascido , tudo é novidade: a luz, os sons, a temperatura, a gravidade. Depois de um período seguro e constante no útero, ele é lançado a um ambiente cheio de estímulos. Estar em contato direto com a pele da mãe ou do pai ajuda a suavizar essa transição, oferecendo um lugar de acolhimento que remete à segurança do ambiente intrauterino . Esse contato imediato traz benefícios reais para o bebê, como: Regula a temperatura corporal, ajudando a manter o corpo aquecido naturalmente. Estabiliza os batimentos cardíacos e a respiração, promovendo adaptação mais tranquila fora do útero. Reduz o choro, já que o bebê se sente seguro ao reconhecer o cheiro, a voz e o calor dos pais. Estimula o aleitamento materno, pois favorece o reflexo de sucção e a produção de ocitocina, hormônio ligado à amamentação. Contribui para a imunidade, ao permitir o contato com a microbiota da pele da mãe, fortalecendo as defesas naturais. O impacto do contato pele a pele após o nascimento na construção do vínculo Mais do que uma ação fisiológica, o “Contato Pele a Pele“ após o nascimento é um gesto de vínculo. Ele marca o início da relação de confiança entre o bebê e os cuidadores. A criança aprende, desde os primeiros minutos de vida, que está protegida, amada e acompanhada. Para a mãe, esse momento também é especial. O contato direto libera ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove relaxamento, conexão afetiva e até ajuda na contração do útero no pós-parto . Além disso, esse contato pode reduzir o risco de depressão pós-parto ao reforçar esse elo afetivo. Vale lembrar que isso não é algo a ser forçado ou imposto . Se a mãe, por algum motivo, recusar tal contato, é preciso ter uma abordagem delicada, acolhedora e respeitosa, valorizando e cuidando do emocional da mulher. O pai, quando também participa do contato pele a pele, fortalece seu papel no cuidado desde o início. Isso é especialmente importante em situações em que a mãe não pode ter esse momento logo após o parto, como em cesáreas com complicações ou internações breves do bebê. A presença e o toque do pai também acolhem, aquecem e acalmam. Quando e como fazer o contato pele a pele? A recomendação é que o contato pele a pele aconteça o mais precocemente possível, idealmente nos primeiros minutos após o nascimento , e que seja mantido por pelo menos uma hora, sempre que as condições clínicas da mãe e do bebê permitirem. Não é preciso nada sofisticado: O bebê é colocado nu, com touca e fralda, diretamente sobre o peito nu da mãe ou do pai. Ambos são cobertos por um pano leve ou manta, garantindo conforto térmico. O ambiente deve ser calmo, sem pressa e com apoio da equipe de saúde. Esse momento também não precisa ser único. O contato pele a pele pode — e deve — continuar nos dias e semanas seguintes, sempre que possível, especialmente durante o aleitamento, no colo e nas sonecas no peito dos pais. Agora você conhece os benefícios e como funciona o contato pele a pele após o nascimento! Se você tem qualquer dúvida sobre gravidez, obstetrícia ou puericultura, não deixe de agendar uma consulta. Estamos aqui para apoiar a saúde de mãe e bebê! Eludicar Centro Materno-Infantil R. Prof. Carlos Réis, 138 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-020 Telefones: (11)94059-5698 (11) 3294-1820 Responsável técnico: Dr. Isabela M. Forni CRM: 163243

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