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A gestação é um momento marcado por muitas transformações no corpo feminino. Nesse período, ocorrem alterações anatômicas significativas, que são necessárias para o desenvolvimento saudável do feto, mas podem gerar desconforto para a futura mamãe. Diante disso, a fisioterapia pélvica se destaca como uma aliada.
Neste texto, vamos falar sobre as mudanças que ocorrem na região pélvica em meio à gravidez, bem como a importância da fisioterapia para deixar a pessoa gestante mais confortável, entre outros detalhes relacionados. Aproveite a leitura.
As mudanças durante a gestação
Ao longo da gestação, ocorrem transformações anatômicas significativas na região pélvica, uma adaptação essencial para acomodar o crescimento do feto e para preparar o corpo da mulher para o processo do parto.
Esse processo pode causar um desconforto pélvico, que está associado, principalmente, ao aumento do útero. À medida que ele se expande, as estruturas de sustentação, incluindo os ligamentos redondos que conectam o útero aos grandes lábios, precisam se ajustar a essas mudanças.
Nos primeiros meses, os ligamentos podem estirar em razão do crescimento uterino e causar dor, principalmente na parte inferior do abdômen até a virilha. Com o passar do tempo, outras alterações também ocorrem.
Um exemplo são as articulações do quadril, que ficam mais flexíveis para facilitar a passagem do bebê, especialmente em partos vaginais. Todas essas mudanças geram muito desconforto e a fisioterapia pélvica é recomendada para aliviá-lo.
O que é a fisioterapia pélvica?
A fisioterapia pélvica é uma especialidade que previne e reabilita queixas pélvicas. E, no contexto de preparação para o parto, promove consciência corporal global e do assoalho pélvico, preparando o corpo e a musculatura para uma experiência melhor no parto — independentemente do tipo de parto escolhido pela pessoa gestante.
Além de amenizar o desconforto e a dor, a fisioterapia também ajuda a evitar a incontinência urinária e fecal, a perda de gases pela vagina e várias outras disfunções que estejam ligadas à musculatura da região pélvica.
Todas as gestantes podem fazer a fisioterapia pélvica e iniciá-la em qualquer momento, desde que sejam liberadas pelo obstetra que faz o acompanhamento durante o pré-natal.
Principais benefícios
Como já mencionamos neste texto, um dos principais benefícios da fisioterapia pélvica é o alívio das dores lombares e pélvicas, por exemplo. De maneira geral, podemos dizer que também são vantagens:
- Auxilia a gestante a ter uma gravidez mais confortável;
- Pode ajudar a diminuir o tempo do trabalho de parto normal;
- Favorece o melhor ajuste entre pelve materna e bebê;
- Diminui o risco de lesão perineal;
- Melhora a postura e a percepção corporal;
- Beneficia a circulação sanguínea;
- Reduz o inchaço;
- Traz relaxamento para a pessoa gestante.
Como é feita a fisioterapia pélvica?
O primeiro passo é uma avaliação da gestante, em que são identificadas suas necessidades com relação à fisioterapia pélvica. É uma assistência individualizada e os exercícios podem variar de acordo com o período da gestação e o perfil da pessoa.
Por exemplo: se a queixa principal for dor na lombar, os exercícios podem ser mais focados em evitar esse desconforto. Com o passar dos meses, outras técnicas podem ser utilizadas para ajudar a gestante a ficar mais confortável.
Se a escolha for parto “vaginal”, os exercícios podem auxiliar no encaixe do bebê na pelve materna e nos ajustes do corpo da mãe com relação ao movimento e passagem do bebê no trabalho de parto. Os exercícios são de consciência corporal e perineal, fortalecimento, sinergismo, correção de postura, relaxamento, respiração e mobilidade.
Normalmente uma sessão de fisioterapia pélvica por semana é suficiente.
Veja este vídeo para entender melhor:
Leia também: plano de parto
Antes de continuar se informando sobre a fisioterapia pélvica, que tal acessar um outro artigo que certamente vai fazer toda a diferença no seu processo de gestação?
O plano de parto é um documento muito importante, que deve passar por todas as etapas, desde o pré-parto até os primeiros cuidados com o recém-nascido. Para você entender melhor como ele funciona, preparamos um artigo completo a respeito.
Acesse agora: Plano de parto: o que é e como fazer? Dicas e orientações
Fisioterapia pélvica no pós-parto
Uma dúvida comum está relacionada à continuidade da fisioterapia pélvica após o parto. Ela pode ajudar a prevenir ou tratar determinadas sequelas do parto, como a formação de aderências cicatriciais, por exemplo.
Além disso, o tratamento prepara a musculatura perineal para o retorno da função sexual sem dor e melhora a flacidez do períneo, fortalece a musculatura abdominal e previne ou trata as incontinências urinária e fecal.
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Conteúdo revisado por Laura Noronha Silva, fisioterapeuta obstétrica da equipe Eludicar.

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