Blog >
O momento em que as crianças abandonam as fraldas costuma ser uma etapa significativa do desenvolvimento infantil. E é extremamente importante se atentar aos sinais de desfralde, já que esse é um acontecimento muito pessoal.
É isso mesmo: esse período marca um grande passo da independência dos pequenos, mas, assim como diversos outros marcos importantes na vida de uma criança, não tem uma regra e ocorre de maneira natural, quando tem que ser.
Para você se aprofundar neste tema tão pertinente ao universo infantil, preparamos um artigo especial no qual explicamos quais são os principais sinais de desfralde e destacamos outros detalhes relacionados a esse assunto.
O desfralde nada mais é do que o processo em que a criança deixa de utilizar as fraldas para fazer suas necessidades fisiológicas. Ele engloba desde o momento em que a criança começa a apresentar sinais de que está pronta para essa transição até o limite final, quando ela deixa de usar a fralda definitivamente.
Esse é um grande sinal do desenvolvimento infantil. O processo todo pode ser um período de insegurança – não apenas para os pequenos, mas também para os pais e/ou cuidadores que fazem parte de seu dia a dia.
Um ponto fundamental sobre o desfralde: é necessário respeitar o tempo da criança, por ser um processo individual. Não é necessário ter pressa. A indicação é estar sempre focado nos sinais de desfralde e respeito ao tempo da criança, já que essa postura vai facilitar o caminho da autonomia e abrir portas para um desfralde respeitoso.
Essa é, indiscutivelmente, uma das principais perguntas quando o assunto é o abandono das fraldas. Abaixo, vamos citar algumas informações apontadas por estudos, mas vale sempre destacar: cada criança é única. Não existem regras.
Segundo estudos mais recentes, a idade média de desfralde é a de 3 anos. As meninas, normalmente, iniciam esse processo antes dos meninos. Essa faixa etária pode ser antes principalmente se a família seguiu desde bebê práticas de higiene natural e/ou uso de fraldas de pano (maior percepção de ter feito xixi pelo fato de a fralda ficar molhada).
As crianças primeiro aprendem a controlar o cocô, depois o xixi.
Leia também no blog do Eludicar:
Vamos falar sobre os sinais de desfralde e o início do processo daqui a pouco, mas, antes, vale trazer algumas dicas do que os pais e os cuidadores podem fazer antes de começar. São recomendações que certamente vão ajudar.
Além disso, é indicado servir de exemplo para a criança, chamando-a para ir junto ao banheiro, a fim de que ela entenda esse ritual; sentar no vaso sanitário para que ela veja; dar descarga com ela por perto e até dar “tchau” para o cocô.
Há, ainda, outro ponto que merece destaque: as partes íntimas devem ser tratadas como as outras partes do corpo. É importante que a criança saiba quais são os nomes exatos, para que elas servem e como devem ser cuidadas.
O xixi e o cocô, por sua vez, devem ser entendidos como algo natural do corpo. Nesse contexto, é crucial falar palavras negativas sobre esse tipo de eliminação, por exemplo “eca! Que fedido!” “Hiii, fez cocô”, etc. É indicado tratar com naturalidade, e não como algo negativo ou ruim/feio.
Normalmente, as crianças começam a indicar alguns sinais de que está pronta para iniciar o processo de abandono da fralda. Atentar-se a eles faz toda a diferença para oferecer o apoio que o pequeno precisa nesse período.
São sinais de desfralde:
Veja um vídeo do Eludicar sobre os sinais de desfralde:
Agora, como iniciar esse processo? O penico costuma ser bastante usado. Ele, de fato, apresenta algumas vantagens, como o fácil acesso da criança e o apoio dos pés. Além disso, por ser proporcional a ele, é ótimo para o treinamento.
Por outro lado, existem algumas desvantagens. Uma delas é o fato de que, de qualquer maneira, será necessário transferir a criança para o vaso sanitário posteriormente. Para os pais e os cuidadores, também haverá a necessidade de limpar o penico sempre.
O redutor de assento é outra opção. Ele se distingue por ser instalado direto no vaso sanitário e dentro do banheiro. Apesar disso, falta apoio para os pés, gerando insegurança nos pais e na criança.
Adicionar um apoio, seja com um redutor de assunto que já venha com um apoio acoplado, seja com o uso de um banquinho, pode ajudar.
Não existe uma opção melhor ou pior. Escolha de acordo com as possibilidades da sua casa e também considere ter mais de uma possibilidade, caso seja viável.
Outras recomendações:
Também é necessário se atentar a detalhes. Primeiro, a criança aprende a segurar e, apenas depois, consegue controlar a eliminação de xixi e cocô. E, caso o cocô esteja duro ou ressecado, e a criança precise fazer força, procure seu pediatra.
Ter uma atitude positiva é fundamental durante todo o processo! E isso é válido também para quando ocorrerem escapes, que são naturais. Punir ou fazer com que a criança se sinta mal, só vai atrapalhar e gerar insegurança.
Você pode chamar a criança para limpar junto com você – isso certamente será um aprendizado. Se houver muitos escapes, talvez não seja a hora ainda. É possível recuar e tentar novamente quando for o momento apropriado.
Por fim, a última é uma das mais básicas recomendações deste texto: é fundamental manter o acompanhamento regular com o pediatra e tirar todas as suas dúvidas durante todo o processo.
Enquanto o seu filho ou filha não finaliza o processo de desfralde, vale a pena se informar sobre outro tema: as pomadas de assadura. Sabia que nem sempre elas são seguras.
O Eludicar preparou um e-book gratuito em que você vai se informar sobre:
Acesse agora e baixe gratuitamente! Clique aqui.
Assine a nossa newsletter e receba no seu e-mail o
acesso a conteúdos exclusivos para complementar
a formação da família e da criança.